segunda-feira, 12 de julho de 2004

MUITO IMPORTANTE FICA A SEGUNDO PLANO NAS ENTRELINHAS MAS É TANTO OU MAIS DO QUE ESTÁ ACIMA


VENTO DO LESTE - Godard - Glauber - Dziga Vertov

o mais bacana é a crítica do filme à própria crítica do filme (autocrítica
com sua crítica), criando uma militância artística no qual a militância e a
arte entra em um casamento de impasse, pois não se ignora de qual classe
social milita o artista. há uma ótima discordãncia entre a instância
narradora e o diretor (por meio de sua voz) logo no início do filme e esse
conflito é mantido ao longo do restante

há momentos impagáveis (uma cena na qual, para se decretar a morte da arte
burguesa, mostra-se uma leitora de Proust, livro na mão, sendo
simbólicamente morta)


mas há um vácuo sobre o que ainda pretendo escrever: o filme questiona a
representação burguesa, questiona seus próprios procedimentos, mas omite
dois aspectos que, a rigor, estão diretamente ligados ao sistema econômico:
para quem se faz o filme, para quem se exibe? Ou seja: quem financia, como
foi financiado, para quem exibirá e onde exibirá? deixou assim de se
enquadrar dentro do sistema burguês de produção e irradiação.

...........

Mulheres estão se vingando do homem branco, ficando com negros e com mulheres.
Mas não é só na vagina que tem cheiro de vagina. O meu suvaco, p.ex., o tem.

...........

Conversa com Lucas Jerzy na Infancinéfilos

o inconsciente soh existe a partir do recalque e seu
retorno, e enquanto estrutura de linguagem na relacao
com um objeto perdido. existe isso coletivamente?

edp: Cada um na sua, mas no fim das contas há um mesmo sentimento de perda do objeto
que todos têem.


claro que ha algo de recalcado e de perdido no
coletivo. eh a psicologia das massas. mas eh melhor
chamarmos precisamente de linguagem, cultura,
civilizacao, isso sim. e deixemos o inconsciente para
os neuroticos, individual e privativamente.

edp: o ser humano enquanto parte de uma coletividade é passível de perdas,
pois nem tudo que ele sinta e queira poderá ser suprido. Por isso é preciso,
de alguma outra maneira, realizar o que ficou impossibilitado. o ser chega
numa sociedade e tem que aprender seus códigos. Se não aprende de acordo com
a maioria ou como se deveria ...


Que sua recusa pode ser a
> recusa aos instintos inerentes ao humano;

o homem eh o unico animal em cujo os instintos sao
exiguos, inexistentes e em geral inoperante. tudo o
que o organismo dessa especie faz, ele tem de aprender
vicariamente.
edp: diferente dos animais, que são 'puro' instinto? o ser humano é 'só'
racional? não reage ao ambiente (também)organicamente???


instinto, darwinianamente definido o homem nao tem
nao. no lugar dele temos lobo frontal, polegar
oponente, postura ereta e membros livres, linguagem,
cultura, etc.

edp: realmente esse homem é novo pra mim. Parecido com qqr andróide dos
filmes de ficçao.


no lugar dele, em uma palavra, temos a pulsao. o
instinto eh a relacao inata dos membros da especie com
o seu meio. o homem nao tem meio especifico, nem
relacao com ele.

edp: o meio do homem é o planeta(por enquanto). Um animal pode ser deslocado
de ambiente e se adaptar. Um homem pode ser deslocado de 'seu local de
costume' e não se adaptar...

isso estrita, clara e darwinianamente
definido. e so far, darwin foi o unico que nos deu uma
definicao precisa e nao-mentalista de instinto.

edp: que instinto???? aquele dos animais?


pulsao eh a relacao do sujeito com seu outro enquanto
objeto, e do outro com o sujeito enquanto objeto. uma
relacao de dois, pela linguagem.

edp: porque o ser humano se sente dono de algo. Ele precisa disso. E os
animais (irracionais) também tem 'necessidade' de possuir algo.


freud estava certissimo. somos desamparados - nao
temos sequer o amparo automatamente garantido do
instinto.

> A humanidade deve (re)conhecer seus instintos, seus
> princípios amorais, para conhecer e entender um
> pouco mais do mundo e do ser ao seu lado. Ao
> contrário, recusamos a voz do instinto, pois esse
> Deus, essa voz interior é Imperfeita. Difere do que
> nos ensinaram no catecismo...

quer dizer que quem eh criado em familia ateia nao tem
recalque nao?

edp: Deus aqui foi só uma metáfora para o Deus que, nos ensinam na igreja, é
Supremo e está dentro de cada um. Quem é criado em familia atéia também tem
que obedecer o que os pais mandam e, portanto, são reprimidos.

> Só existe o aqui e o agora.

soh pq o aqui-agora eh antes voltando no depois.
retorninho do recalcadinho.

edp: sendo assim não existimos. Somos uma ilusão e alimentamos isso, mas não
existe.


mas eu nao sofro mais disso. eu agora sei. no
gaio-saber, que eh saber de nada, que nem bolinho de
chuva.

edp: é um bom começo.


Se não vasculharmos
> nosso interior, como se entenderá o Ser acima do céu
> azul?

interior? meu caro, isso nao existe.

edp: interior enquanto algo que se é desde que se está sendo gerado. O eu
individual, antes de me educarem e irem me moldando até eu poder fazer
minhas escolhas...


o inconsciente eh uma superficie. a libido eh o unico
orgao nao-fisiologico e que se extende para alem e
para fora do corpo, etc.

edp: isso é algo místico? o q vem de fora que passa por dentro e está dentro
e fora, ao mesmo tempo? a existencia em si? o que o nosso corpo é só um
momento de junção material e energia concentrada?

nao ha nada dentro da pele que nao esteja fora, salvo
as viceras.

edp: e onde fica o raciocínio nisso? à parte ou só uma consequencia disso?
quem vem antes?


eu nao pretendo fazer auto-necropsia, e nao recomendo.
basta ver como falo, e como o falo em mim, pra saber
um pouquinho do que se nao-eh.

ou, como disse Paul Valery: "O mais profundo eh a
pele..."


O> MITOS DE HOLLYWOOD
>
> Como a teoria do inconsciente coletivo de C. G. Jung
> aprimorou a psicologia hollywoodiana.

esse eh o erro, ser uma teoria. o o nazi ainda insiste
em que nao eh uma teoria, mas fatos.

fatos eh a psicanalise. nas palavras do proprio freud,
nunca uma teoria, senao uma teoria da clinica - como
nao existe teoria cirurgica, mas uma teoria de como se
maneja o bisturi AO MANEJA-LO!

tsc
tsc
tsc

jung nunca notou que o que eh sexual nao eh o corpo,
mas a linguagem que o estupra cotidianamente. eh a
lingua e a linguagem que sao sexo - a pica, o pau, o
caralho, a buceta, nunca o sao.


>
> O crítico de cinema da The New Yorker, Anthony Lane,
> cita coincidências impressionantes entre o filme
> Nova York Sitiada, dirigido por Edward Zwick, em
> 1998, com Bruce Willis e Denzel Washington, e a
> tragédia de 11 de setembro passado, em Nova York.

tb ha coincidencias entre o delirio de Schreber e a
ascencao nazi na alemanha.

freud nem a psicanalise nunca negaram que algo na
cultura se precipita como verdadeiros atos-falhos
coletivos - retorno do recalcado em massa

tanto que ele dedica um livro inteirinho a isso:
Psicologia das Massas e Analise do Eu

tanto que lacan dedica seu mais brilhante seminario a
isso: o 17, O Avesso Da Psicanalise.

dai a dizer que ha um inconsciente coletivo tah foda!
a rigor, soh existe inconsciente dentro do setting
analitico. eu nunca recebi uma populacao cultural
inteira no divan, nem conheco ninguem que o tenha
feito, e alias, nem jung. o inconsciente eh uma
CRIACAO do analista para permitir que a analise
aconteca: uma criacao a partir de onde emerge a
transferencia de um lado e a abstinencia de outro.

freud nunca descobriu o inconsciente - ele
declaradamente inventou: eh um CONCEITO! ninguem nunca
viu. e diz ele: que nem o conceito de energia em
eisenberg. vc jah viu energia, meu caro? nem eu. mas
se eu meter dedo na tomada da choque - logo, INVENTO
que tinha algo ali em potencia de fazer trabalho.

mas o nazi suico acha que descobriu alguma coisa -
quando a invencao dele eh inconsciente e inutil. e a
de freud eh consistente, necessaria, e pragmaticamente
fundamental para permitir tratar neuroticos e
psicoticos alike.


> Contemos a história do começo. Jung sustenta que,
> por baixo do inconsciente pessoal,

esse POR BAIXO eh que me mata.

logo o nazi suico que arroga conhecer mistica e
alquimia, esqueceu da maxima fundamental: o que estah
em cima eh como o que estah em baixo.

nao ha em baixo nem em cima. a rigor, nao ha
consciencia senao lixo psiquico do inconsciente -
resquicio do edipo que chamamos de supereu, e alias
apenas parte do supereu (jah que o supereu eh em maior
parte perverso e como tal tb recalcado).

na ha nada por baixo do inconsciente freudiano, como
nao ha nada por cima. soh ha ele, e uma coisa fora
dele: o Real, que o causa por ausencia.


> "monomito" - termo que ele declara ter tirado do
> Finnegans Wake, de James Joyce, sobre o qual
> publicara seu primeiro livro, A Skeleton Key to
> Finnegans Wake. Evidentemente, embora inspirada em
> Joyce, a idéia fundamental de O Herói de Mil Faces,
> o monomito, tem tudo a ver com o inconsciente
> coletivo de Jung.
>

outra barbarie, agora interna. Jung achava joyce um
lixo, e pior: doido de hospicio. nao conseguia
enxergar que joyce nao era doido justamente pq
escrevia suas maluquices.

duplamente preconceituoso: estetica e clinicamente.

mas campbell faz que nao sabe desse fato obvio...


por ora, eh soh,


contra a ignorancia, sempre,

insistindo no que existe (e incitando o que excita),

2
> edp: diferente dos animais, que são 'puro' instinto?
> o ser humano é 'só'
> racional? não reage ao ambiente
> (também)organicamente???
>

nao. entre o organico e o ambiente, no homem, tem
sempre a linguagem no meio. nao ha relacao do homem
com o meio: a linguagem fica entre ambos.

dai nao haver instinto, mas tb nao ha razao. ha um
fato de linguagem: a pulsao e o inconsciente.

> edp: o meio do homem é o planeta(por enquanto).

darwinianamente nao eh um meio. um meio eh
especie-especifico SEMPRE! ponha um urubu no alasca e
ele morrerah, ou um chimpanzeh no saara e ele
morrerah. o homem ocupa o planeta inteiro pq nao eh
especificamente adaptado a nenhum meio. sua adaptacao
nao eh genetica (instintinto) mas pelo fato de que
entre ele e o meio tem uma terceira coisa: a cultura,
a linguagem, etc.

isso eh um fato eVIDEnte. darwin jah suspteitava,
freud formulou, skinner assina em baixo, e qualquer
outro ser com o minimo de lucidez pode notar isso.


Um
> animal pode ser deslocado
> de ambiente e se adaptar.

atraves de selecao de sepas e mortandade populacional.
...

vah ler mais darwin, freud, skinner, vigotsky, os
gestaltistas classicos, piaget, wallon, etc. antes de
falar besteira.

se eu me mudar pro nepal nao terei de ter 3 geracoes
de filhos com metade deles morrendo ateh me adaptar.
basta comprar roupas de frio, nao eh mesmo? nao existe
instinto de fazer roupa de frio, nem de compra-las,
baby. eh a cultura mediando o homem e a natureza. a
unica especie que tem isso ateh agora. duvido que
surja outra.


Um homem pode ser
> deslocado de 'seu local de
> costume' e não se adaptar...
>

claro: se ele for oligofrenico, autista ou
simplesmente, no caso acima, nao tiver dinheiro para
comprar um casaco. em todas as opcoes, a cultura estah
no cerne.

> isso estrita, clara e darwinianamente
> definido. e so far, darwin foi o unico que nos deu
> uma
> definicao precisa e nao-mentalista de instinto.
>
> edp: que instinto???? aquele dos animais?

o unico que foi definido cientificamente. instinto eh
SOH dos animais que nao sao de linguagem. quando ha
linguagem, nao ha instinto por uma questao adaptativa:
ele nao eh necessario, ou eh ausente e por isso surge
algo que o substitui, a linguagem.

> edp: sendo assim não existimos. Somos uma ilusão e
> alimentamos isso, mas não
> existe.

exatamente! e a funcao da analise eh fazer essa ilusao
cair: fazer o sujeito saber que ele nao eh nada, a
parte de ter em si todos os sonhos do mundo. chama-se
destituicao subjetiva.


> edp: e onde fica o raciocínio nisso?

na linguagem. a consciencia soh existe enquanto fato
social.

pra raciocinar matetmaticamente em ponho num papel,
uso calculadora, etc. tudo isso eh externo. se faco
conta "de cabeca" eh apenas uma aparencia de
internalidade. na minha "cabeca" continua a haver
linguagem, que eh fora de mim e antes de mim...


Lucas "Handel" Jerzy



Biossegurança e Precaução

por Ventura Barbeiro

O prefácio do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança(1) afirma que a falta de conhecimento científico não deve ser usado com a finalidade postergar medidas que visem a impedir a perda de biodiversidade.

Em toda situação em que exista um possível risco para o meio ambiente ou para a saúde humana e animal, deve haver uma abrangente avaliação dos impactos da tecnologia baseada no “Princípio de Precaução” (2).

A adoção desse princípio é essencial para se evitar surpresas desagradáveis, como vem acontecendo no caso da soja transgênica “Roundup Ready”. Genes desconhecidos e alterações inesperadas no metabolismo da planta estão entre as descobertas preocupantes que surgem a cada dia, enquanto poderiam ter sido evitadas com uma detalhada avaliação de risco. Essa é a importância de uma Lei de Biossegurança que proteja a saúde do consumidor e o equilíbrio do meio ambiente.
VEJA QUANTA COISA JÁ SAIU ERRADO, COM OS "TRANSGÊNICOS SEGUROS"

Aprovada para plantio comercial nos EUA em 1994, empregando o princípio da “equivalência substancial”(3) , a primeira colheita da soja transgênica foi em 1996. Em 1998, pesquisadores encontraram(4) níveis inferiores de fitoestrogênios ou isoflavóides (compostos químicos com estrutura similar ao hormônio humano estrogênio) na soja transgênica. Acredita-se que esses fitoestrogênios sejam importantes do ponto de vista clínico(5) . Em 1999, foi encontrada uma importante alteração no metabolismo dessa soja transgênica(6) , a qual pode ser a causa do rachamento do caule da planta em situação de calor excessivo.

Em 2000, foi descoberto(7,8) que fragmentos desconhecidos de DNA foram adicionados acidentalmente a essa soja. Em 2002, explicações adicionais(9) demonstraram que parte desse fragmento é DNA de soja mesmo, porém rearranjado. A empresa Monsanto afirmou(10) que esses fragmentos não estavam ativos, só que mais tarde foi descoberto exatamente o contrário(11,12).

O atual estágio das tecnologias utilizadas na obtenção de transgênicos podem ser caracterizadas como sem previsibilidade; sem controle dos sítios alvos; sem controle do destino do transgene ou partes dele; sem controle nas mudanças de expressão gênica; sem controle dos transgenes no ecossistema e de difícil reproducibilidade(13). Não apenas a soja transgênica causou espanto com os seus genes desconhecidos inseridos acidentalmente, mas também as tecnologias Syngenta Bt11(14) , Syngenta Bt106(15) e o Monsanto Mon810(16) contêm essas surpresas desagradáveis.

A DESCOBERTA DOS MÉDICOS ITALIANOS

Uma equipe de médicos italianos descobriu, em 2002, que ratos alimentados com soja transgênica RR apresentaram alterações nas estruturas internas das células do figado(17) e alterações quantitativas em alguns componentes do pâncreas(18) . Esses estudos são preliminares, porém indicam uma hiperatividade hepática, exigindo mais pesquisas para se compreender melhor o que causa essas modificações. Não houve alteração de peso ou desenvolvimento das cobaias ao longo dos oito meses do experimento, mas essas alterações no figado e pâncreas são preocupantes, pois seus efeitos a longo prazo são desconhecidos.

O QUE MAIS PODE DAR ERRADO?

Uma avaliação(19) dos primeiros oito anos das culturas transgênicas nos EUA demonstrou um aumento expressivo no consumo de agrotóxicos, devido à combinação da redução do preço dos produtos químicos com o surgimento das superervas daninhas(20) , que exigem mais agrotóxicos. O que mais pode dar de errado com a soja transgênica Roundup Ready?

O Senado brasileiro discute a Lei Nacional de Biossegurança, com uma grande pressão para a liberação dos transgênicos sem a avaliação feita pelos orgãos competentes dos Ministérios da Saúde, Meio Ambiente e Agricultura. O Senado Federal está prestes a votar a matéria(21) . Um forte embate está sendo travado entre senadores que defendem a liberação dos transgênicos sem nenhuma avaliação detalhada de impacto ambiental e de saúde humana e animal, enquanto outros, muito preocupados com os consumidores e com o meio ambiente, defendem regras que permitem uma avaliação mais abrangente e multidiciplinar para a liberação desses organismos na natureza.

Participe desse debate, dê sua opinião. O Senado dispõe do telefone gratuito 0800-612211 e da página http://www1.senado.gov.br/SPO/ para receber opiniões e sugestões dos cidadãos.

Se liberados, esses organismos transgênicos irão para o seu prato. Não aceite ser a cobaia desse grande experimento genético e faça a sua parte. Exija uma avaliação que afaste riscos para o meio ambiente e para a sua saúde, baseada no “Principio de Precaução”.


O autor, Ventura Barbeiro, é engenheiro agrônomo pela ESALQ-USP, conheceu a soja transgênica em 1990 ainda nos laboratórios do Life Science Research Center da Monsanto em St. Louis, EUA. Desde janeiro desse ano atua no Greenpeace.

email: ventura.barbeiro@terra.com.br

Copyleft Relatório Alfa (www.relatorioalfa.com.br) .
É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída, com um link ativo para o site Relatório Alfa.


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Jornal do Senado, 06 de julho de 2004.







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