terça-feira, 27 de janeiro de 2004

Há principio pensei nesse blog como uma espécie de diário virtual, onde eu registro surpresas do meu dia-a-dia. Mas aí ví que tenho certa dificuldade de contar fatos verídicos mantendo sua veracidade. Minha mente insiste em contar de um jeito particular, o de alguém que está dentro da situação. Mostrar a realidade do meu ponto de vista.

Foda-se! Não é um diário virtual (pois não posto diáriamente) com formato específico. De acordo com minha disponibilidade vou registrar aqui o que minha mente reciclar da existência.

Rio de Janeiro 09:00h, século 21. Após uma noite com Joana.


(Arquivos recentes:):


ANSIEDADE

Cadeira quente
Informação equivocada ao atleta surdo
Me medicando por gripe.

Isso não me sai da cabeça
É como se me esforçasse para lembrar

Desamparo!
A suavidade do universo
Sensação de incomodo!
Inquietação!

Quero enfiar minha cabeça num buraco
Estar sem sensações, sem respostas nos nervos
Posso chorar a qualquer momento
E quase riso no espelho.
Responsabilidade. Sarcasmo.

Parece que vou vomitar.
Tensão localizada no aparelho digestivo
Bolo fecal à beira do abismo

Tire a telha da casa, maior que ela.
Se chover você está protegido.


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NATURAL SELETIVA

Os extremos
É pequeno
Amar diferenças

Nesse momento
A cada dia mais forte

Hormônios são sensações
Tempestade
A cadeira é uma droga
Não às prisões.

Natural seletiva
E o que fazer
Musica Independente
Não RN’R!
Não MPB!



www.forumsocialmundial.org.br
(2004)

Assuntos:
Soberania alimentar
Acesso à terra
Militarização
Democratização da midia
Novos desafios no mundo do trabalho
O problema da agua
Efeitos nefastos da globalização

Propõe:
Uma nova racionalidade
Para organizar a existência
Dos povos em nosso planeta
Isso demora muito.

Acontece:
Acumulo de discussões
Troca de experiencias
Internacionalismo que interessa e rende frutos

É:
Não é organização internacional
Incentiva a discussão sobre os dilemas da humanidade
Estimula a articulação de circulos internacionais
Em cada país, cada um com seu jeito e cultura
Contra o capital dos EUA e sua maquina de guerra






sexta-feira, 9 de janeiro de 2004

Questionando a Verdade Absoluta como algo que acobre toda a vida e é independente delas ...

O que é a realidade? quem é 'são' hoje em dia? porque eu sou considerado por alguns anormal numa sociedade globalizada e em constante mutação? será que os padrões sociais de cinco mil anos atrás devem ser seguidos submissamente nos incoerentes dias de hoje? esses padrões são reais ou já foram desmitificados na Idade Média?


Essas questões são pertinentes se levarmos em consideração as religiões.
Nada é para sempre.

É dito que Deus desce à Terra quando há o aumento da irreligião. Isto já aconteceu algumas vezes, quando Ele tomou forma de homens como Jesus Cristo, Buda, Moisés, Krishna.

A irreligião impera.

Onde está Deus? Onde está o Cristo dessa era?

Essa é a mentalidade ignorante dos mais poderosos governos.
E da humanidade -inconscientemente-, que chama a atenção desse 'Deus' bom lançando bombas nucleares, poluindo a atmosfera desenfreadamente, assassinando pessoas como se mata um mosquito.

O que querem é que Deus desça -apareça na sua forma pessoal- e mostre sua face.

O Homem inventou Deus e precisa mantê-lo fazendo exatamente o que já está escrito. Preso às leis estipuladas por antepassados.

Por quê essa humanidade não aproveita que já sabe que tudo vai acabar em fogo -os raios do sol sem fitros naturais- e evita a extinção da própria espécie? Faz exatamente o contrário?
Não há nada além de nós, aqui, perdidos nesse Universo infinito, que cresce, se desenvolve e se multiplica assim como nossas células, assim como nós em vida.


No mundo, palavras perdem o sentido original. Novas e novos significados são desenvolvidos de acordo com a necessidade social e a evolução científica.

Esta Terra nos foi dada para vivermos, sustentarmos e cuidarmos dela (se quisermos ficar aqui). E o que fazemos???

Já que é dificil executar todas as autorizações dos Livros Sagrados, porquê seguir o que convém e recusar o oposto?

É melhor começar executando o que pede o próprio organismo, o ser individual. Isso é cada vez mais dificil nessa sociedade que quer todos sem vontade própria.

Aconteceu uma coisa extraordinária há pouco:
O céu estava com um dourado como nunca vi antes. Já vi céu púrpura, cinza, azul, negro mas, dourado foi a primeira vez, e foi muito especial.

09/jan/04 20:22h


quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

2 de janeiro de 2004; o Mother Joans toca na LB na Bunker.

Odeio a Bunker! Luciano Vianna não representa nada para mim e , p. favor, me diga o que esses midsamer fazem para a cultura no rio de janeiro ou no planeta além da esquina deles.

É um grupinho fechado que só existe para dar e fazer festa na zona sul.

Retornando ao dia 2, melhor ainda. Retornando ao dia 1 de janeiro de 2004:

Cheguei em casa amanhecendo pois passei a virada na casa de um amigo comendo coxa e coração de galinha e bebendo cerveja e pitando.

Fiquei na maior deprê pois eram uns quatro casais e eu segurando vela. O rastafari foi mais esperto que eu e se mandou para a praia da Barra. Mas tudo bem. Estava com conhecidos e estava perto de casa.
Só no dia seguinte fui descobrir que meu mal estar se tratava de uma gripe africana, assim como as abelhas, de tão ruim que fiquei. Passei todo o dia primeiro e as primeiras horas do dia segundo de cama, ou melhor, de chão, pois nem tive disposiçao para subir para a cama. Febre, delírio, sem comer. E dia dois com show marcado.
O Edio (vocal do MJ) me ligou logo cedo (tinham me ligado o dia todo no dia 1 mas não estava neste plano) para ver como estava e confirmei a minha presença nas baquetas. Tomei uns remédio, me enchi de agasalho e, à base de red bull, fui tocar no antro da perdição (que era aquilo cheio de gringo?).

Como sempre, nos apressaram na passagem de som e, depois de semi-passar fomos para o bar (eu , só de red bull). Tinha largado a bolsa com minha camera lá no ''palco '' (se é que pode se chamar aquilo de palco: só cabem a bateria e uma coluna de Meteoro de tampa a visão do baterista. O palco é diagonal e o espaço de público pequenininho. O som não tem para onde sair e a iluminação... voltei para resgatar a dv. E ocorreu!!! : fiquei preso sem poder sair porque entrou, não pode mais sair. Veja só: "musico impedido por segurança (engravatados escrotos) de ir e vir do local onde se apresenta"

Fiquei muito puto da vida e enchi o saco do sacana por pelo menos dez minutos. Quando vi que não tinha jeito, fui dar uma circulada pela boate, tomar um red bull.

Resultado: o que valeu mesmo foi o show, suei pra caralho e ganhei uns calos nos dedos.

Até a próxima!

16 de janeiro tem MJ na Constituição, no Centro.