quinta-feira, 29 de abril de 2004

http://www.radiolivre.org/interferencia

Mas quem fizer isso irá se arrepender pro resto de sua vida!

quarta-feira, 28 de abril de 2004

fuink!
Página 23, quinta frase

Uma brincadeira que anda circulando pelos blogs. Vi primeiro no http://www.blogdosena.cjb.net/:

Instruções:

1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.

No meu caso foi o "Em busca da Verdade", de Swami Prabhupada. Se trata de uma conversa entre ele e um jornalista norte-americano nos anos 60. Bob (o jornalista) questiona Prabhupada que se ele fizer uma estátua de Krsna, se não será apenas terra ou barro.

Ficaria imcompleto se eu publicasse só a frase em questão, então publiquei esse trecho para melhor entendimento.

Prabhupada responde (resumo):


- Você não pode separar energia do energético. Você não pode separar o calor do fogo. Mas o calor é diferente do fogo e o fogo é diferente do calor. Vc está absorvendo calor mas isso não significa estar tocando o fogo. Apesar de emanar calor o fogo mantém sua identidade.
Assim como um homem produz muitos filhos e continua existindo, Deus ou Krsna, apesar do seu ilimitado nº de filhos, continua existindo. Ele permanece o equilibrio completo.


E ele continua, na pagina 23:


- Assim, se você continuar estudando dessa maneira, isso é consciência de Krsna. Nâo é algo falso - "talvez sim, talvez não". É algo absoluto.


Aí um devoto questiona:


- E o estudo nunca termina?


Agora, a quinta frase da pagina 23:


- Não. Como poderia terminar?
(e, para finalizar, Prabhupada diz:) Krsna tem energias ilimitadas.





terça-feira, 27 de abril de 2004

Tem sempre alguém querendo controlar mentes.
Minhas ações devem partir de mim.
Eu espero, do cinema, alguma coisa que seja nova para mim, algo que eu nunca tenha experimentado, fora das minhas possibilidades, que eu nunca faria

em 05/05/02
Eduardo Pereira da Silva
dar Seu ar dE Podre alivia

em 29/01/03
Te transformam
Te moldam
E vc pensa
Q é isso

Vc ñ é este
corpo

No Trem

Como uma radical duplicidade
O andar tem inicio

Quente e frio
Manhã e noite
Fora e dentro
Ele e ela

Os vagões foram todos visitados
Como uma radical duplicidade
Um é triste e o próximo, alegre
Isso nos, pelo menos, 4 primeiros

Quando me dei conta de estar envolvido pelas minhas memórias e espectativas, a brincadeira tornou-se outras.

em 27/12/02
Nunca mais

Comerei seus cabelos
Beijarei seus dedos
Me coçarão aquelas unhas

Beijarei aquela boca
Beijarei aquele rosto
Abraçarei aquele pescoço

Nunca mais

em 25/07/01 08:00h
A alma é a existência em si
Antes de nos tornarmos

Somos uma existência
Que toma forma, individualidade
E personalidade de acordo com
O lugar de nascimento e moradia
As pessoas que se envolve
A educação familiar

A alma é o que somos
Antes de nos tornarmos
Davi, brasileiro, cristão
Lucas, japonês, muçulmano
André, africano, budista

E o que nos tornamos quando o corpo padece?

Toda vida obtém um estado imanifesto
onde se manifesta e torna a ser
imanifesto

É muito facil entender com a necessidade do sono
E se a existência é eterna
Então somos eternos
Não há motivo para se lamentar
Isto é felicidade

09/07/03 - 8:50h
Algumas pendencias que vou atualizando

Desisti da Jenny. Não sou bobo para ficas atrás de mulher que não me dá bola.

O computador que estava preso na Delegacia de Pirataria (coloquei meu pc pra consertar numa loja do Infobarra que - sem eu saber, é claro - fazia pirataria de programas da microsoft. Eu ia colocar a loja na justiça amanhã. Já passei pelo PROCON e eles não foram a audiência. Agora só quero trabalhar nas minhas edições. E baixar umas musiquinhas. he he he

Estou tão preocupado com minha vida e o mundo caindo aos pedaços.
E por falar em amor, ilusão e tc

PRABHUPADA DIZ, GIRIDHARI FINALIZA E EU EDITO PARA NÃO PARECER TÃO AUTORITÁRIO

não existe amor.
Isso é falsa propaganda.
O que chamam de amor aqui não passa de mera luxúria.
todo o campo de atividades
baseia-se
é estimulado
e polui-se pelo desejo sexual


satisfaz os meus sentidos
que eu satisfaço os seus
assim que acaba a satisfação, imediatamente
vem o divórcio,
a separação,
desavenças e ódio

Tão logo se tenha apego a coisa material
essa coisa vai esbofeteá-lo,
deteriorar-se e desapontá-lo.

É algo destinado ao dissabor e frustração
Este mundo material é como uma prisão;
é um lugar de punição
a ponto de o desgostarmos profundamente

O amor está presente em todos,
assim como o fogo em um fósforo apagado,
mas está coberto.

Seu mútuo objeto supremo de adoração,
amigo supremo,
amante supremo
jamais ficará novamente desapontado ou infeliz

Quem alcança esse estágio não é invejoso
é um amigo bondoso de todas as entidades vivas
e deve ser, além disso, igual para todos.

O que não impede que exista o amor na medida que nos tornamos conscientes da Energia que gera tudo e está além da concepção humana
nosso objeto de amor também deve ser consciente disso.
Quanto mais pureza de consciência existir entre quem está amando e quem está sendo amado, mais verdadeiro amor existirá nesse relacionamento.







A mídia mente e te engana,
Vivemos na ilusão diariamente


A farsa ilusória da mídia.
Seria esse seu destino quando surgiu?
será que previram isso poderia acontecer?
Pra não variar, o homem perdeu o controle sobre sua obra.

segunda-feira, 26 de abril de 2004

Para me ouvir

www.umbigogroup.com.br/sensorialestereo

http://www.underweb.com.br/brsabor

Banda que toco bateria ; tributo ao Faith No More que participo com a banda Lavajato.


Buenas Nights!
Fim de semana propício à infecções

Passei toda a tarde de sexta-feira organizando minhas apostilas, tudo que guardei da faculdade nesses três anos. É coisa pacas!

De noite coloquei 8 1/2 do Fellini (sobre um cineasta que faz um filme. Ou seja, o filme dentro do filme) e dormi antes do fim. Fodaço o filme, hein!?!
Logo no começo sou iludido a pensar que o cara está morrendo mais era só um sonho.
Realmente Marcelo interpreta naturalmente aquela loucura. Palmas pra ele e pro Fellini.
Ainda tenho muito o que falar mas estou sem saco de mostrar o que aprendi nesses anos de faculdade. Ou seja: Não tenho nada pra dizer.

Sábado trampei, imprimi o Discurso do Método do Descartes e a Desobediencia Civil do Thoreau.
Depois fui pra casa do Felipe e da Fátima para ouvirmos o que temos de musica pro 'Hera'. Felipe está com conjutivite. Depois eles me arrastam pra Sepetiba.
Antes fomos ao ensaio deles (Fraternal Fauna) no Kaoma (o mesmo que eu frequento com minhas bandas). Não houve ensaio completo pois faltou luz no quarteirão. Fomos pra Septba.

Iria rolar uma 'festinha'; o pessoal que mora lá, da Ray Bubblegum, tocaria e tal.
No fim das contas, tudo não passou de uma ilusão. Imaginei pessoas desconhecidas, o RB tocando e eu tirando uma raspinha etc
O que rolou foi que chegamos lá com aquela chuva chata e só tinha o RB, ouvindo aquelas bandas inglesadas chatas de hoje.
Pedi pra botar o Lovage e, não passou da quarta musica. Tudo bem!
Acabou que, praticamente, eu toquei bateria, o Felipe e o Danilo guitarra. As vezes, a Fatima e o Kleber.
Foi legal. Gravamos a jam.
No mais, foi só.
Toquei teclado também.

Domingo acordamos por volta das onze e depois do café o irmão do Kleber foi embora com a esposa e o filho.
Voltaram!
O caro foi roubado.
O irmão foi em Sta. Cruz dar queixa. Vc sabia que croisant é o mesmo que o bairro em que ele foi dar queixa do roubo?????????????????????????????????????????????????

Louco que sou, saí de camiseta, debaixo daquela chuva, para ir no ponto de ônibus ver a que horas sairia o que me levaria pro meu destino. Parece que só de duas em duas horas.
Parei no meio do caminho pois a chuva apertou. Parei num bar onde tinha um cara e uma mulher cantando Zeca Pagodinho no videokê.
Parei a bicicleta na porta do banheiro. Um cara foi lá mijar e colocou a bike na chuva. Esperei ele voltar e, ele esqueceu de trazer a bike para fora da chuva. Falei com ele e, é claro, o cara se emputeceu. Ficou uns três minutos ainda falando mas nem dei bola.
Voltei para a casa sem ir ao ponto e fomos embora assim mesmo.

Não poderia deixar de dizer que uma forte sensação de medo de ser assaltado assolou meu ser desde ontem. Hoje, ainda mais.

Saimos todos e logo chegou o ônibus pro centro. Eu desceria em Cpo. Grande para retirar chequer para pagar o MD. O motorista não abriu onde precisava e acabei indo para o centro, onde desceriam o casal 'F'.
Todas as agencias do centro que tiram cheque a vulso estavam enguiçadas. Fiquei puto mas, fazer o que!!!???

Enrolei + ou - uma hora comendo um salgado na Pça. XV e, depois, um expresso na lanchonete do Paço. Peguei uma sessão do Capturing Friedman's às 18 e 40.
Realmente, o filme mais traz questões do que resolve o problema. E no final, fiquei com a sensação de que eram culpados mesmo. Familia doente. Judeus! Gays, malucos!

Penso que sou o quê? melhor do que eles? eles cumpriram o que a lei dos homens previu. O pai se suicidou para o filho receber o dinheiro do seguro.

Ao sair do Paço, só pensava no casal que encontrei na lanchonete da Pça. XV: dois despossuidos, sujos, que foram comer ali. Assim que chegaram, as pessoas que ali estavam se foram. Não sei se por medo ou obra do acaso.
Mas o que vi foi um centro da cidade vazio e chuvoso. Um gato tentava comer um rato. Puxei a camera pra registrar mas tinha pouca fita e não queria ficar ali dando sopa.

Chegando em casa, o básico: banho, miojo e sono.

Agora o fim de semana que não tive:

Sabado fui à casa do casal 'F' gravar mais coisas para o Hera e depois fui me encontrar com o Edio em Taquara, pois haveria um show na Encruzilhada e veriamos de tocar lá brevemente.
O show foi legal. Estou sem grana, portanto não gastei o que não tenho. Nem ia entrar lá mais o cara deixou entrarmos sem pagar. Encontrei uma galerinha da area e, é claro, aquela que é objeto do meu desejo. Finalmente consegui extravasar minha tensão pelvica. Guardei o cd do Lovage para esse momento e não poderia ter dado mais certo.
Dormi em casa e, no domingo houve gravação, no Quarto Quente, da trilha para o Loucura Casual.
Depois fui pra casa, vi o Fantástico e dormi para uma semana chuvosa porém alegre, pois estou vivo.



Índio e comerciante chinês

Fogo em manequim coberto no chão.
(Som de)
musica indígena, fósforo,
despejando liquido, risos de rapazes.

Sai do fogo em pan rápida.
Pára numa pastelaria chinesa.
pastelaria
caixa registradora
passos


Monsanto

Criada especialmente para os países católicos. Com o duplo sentido do nome...
Raga

1 raga para cada hora do dia e estação do ano.

Estrutura: Espiral. Girando a linha melódica ao redor da tônica.

Miyar Tansen
Patanjali (aforismos)

5 Notas

1 principal (o ministro)
1 secundária
2 auxiliares (servidores)
1 dissonante (o inimigo)

C verde-pavão
D vermelho-sabiá
E dourado-cabra
F branco amarelado-garça
G negro-rouxinol
A amarelo-cavalo
B combinação de todas as cores-elefante

1ª oitava=2 e 2/4 de som

120 talas ou medidas de tempo
Ex.:
2 tempos do caminhar
3 tempos da respiração durante o sono (inspiração tem o dobro de tempo da exalação)

72 escalas

Musico improvisa em cima da raga - sequencia melódica repetida com variações - base. NÃO HÁ ESCRITA.

Passar um arco igual ao de um violino num diapasão de alumínio produz estática.
Fontes de todos os seres criados

Terra
Agua
Fogo
Ar
Eter
Mente
Inteligência
Falso ego

Entidades vivas exploram os recursos dessa natureza

Energia superior
Inesgotável
Independente de tudo que é si
Origem e dissolução
O cordão que ensarta as pérolas

A luz do sol
O calor no fogo
O sabor da água
A fragrancia original da terra
A habilidade no homem

Feliz pois vive
Triste pois morrerá
Entende que és eternamente
Tudo isso criado e dissolvido
É só energia sendo trocada
Movimento Constante

Dificuldade para mijar
Ganhei uma fotográfica
Mas tinha dona
Pelo menos foi o que ela disse

Não voltei para perguntar
Entreguei-a ao meu irmão
Eles vieram
Mandei-o jogar fora

Estão atrás de mim, pensei
Conversamos sobre
Não ser maluco

Cortina esconde o box
Onde está o espelho grande?

27/07/03 10:30h
Porque

entre o
Racionalizado de
acordo com desejos e
acontecimentos e o
inesperado novo de
acordo com desejos e
acontecimentos
Sentimental

O contrário é científico e correto
Livre associação
Ages para obter uma vida melhor?

Perdido no oceano infinito
Melhorando e avançando sem egoísmo

Levante-se e lute!
Retire toda a força de seu coração
A vida é sua
O seu destino é seu

A inteligência deve ser usada
para a vida ser
o melhor possível
Uma mente perturbada impede isto.

22/07/03
Asvata

A tecnologia alcansada é boa
Amanhã ela será ultrapassada

A ciência não é, ela se faz
O cientista de hoje nada mais é
que o ignorante de amanhã
A noção do fim é
a proximidade do início

Ignorante ao reconhecer a verdade
É corrompido e corrompe pelo privilégio

Manter o nível de vida do povo baixo
Para assegurar a calmaria
E dominá-lo
Enfraquecendo-o pouco a pouco

Meu avô morreu
Achando que o T- Rex era invencível
Mas agora sei que era limitado
Que o mundo vai acabar
numa guerra(de) núcle(os no) ar

Meu neto
me achará um idiota
Pelo meu conhecimento incompleto

A verdade está além da mente
Além da existência material



PERSONAGENS

Ivan, apelidado de Pedro por seus familiares...

x x x

Jovem atira em ex-namorada no seu trabalho num shopping e, logo depois, atira na própria cabeça. A moça morre no dia seguinte.

x x x

Marcão tenta falar para mulher no banheiro que vai matá-la.


set/03

Revirando caixotes na mente

O ser
Necessita ser outro
E quando aquele
Não está presente
Pode dar uma vontade
De não tê-lo abandonado

Morra, bonzinho!
De manhã
Morra e mije
Na cova da loira

03/08/03 - 21:20h

quinta-feira, 22 de abril de 2004

Conversa com o Lula, colunista da Revista de Domingo do JB

O sujeito publicou, há dias, artigo em que divulgava, no seu conceito e de amigos, as 10 'piores' musicas dos Beatles. Ei-las:


What Goes On
Don't Bother Me
Little Child
Don't Pass Me By
What you're Doing
Only a Northern Song
Hold me Tight
Mr. Kite
You Know My Name
Love Me Do


Fiquei irado ao ler pois algumas que estão ali são minhas prediletas. Falei com Alberico - dono do Kaoma e quem guardou o recorte - que concordou com a escolha da 'You Know My Name' mas desaprovou 'Love Me Do' - que o Lula justifica pois John a compôs aos 16 anos.

- E daí!?! Retrucou berico.

Respeitando o autor do artigo - muito simpático, por sinal - , enviei- lhe e- mail questionando seus motivos.
O papo, quem quiser, lê abaixo.


Bom dia!

Li há alguns dias, em estúdio fonográfico, artigo seu sobre as Piores Musicas dos Beatles. Várias das que estavam ali fazem parte das que eu prefiro. Penso ter sido encomendado o assunto. Qual foi seu critério de seleção?

Att.
Eduardo

----- Original Message -----
From: lbm@jb.com.br
To: Eduardo
Sent: Thursday, April 22, 2004 7:13 AM
Subject: Res:Beatles


Oi, Eduardo.

Primeiro eu queria entender o que você quis dizer por "entendo que deve ter sido encomendado o assunto".

Como assim?

Lula

---------

Oi!

Se vc trabalha para uma revista (como disse, peguei o recorte do 'artigo' no estudio que frequento), isso pode ter sido encomendado pelo seu editor:

_ Lula, me traz uma matéria com as piores dos Beatles.


Vc trabalha (ou colabora) para uma revista e achou interessante publicar uma matéria com as piores da melhor? Daí sou obrigado a respeitar seu gosto.
Só queria saber se vc é fâ de Beatles.



edp


----- Original Message -----
From: lbm@jb.com.br
To: Eduardo
Sent: Thursday, April 22, 2004 12:54 PM
Subject: Res:Re: Res:Beatles


Oi, Eduardo.

Sim, eu trabalho numa revista.

A revista "Domingo", do Jornal do Brasil.

Mantenho lá, há três anos, uma coluna, sempre com listas dos "10 mais" alguma coisa.

Sou um grande fã dos Beatles. Tenho todos os discos, livros, vídeos, toco suas músicas e até promovo encontros com outros fãs.

Aquilo que está lá é o meu gosto misturado ao gosto médio de vários outros fãs que consultei. Achei que seria inusitado, polêmico, diferente, publicar uma lista com as "piores" músicas, já que só se louvam as melhores, sempre só se fala de "Let it be", "Something", "Help!" etc.

Daquelas dez, quais que você gosta mesmo, do fundo do coração?

Lula

--------

E respondi, hoje (22/04):


Não tenho nada contra a Mr. Kite que, junto com Mr. Moustard, All u need is Love e Glass Onion, são as minhas prediletas.

Outras dali que gosto bastante: What Goes On, U Know my name, Don't pass me by. Talvez por algumas terem, praticamente, frases que se repetem, e serem até musicas 'pouco' inspiradas, em comparação à musicografia dos Beatles mas, talvez por isso mesmo (e por serem frases que grudam), costumo repetí-las vez ou outra.


abç!
edp


Desfazendo alguns mitos sobre 64

Heitor De Paola


“Deixaram que os adversários escrevessem
a história, e como os inimigos não mandam
flores, vamos aturar as mentiras e, com muito
esforço, tentar reverter os fatos verdadeiros.”
(José Batista Pinheiro, Cel EB Ref)

Basta olhar quem hoje está no poder político da Nação para perceber que são os derrotados militarmente em 64, que venceram uma das batalhas mais importantes: a cultural. Refugiando-se nesta área negligenciada pelos governos militares, e baseando-se na desinformação e nas teses de Gramsci, passaram a escrever grande parte da história, principalmente aquela de alcance público, acadêmico e nas escolas de todos os níveis, novelas e minisséries de TV. Tornaram-se “donos” dos significados das palavras. Temos hoje muito mais mitologia induzida do que história ocorrida. É trabalho para décadas – se houver liberdade para tanto – desfazer todos os mitos dos chamados “anos de chumbo”. Darei minha modesta contribuição, falando daquilo que vivenciei.


As opções políticas na década de 60

Um dos mais caros mitos é o de que militares maldosos, aliados à “burguesia” nacional “ameaçada em seus privilégios” – e subordinados às demandas maquiavélicas dos EEUU – resolveram abortar pelas armas a política conduzida por um governo legítimo e que atendia aos “anseios populares”.

Em primeiro lugar nega-se o fato de que em 1959 a geopolítica da América Latina (AL) havia virado do avesso pela tomada do poder em Cuba por Castro, que logo assumiu sua condição de comunista e se aliou à URSS. Seguiu-se um banho de sangue de proporções inimagináveis – do qual é proibido falar! – e a lenta e progressiva instalação na ilha de numerosos instrutores soviéticos que adestraram tropas cubanas e formaram e exportaram guerrilheiros e terroristas, e re-estruturaram o sistema de Inteligência. Através desta “cabeça de ponte” aumentou sobremaneira a influência da URSS na AL. Os jornais noticiavam diariamente as tentativas de derrubada do governo legitimamente eleito da Venezuela, país chave pela produção petrolífera. O próximo objetivo estratégico era o Brasil, País imenso, já em fase inicial de industrialização e cujas Forças Armadas representavam um poderoso obstáculo à penetração comunista no Continente.

Outro fator só mais recentemente veio à luz devido à defecção de Anatoliy Golitsyn, oficial graduado da KGB. Em 1959, durante o período de desestalinização da URSS, Alieksandr Shelepin apresentou um relatório ao Comitê Central do PCUS mostrando a necessidade de que os órgãos de segurança voltassem a suas funções originais de desinformação, exercidas pela OGPU (1922-34). A partir de então toda notícia do mundo comunista era baseada em informações emanadas e/ou alteradas pelo Departamento D (Desinformatziya) da KGB.

25 de agosto de 1961, renúncia de Jânio Quadros marca um momento importante. O Vice, João Goulart, encontrava-se na China e declarou que iria comandar o processo de “reformas sociais” tão logo assumisse. Os Ministros Militares e amplos setores civis se opuseram à posse de Jango por suas notórias ligações com a esquerda. Seu cunhado Brizola, Governador do Rio Grande do Sul reagiu, o Comandante do Terceiro Exército, Gen Machado Lopes, ficou do lado dele e o Brasil esteve à beira da guerra civil. A Força Aérea chegou a dar uns tiros no Palácio Piratini. Brizola tomou todas as rádios de Porto Alegre e obrigou as demais a entrarem em cadeia, a Cadeia da Legalidade! E lá estava eu, “comandando” uma mesa em plena rua, a uns 4o C, com uma lista de assinaturas para quem quisesse “pegar em armas pela legalidade”, atuando em conjunto com membros do extinto PCB. Com a emenda parlamentarista tudo se acalmou mas em janeiro de 63, num plebiscito nada confiável o País retorna ao Presidencialismo.

Fiz parte da Juventude Trabalhista e só não entrei para os Grupos dos 11, do Brizola, sobre os quais hoje quase se nada se ouve, porque não tinha idade e, portanto, não era confiável. No início dos anos 60 o hoje santificado Betinho, junto com o Padre Vaz, elaborou o "Documento Base da Ação Popular (AP)", que previa a instalação de um governo socialista cristão no Brasil. Mas o documento em que a AP se declarava francamente a favor da instalação de uma ditadura ao estilo maoísta foi mantido secreto até para os militantes da base. Só vim a ter contato com ele através de Duarte Pacheco (um dos membros do Comando Nacional de AP) em agosto de 65, quando eu já era mais "confiável". O documento, que era obviamente o produto de uma luta interna na esquerda mundial, defendia a luta em três etapas: reivindicatória (movimentos populares, greves); política (início das guerrilhas no campo, como na China e Vietnã) e ideológica (a formação do Exército Popular de Libertação). Contrariava a teoria do foco guerrilheiro, preferida por Guevara e Debray.

O MASTER (nome do MST da época), do Brizola, invadia terras no RS (como a do Banhado do Colégio, em Camaquã) e as Ligas Camponesas, de Francisco Julião, com apoio explícito do Governador Arraes, no Nordeste. A CGT, (presidida por Dante Pelacani), a UNE (José Serra) propunham abertamente um golpe com fechamento do Congresso. Armas tchecas começaram a surgir. O ano de 1963 foi uma agitação só. O movimento estudantil, do qual posso falar, estava dividido entre a Ação Popular (AP) e o PCB. Quem não viveu aqueles tempos dificilmente pode imaginar o nível de agitação que havia por aqui. O re-início das aulas em março de 64 praticamente não houve.

Num encontro em Pelotas, onde eu estudava Medicina, com o último Ministro da Educação do Jango, Sambaqui, no início de março, ele nos revelou que tudo começaria com o comício marcado para o dia 13, em local proibido para manifestações públicas (em frente ao Ministério da Guerra) já em desafio aberto e simbólico à lei, seria continuado pelo levante dos sargentos do exército e da marinha – formando verdadeiros soviets – e pelos Fuzileiros Navais em peso, comandados pelo "Almirante do Povo", Aragão. Pregava-se a subversão da hierarquia e disciplina militares. Seguir-se-ia pelo já programado discurso de Jango no Automóvel Clube do Brasil. A pressão final sobre o Congresso seria em abril e maio: se não aprovasse as "reformas de base" seria fechado com pleno apoio popular.

Na mesma época, participei de uma ação comandada por um agitador da Petrobrás e da SUPRA (Superintendência da Reforma Agrária), em Rio Grande, pela encampação da Refinaria de Petróleo Ipiranga o qual, num discurso na Prefeitura, declarou que a República Socialista do Brasil estava próxima. As ocorrências de março só confirmaram a conspiração acima mencionada. No comício do dia 13 Brizola pregou o fechamento do Congresso se não aprovasse as tais “Reformas de Base” (na lei ou na marra) – ninguém me contou, eu ouvi no rádio. Prestes dizia que os comunistas já estavam no Governo, só faltava tomarem o Poder.

Não havia, pois, opção democrática alguma. Restava decidir se teríamos o predomínio dos comunistas ou uma re-edição do Estado Novo ou de uma ditadura peronista, chefiados por Jango. As passeatas civis estavam nas ruas exigindo fim da baderna e em apoio ao Congresso. Sugerir que se devia esperar que Jango desse o golpe para depois tirá-lo, me parece uma idéia legalista infantil, pois então teria que ser muito mais cruento. Foi, na verdade, um contragolpe cívico-militar preventivo.


Participação dos EEUU

Outro mito é sobre a participação americana no “golpe” de 64. Chamada de “Operação Thomas Mann” (nome do então Secretário de Estado Adjunto para a AL) não passa de uma mentira baseada em documentos forjados pelo Departamento D já citado, através da espionagem Tcheca. Quem montou a operação foi o espião Ladislav Bittman que, em 1985 revelou tudo no seu livro The KGB and Soviet Disinformation: An Insiders View, Pergamon-Brasseys, Washington, DC, 1985. Segundo suas declarações “A Operação foi projetada para criar no público latino-americano uma prevenção contra a política linha dura americana, incitar demonstrações mais intensas de sentimentos antiamericanos e rotular a CIA como notória perpetradora de intrigas antidemocráticas”. Outra fonte é o livro de Phyllis Parker Brazil and the Quiet Intervention: 1964, Univ. of Texas Press, 1979, onde fica claro que os EEUU acompanhavam a situação de perto, faziam seus lobbies e sua política com a costumeira agressividade, e tinham um plano B para o caso de o País entrar em guerra civil. Entretanto não há provas de que os Estados Unidos instigaram, planejaram, dirigiram ou participaram da execução do “golpe” de 64.

Embora as revelações tenham sido tornadas públicas em 79/85, a imprensa brasileira nada publicou a respeito não permitindo que a opinião pública tomasse conhecimento da mentira que durante anos a enganou. Apenas a Revista Veja na sua edição nº 1777, de 13/11/02, publica a matéria ”O Fator Jango” de autoria de João Gabriel de Lima, onde este assunto é abordado.


A luta armada e o AI 5

Finalmente, o mito de que brasileiros patriotas e democratas se levantaram em armas contra o “endurecimento da ditadura” através do Ato Institucional No. 5, 12/68.

Em julho de 65, na primeira tentativa de restabelecer a UNE, extinta pela Lei Suplicy, foi realizado um Congresso no Centro Politécnico em SP no qual fui eleito Vice-Presidente de Intercâmbio Internacional. Em outubro fui preso em Fortaleza, o que impediu minha ida ao Congresso da UIE na Mongólia, onde seria traçada uma estratégia de recrudescimento da violência revolucionária na AL. De 66 – ano da Conferencia Tricontinental de Havana e da Organización Latino Americana de Solidariedad (OLAS) – a 68 participei, no Sul, das intensas discussões clandestinas sobre a luta armada conduzidas por militantes da AP treinados em Pequim. Em janeiro de 68, 11 meses antes da edição do AI 5, a luta foi implementada por todas as organizações revolucionárias, menos o PCB. A AP “rachou”, eu fiquei do lado contrário à maluquice da luta armada e saí, não sem sofrer posteriormente sérias ameaças de meus “companheiros”. Logo depois, mudou o nome para Ação Popular Marxista-Leninista do Brasil, o que já estava previsto no citado documento secreto. Como vários autores mais credenciados já têm se manifestado sobre isto, não vejo necessidade de mais para deixar claro que o AI 5 não passou de uma reação ao incremento das atividades revolucionárias.

Portal Digestivo Cultural
Rio de Janeiro, 20/4/2004

segunda-feira, 19 de abril de 2004

Fim de Semana Qq Coisa


Sexta- feira fui à casa do Fabiano para ouvir sua composição para o Hera e mostrá-lo os efeitos de guitarra que Felipe fez.
Jantamos, malufamos, ele copiou o material que eu trouxe e um CD p/ mim com tudo (exceto pequenos trechos de piano que não o agradou tanto).
Ele ganhou o DVD Matrix 3 pelo seu niver dia desses.

Sábado fui corendo em Copa pegar minha câmera que, finalmente foi consertada. Depois andei até Ipanema pra casa da Manuela devolver o MD (vou comprar de um outro cara - tem modo LP - pelo mesmo preço. Vou ficar sem grana esse mês mas vou fazer essa loucura). Ela me mostrou um 'clip' de um domumentário sobre taxistas que está participando. Ela está estudando Edição na Darcy Ribeiro. Dou-lhe o Cd do MJ e uma caixa de bom-bons, por ter me 'emprestado' o MD. Ela meio que me convida para participar desse doc nas férias. Vamo Vê!

Parto para o carlos, no Flamengo, para gravarmos a trilha do curta Loucura Casual. Ficamos lá até umas oito e meia. Grava-se só duas faixas: uma com a guitarra do Will e o baixo do Èdio e uma outra só com efeito.

Domingo assisti ao Virgens Suicidas (cool thing!). Tive que ir ao Kaoma para gravarmos, de novo, a No More Airplanes do MJ.
A gravação não agradou ao Édio. Fizemos outra gravação mas, eu não estava muito concentrado e afim de gravar de novo. Pra mim, a versão já era boa. Começamos a tocar e errei. Começamos de novo e errei de novo. O Édio deu chilique e jogou a guitarra no chão. Acabaram-se as tentativas. Ouvimos o material gravado e vimos que ficou uma merda, mais por causa da precariedade que Alberico nos colocou no quesito microfones de bateria. A caixa (tarol) não aparece as vezes, por não ter sido microfonada(ele usou 'over-all'. Vamos esperar a nova mesa chegar no estudio e gravar algumas faixas novamente.


Mulheres, Lepra e Yan

J., woman is the question!
Lê- se Gita berro,
ano l; No ai!
Mi kea no more, nhá Nia na Índia!

A cadeira de balanço seria o ambiente.
O vi, mas sem barba.
A ultima quarta-feira.
Where is the one!

The flash wrong boy needs to be here and now
I don't have a history about the key
and thinking about the next dancing door
Me thinking to be mind
To be mine

Private concerts
The shadow
Fear
Ultimate comming
Government's propaganda

My music is the hymn of my

Soy un compañero pobre
Pero no me molesto por siempre

God is in the birth
The miracle of life
Where to cry is to suck nature
Changing a dream for it to obtain one mother's milk.

sexta-feira, 16 de abril de 2004

Sobre o livro "Quem Mexeu no Meu Queijo"

Os melhores planos de ratos de homens costumam dar errado.
Ter queijo o faz feliz.
Quanto mais importante seu queijo é para você, menos vc deseja abrir mão dele.
Se vc não mudar, morrerá. Na real, morrerá de qq maneira. Depende se vai largar ou empunhar suas armas.
O q vc faria c ñ tivesse medo?
Cheire o queijo com frequência para saber se está ficando velho.
O movimento em uma nova direção ajuda-o a encontrar um novo queijo.
Quando vc vencer seu medo, sente-se livre.
Imaginar-me saboreando o novo queijo. antes mesmo de encontrá-lo, conduz-me a ele
Quanto + rápido vc c esquece do velho queijo, + rápido encontra 1 novo.
É + seguro procurar no labirinto do que viver sem queijo
Velhos
Aos 25 do 10 de um ano qualquer, resgato isso dos meus arquivos pessoais. Trata-se de uma lingua que está (des)envolvida em mim:


ALITCHOSS
AUÊLÔ
BOTSÔ (T MUDO)
ESTRADA (TR=TRIP)
FÔTCHÚ
HATCHO (H=R)
HETA (TA=TÇA=1SÓ SOM=SOM DE CONTRATEMPO +A)
HIMTCHAILS
OILINTEL
PÊQPLÔS (S MUDO)
PLICAPL
PQ TCHÓIS (TC=TCHAU)
SABÁIT
SPÂÊ
SU
TAP TCHÓIS
TCAHPAH(T MUDO,H=F)
TCHOECAPLOT
TUÊPLOT (T MUDO)
TUÍSTUÍSTUÊ
TWIS
TYUASTAYPOO
UESBLITOHM (H=R)
WAIT AISPER (R MUDO. É UAIT Ñ UEIT)
WAIT ALL SO SPLET
WAIT OH SPLERE (AGORA É UEIT)
WAITASS (UEIT)
WAITCHÓ (TCH=TCHAU)
WALK TCHO
WEBLÔT
WELIBITCHAL

As diferenças entre um VENCEDOR e um PERDEDOR:


Um VENCEDOR é sempre parte da resposta;
Um PERDEDOR é sempre parte do problema;

Um VENCEDOR sempre tem um programa;
Um PERDEDOR sempre tem uma desculpa;

Um VENCEDOR diz: "deixe-me ajuda-lo";
Um PERDEDOR diz: "não é minha obrigação";

Um VENCEDOR enxerga uma resposta para cada problema;
Um PERDEDOR enxerga um problema para cada resposta;

Um VENCEDOR diz: "pode ser difícil, mas é possível";
Um PERDEDOR diz: "pode ser possível, mas é difícil";

Um VENCEDOR não vence pessoas, vence obstáculos e desafios.

desconhecido o autor

quinta-feira, 15 de abril de 2004

Nas cinco ultimas horas em que vc esteve pensando

Matar ou salvar a humanidade?
Onde pretendes chegar com isso?
Olhe em volta e diga
Onde está sua cabeça?onde pisas?
Suas ações são seus pensamentos

em busca da linha reta
em busca de ondas curtas
Voltado

Universo de ilusões sai de sua boca
Boquiabertos com ações semelhantes; mau-educados
Voltado

Cabeça de elefante
Corpo de vaca
Patas de crocodilo
Cabeça de cisne
Corpo de tartaruga
Patas de pato

Cabeça de elefante
Corpo de vaca
Patas de crocodilo
Cabeça de cisne
Corpo de tartaruga
Patas de pato

Cabeça de elefante
Corpo de vaca
Patas de crocodilo
Cabeça de cisne
Corpo de tartaruga
Patas de pato
Tem algo meu no endereço http://nacaixacabem6pessoas.blogspot.com

"Sou baterista. Não sou palhaço"
Feriadão na Cidade Maravilhosa

Hoje já é quinta- feira e quero dizer algo sobre o fim de semana ultimo.

Na quinta feira não fiz muita coisa. Assisti ao Elephant; na sexta houve gravação do MJ; estourou a guerra na Rocinha (briga por ponto. Policia despreparada, sem equipamento); durante a noite gravamos os efeitos da trilha do Hera na casa do Felipe e da Fatima.

Minha memória não está das melhores ultimamente. Ontem fui à estréia do curta 'Fernando José - O Cantor das Multidões', d'um amigo da facul. Lá encontrei uma antiga paixão, a Larissa Vereza. Depois fui a um barzinho com uma galera. Fui dormir 4:18h e acordei 7:30h. Estou no bagaço e com sede.

Porque o dia seguinte é horrivel?

D'eu me sentir fraco e sem intenso ser, com sono. Enfim, de ressaca. Não estou acostumado a fazer graça no meio da semana.

O próximo fim de semana promete: Copiar VHS para 'Los Modos'; ouvir e fazer cópia da musica do Fabiano para o Hera ... o audiovisual está tomando (conta do) meu ser. Q bom!

quarta-feira, 7 de abril de 2004

hojes

As pessoas estão me perguntando sobre o meu emprego, se o que ganho dá para me manter.

As pessoas estão preocupadas com o desemprego, que está grande, segundo a grande mídia.

Nunca me preocupei tanto com o destino economico-social dos países, mas é um assunto que tem me interessado ultimamente.
Pode ser que amanhã eu não queira pensar tanto nisso. Outras coisas já foram prioridades para mim. E hoje em dia nem quero vê-las pintadas.
Sou mutante, e isso é normal na minha idade e nesta Era de Ferro.

Sei que estou cantante e até me bolo quando vejo o contágio nos outros (resquicios da falta do saber o que fazer ou falar).

Estranho o fato das pessoas me olharem com cara de assustadas, mas que se fodam elas. Não posso me preocupar com o que penso do mundo. Ou pergunto se elas estão bem ou abstraio, enquanto não se verbalizar algo.

Acordei feliz hoje.
Na real, acordei de mal humor mais o clima lá em casa estava festivo. Tinha uma criança lá.


Outro hoje

Isotônico: água, suco de limão, açúcar mascavo, bicarbonato: 1l, ½ copo, 1 colher, 1 pouco

Bateria ayurveda

Modos: apresenta os personagens, eles falam, o resultado deles: desejáveis, indesejáveis ou mistos.

Certos riscos são inevitáveis se se tem coragem para viver.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
(valeu Goia)
MARÇO

Decisão do Parlamento da Indonésia de proibir beijo em público só demonstra o atraso e o preconceito da sociedade.

Tratamento doentio – chantagem – chamam duplo vinculo.

Pressão emocional ou psicológica. Mãe grita com filho para este não comer meleca (mania do menino em tempos de visita à vovó).
O menino, já grande, acoado pelo grito da companheira de trabalho ao assoar o nariz melequento na mão e balançar esta em direção a lata de lixo faz com que ele se levante e vá ao banheiro. Mas as coisas não ficam bem assim. Ele guarda magoas por não aprovar o método de educação – obedece mas não gosta de ser tratado assim. Tem que fazê-la pensar no assunto ignorando-ª.

Com a desculpa de estar cansado pois trabalha e estuda, nem dá bola p/ ela no dia seguinte.
Ele tem dificuldades em sorrir.

Sobre o tema veja “Festa em Familia” (1972) – Ken Loach

Não quero competição. Faço as coisas do meu jeito. No máximo, não ficar tão distante da equipe, mas ser único.

"Esta mañana me desperté con la espantosa noticia de lo ocurrido en España. Me dolió muchísimo saber de ese horror: gente que iba a trabajar, chicos que iban a sus lugares de estudio, volando por los aires.
La Asociación Madres de Plaza de Mayo repudia y condena este hecho terrorífico, que no se sabe aún quién cometió. Seguramente, serán seres retorcidos, malditos y malvados, que desprecian la vida.
Me solidarizo con el pueblo español, a quien le envío un abrazo profundo."
Buenos Aires, 11 de marzo de 2004

"Debemos evitar que la derecha manipule este criminal atentado para reforzar su política reaccionaria y antipopular. Aznar, Rajoy, Acebes y cía. pretenden confundir a los pueblos de España al asimilar la noción de terrorismo con la de autodeterminación y republicanismo"

Fidel Castro califica de "indignante e injustificable" el atentado y le expresa a Juan Carlos de Borbón sus "condolencias" y "solidaridad" (carta íntegra)

Estou assobiando e com a mão nos cheques do aluno. Estou deixando nos cheques mim.


segunda-feira, 5 de abril de 2004

Fim de semana Fome Cem


Sexta- feira à noite fui convidado pro show da Pelv's e Autoramas no Espaço Marun, Botafogo. Teria um gasto financeiro e fisico que impediram minha ida. Liguei para a Jenny para ver se podia ir na casa dela mas a moça estava cansada e pediu que eu ligasse no sábado. Passei na locadora, aluguei o Abril Despedaçado, fui para casa e acho que não fiz nada além de sofrer na frente da TV assistindo a programação normal da TV fechada.

No sábado acordei às oito mas só levantei nove e meia. Tendo que estar em Ipanema pegando o MD com a Manuela antes do meio dia e meia, hora marcada na Pça. XV com o Hudson para pegar o prato de bateria que estou comprando dele.
Na correria, chego na casa da manú umas onze e vinte e fico lá até dez para o meio dia. Testamos o aparelho, que dá um probleminha no 1º disco: o disco não toca, mudamos de disco e o outro toca. Como estou com pressa, levo o aparelho para testar mais tarde.

Saio de lá e tenho que passar antes no Saara para comprar um P2- P2. Encontro o Hudson com um atraso de 15 minutos. Fazemos a troca rapidamente. O prato está sujo de uso mas em boas condições. Pelo preço que é, vale a pena. Vida de pobre é assim. Compra o que precisa nas condições que pode e a oferta o é.
Tchau e lá vou eu pro Pechincha encontrar com o MJ (Mother Joan's, banda que toco bateria) para ouvirmos a gravação para o CD.

Até agora só engoli um café da manhã safado e - às duas da tarde - me ponho a ouvir, com Edio e gabi ( Pablo, o baixista, não veio) as musicas. Edio me mostra um rascunho do que vai ser o nosso programa de atrações. Vamos produzir uma espécie de esquete humoristica, com todas as piadas e bordões que esse tipo de entretenimento provém.

Teremos que regravar seis das treze musicas gravadas, a maioria por problemas técnicos causados pelo cara do estudio (o amigo carinhosamente chamado de berico).


Eu tinha a intensão de estar (mas não deu) na reunião com o futuro candidato a vereador - o produtor cultural, musico etc Rodrigo Quik, que lançou um manifesto da cultura independente carioca, o qual será o seu projeto em prol da cultura carioca legalmente apoiada. Não consigo chegar lá. Tenho o pé atrás quando o assunto envolvime política. Me interesso pelo manifesto por ser a proposta necessária para o RJ, mas política é #*@'!§.

Então saio correndo da casa do Edio para encontrar meu pai na Barra para irmos à Botafogo pegar instrumentos e o pessoal que vai gravar a trilha do Hera comigo... Só deu para gravar o piano, acho que quinta ou sexta terminamos as guitarras e algo mais.

Dois caras que tocam no Supercordas dão força e entram nesse grupo de musicos independentes. Depois partimos - voltamos - para a casa do Felipe e da Fátima em Botafogo: Videos, sono, cachaça, macarrão, musica, fumaça. Fatima me ensina a mexer no MD - que tinha dado problema novamente enquanto gravávamos o piano. Parecia que o disco estava arranhado, vicava pulando de faixa e o volume aumentava sozinho. Tivemos de gravar direto para o PC, o que diminui a qualidade.

Vamos dormir definitivamente quando já é dia. Acordo 1 e 45 da tarde e todos (Felipe, Fatima, nega e Bruno: amigos que caíram por lá também) ficam dormindo enquanto dou uma pitada e me vou.
Decido não acordá-los e jogo as chaves pela janela (moram no 2º andar). O barulho das chaves na grade acorda Fatima, que tem que descer e pegar as chaves comigo. Fico de voltar para passar a cópia do filme que deixei com eles em VHs para mini DV para passar para o Fabiano (outro colaborador) fazer a parte dele.
Vou para o Centro depois de comer um podrão em 'bota' e acabo assistindo ao filme do Silvio Tendler Glauber, O Filme: Labirinto do Brasil.
O filme não mostra a frase tão divulgada do CINEMA NOVO e o Sarraceni só aparece uma vez, e não diz nada, tomado pela emoção. O filme mostra o lado anarquico de Glauber que assustava até aos seus amigos mais intimos.
Num determinado momento do filme aparece uma gravação de Glauber esculachando os cineastas que beberam do cinema novo e nos 80 faziam porno- chanchada, e negavam o CN, mas eles não poderiam se afastar do CN (e voltaram a ele quando, alguns do que ele cita indiretamente, dão depoimentos sobre Glauber). Esses são os que estão aí hoje, sobrevivendo nesse mundo globalizado.

Um depoimento muito lucido do Jabor, já no finzinho da pelicula, nos revela que Glauber morreu cedo pois não conseguiria viver nesse mundo tomado pelo imperialismo (coisa que Glauber tanto repudiava) e pelos que desistiram e se renderam a essa invasão.

Depois desse gás, ligo para o Felipe para ver se rola de fazer a tal 'telecinagem' mas ele diz que vão à casa do Sandro (amigo, de outra banda). Deixamos em aberto para o feriadão e vou pra casa, afinal de contas estou há mais de 36 horas fora de casa e sem dar satisfações.

Ao chegar na Taquara, me lembro de tenho 3 trabalhos a fazer para provas: um é ver um DVD (Abril Despedaçado) e outro em VHS (Brasa Dormida). O Abril eu verei hoje, segunda feira e farei o que tenho que fazer. Já o brasa vai ficar dificil pois nem sei onde meti a fita e o trabalho é para quarta de manhã. Estou sem computador em casa e não conseguirei entregar esse trabalho. Três pontos a menos na avaliação ou seja o que se quiser. O terceito trabalho é decupar 10 minutos do material bruto de um curta (Lepra, que estou ajudando o diretor, Rodrigo Alayete, na edição de som).
Só que me lembro que lá em casa todos são espectadores fiéis à Rede Globo e se eu chegar cedo vou ter que pedir que se retirem da sala para que eu ponha o vhs, ou me meto no quarto para ver o dvd. Decido ligar para a Jenny, que prontamente me chama para visitar sua nova casa.

Desde sábado de manhã minha alimentação foi: um copo de vitamina e um pão francês no café de sab; um cachorro- quente à noite, antes de começarmos a gravar; uma macarronada esperta na casa deles depois da gravação; um salgado com caldo de cana no domingo quando saí da casa deles em Botafogo; um choquito, uma bananada e um Guaravita durante o filme do Silvio sobre Glauber.

Vou para a casa dela mas antes dou uma cagada no McDonald's (é só pra isso que ele serve mesmo) e compro um pacote de camisinhas e um chiclete Valda.

Chego lá e, depois de pisar num cocô de cachorro e limpar a sola do tênis numa graminha, me apronto para gritar seu nome quando eis que surge ela com um grupo de amigos (alguns eu conhecia) que foram lá para beber e conversar.
Eles estavam indo embora nessa hora e ficou estranho eles irem e eu chegar. Eles maldaram. Mas ficou uma moça, a Salinas. Nós três fomos comprar cervejas e a Sá reclamando que estava cansada e com fome. Jenny, a loira, a convenceu de subir mas chegando lá Jenny fissurou por cigarro e descemos novamente para ela comprar alguns. A Sá decidiu ir embora.

Subimos só eu Jenny e, depois de umas cervejas e muito papo soltei o verbo para ela. Ela disse que sabia que eu iria fazer aquilo. Mulher problemática. Disse que não estava a fim, que eu ia me decepcionar com ela, que ela é uma puta etc. Eu estava na cama com ela (como amigo) e insisti que não era o corpo dela que eu queria e piriri e pororó.
Resultado: eu fui chegando, e chegando e insistindo pois sabia que era jogo duro dela. Eu fui insistente e roubei-lhe um beijo, mesmo sendo ameaçado de nunca mais vê-la. Entrei na jogada e disse que queria aquele momento mesmo que nunca mais a visse, segundo sua ameaça.

Depois que a beijei (ela já estava de olhos fechados e sonolenta) ela se animou e disse:

_ Vc o fez!

_ Sim! Confirmei.

Daí as coisas tomaram um rumo inesperado. Ela foi se animando e se mexendo sensualmente a ponto d'eu tomar partido e agir. Eu não queria tranzar com ela. Eu a quero a ponto de manter um relacionamento. Ela me disse que acabou de terminar um namoro de quatro anos. O meu ultimo namoro foi há uns três anos.

Ela pediu para eu botar uma camisinha. Me atrapalhei pois não esperava tal reação da moça. Daí o fogo dela apagou.
Eu ainda fiquei lá um tempo tentando entender porque ela mudou tão repentinamente de opinião, e mudou de novo tão repentinamente quando.
Ela me perguntou se eu estava satisfeito e após minha resposta negativa disse que era claro porque ninguém gozou. Ela levou muito para esse lado, como se eu quisesse só comer ela. Confesso que durante os afagos bem que pensei ela estar fazendo aquilo de sacanagem (ela negou), que iria tranzar comigo e depois fazer o que fez:

_ Satisfeito? era o q vc queria?

Ela foi escrota comigo mas eu quero essa mulher.



em 05/04/04 as 13:23, edp