quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Srimad Bhagavatam - Ct.1; Cap.2, 28-29


"Tapasya -
para acabar com as três misérias da vida a pessoa deve aceitar inconveniência corpórea.

O ser vivo original de todos os outros seres vivos e desfrutador eterno é Sri KRSNA.

Vasudeva, a meta última, expande-se de inumeras formas através de suas multifarias energias internas - formas liberadas superiores em qualidade - e externas - formas materiais inferiores.

Todo o cultivo de conhecimento, austeridades, sacrifício e atividades devem objetivar a mudança da qualidade da influencia que está atuando sobre nós.

Desviados cultivemos energia espiritual.

Somente o Senhor é transcendental às leis do mundo material."

domingo, 30 de janeiro de 2011

Onde o branco põe a mão há sofrimento

Uma velha Wintu religiosa fala com tristeza da destruição
brutal e desnecessária de sua terra pelos brancos...


 

"O homem branco jamais se preocupou com a terra, nem com o
veado, nem com o urso.
Quando nós, índios, matamos um animal, comemos ele todo.
Quando queremos arrancar uma raiz, fazemos peque­nos buracos
no chão.
Quando construímos casas, também fazemos pequenos
buracos.
Quando queimamos a erva contra os gafanhotos, não arruinamos
tudo.
Recolhemos as bolotas e as pinhas.
Não derrubamos árvores. Usamos apenas madeira morta.
Mas os brancos reviram a terra, arrancam as árvores, matam
tudo.
A árvore diz Não! Eu sou sensível. Não me
fira. Mas eles a derrubam e a cortam em pedaços.

O espírito da terra os odeia.

Eles destroem as árvores e as puxam pelas entranhas. Eles
serram as árvores. Isto as fere.
Os índios nunca ferem nada, enquanto os brancos destroem
tudo.

Explodem rochas e as espalham pelo chão. A pedra diz
Não! Você está me ferindo.
Mas o branco não pres­ta atenção.
Quando os índios usam pedras, escolhem as menores e
arredondadas que servem para a cozinha.

Como é que o espírito da terra pode gostar do homem
branco?

Onde o branco põe a mão há sofrimento."

domingo, 16 de janeiro de 2011

AJUDA ÀS VÍTIMAS DA REGIÃO SERRANA (lista e endereços)

REPASSE ESSE E-MAIL, IMPRIMA, DIVULGUE, LIGUE PARA OS CONHECIDOS, SE MOBILIZE, DOE, FAÇA! - NÃO SEJA INDIFERENTE.


1) DOAR SANGUE
Para doar, é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e levar um documento de identidade com foto. Mais informações pelo Disque-Sangue: 0800-282-0708.


2) DOAÇÕES EM DINHEIRO
Cruz Vermelha abriu uma conta para receber doações, no Banco Real, na Agência 0201, conta corrente número 1793928-5.
A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”; A conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2. Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47.
Prefeitura de Nova Friburgo - Banco do Brasil, Agência 0335-2, conta 120.000-3

Defesa Civil – RJ - Caixa Econômica Federal, agência 0199, operação: 006, conta 2011-0

Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro - CNPJ 02932524/0001-46; Banco Itaú, agência: 5673, conta 00594-7

Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira) - Caixa Econômica Federal; Agência 1041, operação: 003, conta: 1490-8 ou
Banco do Brasil, agência 3475-4, conta 32.000-5;


3) POSTOS DE DOAÇÕES
Petrópolis - Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (R. Aureliano Coutinho, número 81).

Museu Imperial - O Museu Imperial montou um posto de coleta de donativos. Além disso, os visitantes poem opatar por pagar a entrada com uma doação diretamente na bilheteria. O item de maior urgência é água potável, que pode ser trocada pelo ingresso com uma doação de, no mínimo, 1,5 litro. Também são recebidos itens de higiene pessoal, roupas, alimentos não perecíveis, roupa de cama, cobertores, colchonetes e toalhas. O ponto de coleta do museu é no prédio da biblioteca, no saguão em frente à sala multimídia, com acesso pelo bosque do imperador (praça do Cenip). Para trocas de doações por ingressos, os visitantes devem se dirigir diretamente à bilheteria.

Polícia Militar - Todos os batalhões da PM do Rio de Janeiro recebem doações. Os comandantes dos batalhões recomendam a doação de água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.

Rodoviária - A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.

Cruz Vermelha - Está cadastrando voluntários para ajudar na triagem do material arrecadado para vítimas das chuvas na Região Serrana. Quem quiser colaborar deve procurar a sede da entidade no Rio, na Praça da Cruz Vermelha 10, no Centro; segundo o presidente da filial Rio, Luiz Alberto Lemos Sampaio, o mais importante agora é coletar alimentos não perecíveis, água, leite, além de roupa de cama e banho. Os donativos podem ser entregues no posto instalado na Rodoviária Novo Rio, na sede da Cruz Vermelha e nos quartéis do Corpo de Bombeiros.

Estádios - Os estádios do Maracanãzinho e Caio Martins (em Niterói) recolhem doações. As contribuições podem ser: garrafas de água potável, fraldas, material de higiene pessoal, colchonetes, alimentos não perecíveis, roupas e agasalhos. O Maracanãzinho recebe doações das 8h às 20h - Entrada pelo portão 12A. No Caio Martinns, o horário é o mesmo e a entrada é pelo portão principal na Avenida Roberto Silveira, em Icaraí.

Viva Rio - Para ajudar, basta fazer a doação na sede do Viva Rio (Rua do Russel, 76, Glória) ou através de depósito bancário na conta do Viva Rio, no Banco do Brasil, agência 1769-8, conta-corrente 411396-9 e CNPJ: 00343941/0001-28. Para mais informações o Viva Rio disponibiliza os telefones (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785; a ONG também estará recebendo donativos em todas as unidades das Lojas Americanas no Rio e nas estações do metrô de General Osório, Siqueira Campos, Botafogo, Carioca, Glória, Largo do Machado, Catete, Central do Brasil, Saens Peña, Nova América e Pavuna

Postos em supermercados e rodovias - O grupo de supermercados Pão de Açúcar montou postos de arrecadação em todas as 100 lojas da rede no estado do Rio. As doações podem ser feitas nos estabelecimentos Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas , Extra Supermercados e Assaí. De acordo com o grupo, os donativos serão entregues até 26 de janeiro.

A Polícia Rodoviária Federal recebe doações nos seus 25 postos ao longo de 1.400 km de rodovias federais fluminsenses. Quem quiser colaborar pode ligar para o telefone 191 da PRF, que funciona 24h, e saber onde fica o ponto mais próximo de sua casa. Os donativos serão repassados à Cruz Vermelha.
A Concessionária Rio-Teresópolis (CRT) está recebendo doações de garrafas de água potável, remédios, alimentos não perecíveis, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal como sabonete, pasta de dente e fralda descartável, nas cabines da Praça de Pedágio no km-133,5 da Rio-Teresópolis-Além Paraíba (BR-116/RJ), em Piabetá. Para grandes quantidades, os doadores devem dirigir-se ao Centro de Atendimento ao Usuário, que fica na pista sentido Rio a 300 metros da praça de pedágio.
MP - O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro recebe doações na portaria do edifício-sede, na Av. Marechal Câmara, 370, no centro do Rio, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Inea - A sede do Instituto Estadual do Ambiente recebe doações de alimentos não perecíveis, colchonete, material de higiene e limpeza, sobretudo fraldas, e principalmente água. O endereço é Av. Venezuela, 110, Praça Mauá - centro do Rio.

Salgueiro - A escola de samba arrecada alimentos não perecíveis, água, roupas e cobertores. As doações podem ser levadas à quadra da escola, que fica na Rua Silva Teles, 104, no Andaraí, Rio de Janeiro.

Tijuca Tênis Clube - A sede do clube recebe doações. O endereço é Rua Conde do Bonfim, 451 -- Tijuca. IInformações pelo telefone: 3294-9300.

AMaLeblon - A Associação de Moradores do Leblon criou um posto de coleta de donativos, que podem ser entregues no 23º Batalhão, localizado na Av. Bartolomeu Mitre.

Estações do metrô - O Metrô Rio vai disponibilizar a partir de sexta-feira (14), pontos de arrecadação em 11 estações nas linhas 1 e 2. Água, alimentos e produtos de higiene pessoal podem ser doados nas estações Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória, Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del Castilho e Siqueira Campos.

Flamengo - A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, anunciou que o clube também receberá, na sede da Gávea, donativos para desabrigados pelas chuvas na Região Serrana.

FIA - Fundação da Infância e Adolescência abriu dois postos de doação: Rua Voluntários da Pátria, 120, Botafogo e Rua General Castrioto, 589, Barreto, em Niterói. Desde ontem (12) a entidade enviou 60 toneladas de alimentos e dois mil colchões para a região.

SHOPPINGS - Os locais para doações são:
Bangu Shopping - Rua Fonseca, 240 - Bangu. Tel.: 2430-5130.
Carioca Shopping - Av. Vicente de Carvalho, 909 - Vila da Penha. Tel.: 2430-5120.
Caxias Shopping - Rodovia Washington Luiz, 2895, Duque de Caxias. Tel: 2430-5110
Passeio Shopping - Rua Viúva Dantas 100 - Campo Grande. Tel.: 2414-0003.
Santa Cruz Shopping - Rua Felipe Cardoso 540 - Santa Cruz. Tel.: 2418-9400.
Shopping Grande Rio - Rodovia Presidente Dutra, 4.200 - São João de Meriti. Tel.: 2430-5111
Via Parque Shopping - Av. Ayrton Senna, 3.000 - Barra da Tijuca. Tel.: 2430-5100.
Shopping Leblon - Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon. Tel.: 2430-5122.
O Boulevard Shopping São Gonçalo, que faz parte de outra rede, também montou um posto de arrecadação, que funcionará no SAC, no 1o andar do estabelecimento.

Arquidiocese - A entidade também recebe doações em dinheiro em duas contas: Bradesco, Agência 0814-1, conta corrente 48500-4 e Banco do Brasil, Agência 3114-3, conta corrente 30000-4. Doações em espécie podem ser deixadas na Catedral de São Sebastião (Avenida Chile 245, no Centro). Haverá pontos de recolhimento na Cáritas e também na entrada da igreja, de 9h às 18h.

Ponte Rio-Niterói
Niterói – Rua Almirante Teffé, 680 – Centro
Copacabana – Rua Pompeu Loureiro, 45
Marapendi – Avenida das Américas, 3959 – Barra da Tijuca
Faculdade Senac Rio – Rua Santa Luzia, 735 – Centro
Botafogo – Rua Bambina, 107

Sesi e Senai

BR-101 - Autopista Fluminense, concessionária que administra a BR-101 Norte também abriu postos para o recolhimento de doações, na sede administrativa, da empresa, no KM 313, em São Gonçalo, na Região Metropolitano e na sede da Latina Manutenção, no Km 206, em Casimiro de Abreu .

RJ-116 - As quatro praças de pedágio da RJ-116 vão arrecadar donativos. Os locais são Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Macuco. A Rota 116, que administra a via, está usando veículos da empresa para levar o material até as cidades atingidas.

Parada Solidária - Os sindicatos e empresas de transporte do também montaram postos para receber doações para as vítimas da tragédia da Região Serrana, no Rio, na Baixada Fluminense , em Niterói e em Petrópolis. Foram colocados ônibus para recolher alimentos, roupas, colchonetes e água. Veja onde os ônibus estarão posicionados, do dia 14 ao dia 21, das 8h às 20h.

No Rio - Largo da Carioca, Centro; Cinelândia (a partir de 2ª feira, dia 17, em frente à Câmara dos Vereadores); Terminal Alvorada, Barra da Tijuca (a coleta não será feita em ônibus, mas na Administração); Ilha do Governador – sede da Sub-Prefeitura em frente ao posto RioCard; Praça General Osório, Ipanema (a partir de sábado, dia 15)

Em Duque de Caxias e Magé: Terminal Rodoviário Plínio Casado, Duque de Caxias; Terminal Rodoviário do Shopping Center, Duque de Caxias; Rodoviária de Piabetá, Praça da Prefeitura de Magé

Em Niterói, Terminal João Goulart (em frente ao posto do Setrerj)
Em Petrópolis, Sede do Setranspetro – Rua do Imperador, 100 - Centro
A concessionária que administra a Ponte Rio-Niterói colocou um container para receber doações junto à praça de pedágio, à direita de quem segue no sentido Niterói. Mais informações: (21) 2620-9333.
Sesc, Senac e Fecomércio


4) ORE, REZE, TORÇA, TENHA PENSAMENTO POSITIVO; NÃO IMPORTA A SUA CRENÇA OU A AUSÊNCIA DELA, O IMPORTANTE É TER CONFIANÇA DE QUE HÁ DIAS MELHORES;

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Amanhã!!! Ato Natal COM teto!‏

convocamos todxs para o ato natal COM teto!

AMANHÃ! dia 21/12, terça-feira.
Concentração às 16h na Av. Mem de sá, 234 - Praça da Cruz Vermelha.


Vamos caminhar e cantar do prédio desocupado do INSS (Av. Mem de Sá, 234) até a sede regional do INSS (Rua Pedro Lessa).

Levem instrumentos musicais, latas, panelas, faixas e caixas de leite ou papelão (para improvisarmos um teto para pôr sobre a cabeça na caminhada).

Na concentração será feito um grafitte móvel na porta do prédio desocupado. Quem puder, leve tinta e criatividade!!!


Contamos com a presença de todXs!!!
Compareçam para que todo mundo possa ter um teto não só no Natal, mas por toda a vida!



Divulguem!!!!



morar é um direito!
guerreiros urbanos.


--
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sábado, 18 de dezembro de 2010

As Olimpíadas contra os Pobres (continua)

Na Restinga, Prefeitura do Rio vara a madrugada com seu projeto macabro*

Jorge Borges, direto da comunidade Vila Harmonia


Veja o vídeo onde o delinquente Alex, da subprefeitura da Barra, ataca um adolescente que simplesmente filmava mais uma ação covarde na Vila Recreio II. A 42ª DP se recusou a registrar a ocorrência. Reparem na data da gravação. Essa é a homenagem da Prefeitura do Sr Eduardo Paes e da SMH do PT ao Dia Internacional de Defesa dos Direitos Humanos! LINK


Em nome dos Jogos Olímpicos 2016 e da Copa do Mundo 2014, nesta sexta-feira, 17/12/2010, a comunidade da Restinga foi, de novo, alvo da Prefeitura do Rio. Ao longo de todo o dia e da noite repetiram-se cenas que se tornaram comuns nas últimas semanas: prepostos da subprefeitura da Barra, irresponsáveis e truculentos como sempre, continuaram a demolir casas sem o menor respeito à dignidade humana. Logo de manhã, deram ordens para uma retroescavadeira da Odebrecht atacar uma loja cujo andar superior servia de residência a uma família inteira. Desesperados, pais, filhos e avós trancaram-se em casa e gritavam por socorro. Moradores da própria comunidade e de áreas vizinhas vieram prestar solidariedade.


A Guarda Municipal garantiu a força da covardia e arrombou portas, quebrou portões, distribuiu ofensas e agressões a moradores e apoiadores. Ao chegar ao local, uma Defensora Pública foi impedida de adentrar à casa e avaliar as condições da família. Agentes da 42ª DP, num primeiro momento, ameaçava-os com prisão e faziam todo tipo de intimidação. Ao longo da tarde, a pressão da Comissão da Alerj e da Secretaria Estadual de Direitos Humanos diminuiu o ímpeto dos inspetores. Policiais do 31º BPM assistiam tudo ao longe, sem esboçar qualquer reação a tanta ilegalidade e abuso de autoridade.


O impasse durou adentrou a noite. Às 23h, os vândalos da Prefeitura bradavam para quem quisesse ouvir que não arredariam pé da comunidade enquanto não executassem sua missão maldita. É preciso saber o que este senhor Leandro Marques anda consumindo para conseguir permanecer por tantas horas desperto e com tanta gana de destruir famílias e lares.


Uma segunda equipe de Defensores Públicos correu para o Fórum do Rio, no Centro da Cidade, visando restabelecer a legalidade na região. Só conseguiram uma decisão favorável próximo da meia-noite de sexta para sábado, enquanto a primeira Defensora Pública ficava sitiada na comunidade em apoio às famílias vítimas dos pitboys oficiais.


Já no meio da madrugada, ao longo da Avenida das Américas, se via o saldo de mais uma batalha. Móveis, pacotes de roupas e esperanças espalhadas pelo chão, próximo ao corredor viário, com carros, ônibus e carretas passando a poucos centímetros de distância. Para algumas famílias, a subprefeitura disponibilizou caminhões de mudança particulares (com que recursos? Com que procedimentos de contratação?). Para outras, restou dormir ao relento e na poeira da estrada e do desalento, ao lado de suas casas completamente destruídas e de seu futuro incerto e sombrio.


Num momento como esse, é preciso se questionar por onde andam os valorosos companheiros de luta pela Reforma Urbana. Boas intenções que se renderam ao inferno da política de “consenso” do Partido dos Trabalhadores? Vão mesmo se deixar transformar, o PT, no paladino da destruição de nossas culturas populares, dos territórios dos pobres e das perspectivas de um desenvolvimento justo, alternativo e includente? Transferindo uma parte dessa porção mais iludida de nossa população para uma condição de “classe média” ignorante, anti-cidadã, sem perspectiva de futuro, o eixo do mal PT-PMDB, na condução política da Cidade do Rio de Janeiro, mais parece uma nova República de Weimar nos trópicos e periferias do Século XXI.


Há grande preocupação também, com a postura da mídia porcorativa, particularmente com as organizações Globo, que insistem em sustentar a dimensão retórica e ideológica dessa prática funesta, espalhando mentiras para toda a Sociedade, sustentando um senso comum de ódio e de desprezo às famílias mais pobres das comunidades atingidas e, agora, também, contra o Núcleo de Terras da Defensoria Pública.


As notícias d’O Globo, publicadas nesta sexta-feira são um verdadeiro atentado contra a liberdade de expressão e colocam em cheque-mate a idoneidade e a responsabilidade dos meios de comunicação de massa dominados por meia dúzia de famílias da classe dominante. É público e notório o interesse das organizações Globo não apenas no “sucesso” de empreendimentos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, mas também em inúmeros projetos de incorporação imobiliária em curso na região da Área de Planejamento 4 (Barra da Tijuca, Recreio, Vargens, Jacarepaguá etc.).


Por isso, é preciso registrar e fazer circular o repúdio de todos os defensores do Estado Democrático de Direito contra a postura desses órgãos de comunicação ao atacar o Núcleo de Terras e rotulá-los como “fábrica de liminares” nos plantões noturnos. Se estes editores se negam a reconhecer a realidade, e os contornos nazi-fascistas dessa política, é porque são cúmplices diretos do projeto de destruição do senhor Eduardo de Souza Paes e de toda sua caterva.


Há espaço, há recursos, há instrumentos jurídicos e financeiros; sobretudo, há força política suficiente para desenvolver um amplo processo de regularização fundiária e de construção de novas habitações populares para todas as famílias atingidas pelo corredor Transoeste. Entretanto, é sabido que a quadrilha instalada na Prefeitura do Rio é refém dos interesses mais globalizados do novo mercado imobiliário que se instala dia a dia na nossa Cidade. Por isso, a única coisa que falta é o principal ingrediente para que tudo isso se transformasse em realidade: vontade política e vergonha na cara dos atuais dirigentes do eixo PT-PMDB. Essa vergonhosa postura ainda vai custar muito caro a alguns deles, num futuro muito próximo.

Todos à luta! Contra o Estado de Exceção da Prefeitura do Rio! Contra a cumplicidade e a cobertura falaciosa dos jornalões! Contra a omissão dos ditos militantes da Reforma Urbana encastelados na estrutura dos Governos e que se tem feito cegos, surdos e mudos diante de tanta infâmia e desgraça oficializada!

* Ampla divulgação autorizada e estimulada por todos os meios possíveis.



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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

III Seminário Nacional de Formação do Cimi: Mudanças climáticas e grandes obras também foram temas de debates‏

Na tarde de ontem (23), foram realizadas mesas com temas bastante vigentes e graves durante o III Seminário Nacional de Formação do Cimi: Mudanças Climáticas e Grandes Projetos. O engenheiro florestal e membro da Via Campesina, Luiz Zarref, foi o convidado da primeira palestra, e fez um apanhado geral sobre as origens e causas da questão ambiental hoje, as crises pelas quais o mundo está passando e o impacto do ser humano na natureza. Mas a fala de Luiz pode se resumir em uma de suas colocações. “É fundamental ter a clareza de que é o capitalismo que leva à crise ambiental que vivemos”.

Zarref destacou que passamos atualmente por uma grande crise do modelo de produção hegemônico (capitalismo) que se divide em várias crises pontuais: crise alimentar, energética, política, ambiental, ou seja, uma crise sistêmica. Mas, de acordo com Zarref, a discussão sobre os impactos do ser humano já existe há mais de dois séculos, com o início da Revolução Industrial. Ser humano e natureza vêm sendo explorados pelo capital há séculos, mas o homem se aliena. A natureza não. Ela se revolta e não se submete. “O planeta sempre estará gritando contra o capitalismo!”, ressaltou. E é isso que se observa atualmente com todas as mudanças climáticas existentes.

Mas as crises foram sendo implementadas através dos anos por vários artifícios do capital. Zarref citou alguns desses pontos: a revolução verde na agricultura, aumentando a incidência de gases nocivos na atmosfera; o aumento substancial de automóveis individuais que trazem, além da poluição das ruas, a utilização de derivados do petróleo, extremamente poluentes; crescimento populacional em todo o mundo, principalmente de populações residentes em favelas; poluição das águas (mais da metade da água do mundo está poluída); solos no mundo todo contaminados; a obsolescência programada (produtos têm prazo de validade muito curto); complexo militar industrial (cria-se a necessidade de comprar armamentos e para isso a alta produção da indústria bélica com um gasto extraordinário de recursos naturais). Esses são apenas alguns fatores citados que aceleraram a crise do atual modelo.

E as mudanças climáticas, existem?

O termo mudanças climáticas ainda não é algo muito preciso para a maioria da sociedade. No próprio meio científico ainda gera discussões, visto que é um conceito novo, criado nos últimos 10 anos, de que o planeta está passando por grandes transformações de forma muito rápida. Zarref apresentou alguns exemplos de que estas mudanças já são nítidas: secas na Amazônia, como nunca se viu, aumento da temperatura dos oceanos e mudança de toda a dinâmica do planeta. “Os impactos são muito fortes e o capitalismo vem tentando apresentar propostas para diminuir estes problemas, mas na verdade são falsas soluções”, afirmou Zarref. O capital propõe mudanças na matriz energética, mas não propõe a discussão sobre aonde vão as energias. Sugerem a fabricação de carros ecológicos, mas não discutem o transporte coletivo. Ou seja, o capitalismo tem toda uma engenharia para lidar com a questão ambiental, para tentar sobreviver e o REDD é uma destas artimanhas.

A Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) é, segundo Luiz Zarref, mais uma forma de enganar que o capitalismo criou, pois os países não querem discutir redução da emissão de gases. “O REDD não é dinheiro fácil, eles não querem que o desmatamento acabe, e sim os grandes territórios, como as terras indígenas”, afirmou. E muitas Ong’s já adotaram a idéia e servem de intermediários para comunidades tradicionais receberem o “benefício”. Mas o que seria o REDD? Zarref tentou colocar de uma forma mais simples e clara: seria pagar para não desmatar mais. Nas últimas versões do REDD, cria-se um fundo com dinheiro público para que as comunidades possam usar em seu benefício. No futuro os fundos serão privados, como uma tática para as comunidades se atrelarem às empresas.

Soluções

Para Zarref é preciso pensar a autonomia dos povos e a auto-sustentação. “É preciso conhecer experiências de enfrentamento pelo mundo, conhecer os termos utilizados nas discussões da problemática”, destacou.

Por fim, Zarref ressaltou a importância das lutas contra o sistema hegemônico e a união dos movimentos nestes enfretamentos.

Grandes projetos: hidro e agronegócio

Tatiane Bezerra, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e o cacique Neguinho Truká discorreram sobre os impactos dos grandes projetos nas comunidades tradicionais. Tatiane iniciou sua fala questionando: “Desenvolvimento para quê e para quem?”. Esta pergunta norteou sua apresentação sobre as demandas por energia que o capitalismo exige, e para onde vai tanta energia produzida com base em grandes violências. Tatiane apresentou vários dados sobre produção e gasto de energia. “São mais de 1,5 milhões de pessoas atingidas por barragens que não têm mais nenhum direito! O povo Guarani até hoje reivindica suas terras onde está construída a Usina de Itaipu”, relembrou.

A palestrante também lembrou como é feita a repressão às comunidades que se organizam contra esse avanço do capital, contra as barragens, contra as transposições e apresentou quais são as políticas das empresas: ganhar pelo menor preço na licitação do Megawate e depois negar direitos ambientais e sociais, reprimir o povo organizado.

Para ela é preciso ter consciência crítica e continuar na resistência com os movimentos sociais que lutam contra as barragens e os grandes projetos do capital.

Já Neguinho Truká apresentou o cenário não através de dados, mas dos fatos que acontecem nas terras indígenas. “Nas faixas da transposição do Rio São Francisco, as famílias sedentas são removidas; há 3 km do rio, em Cabrobró, a população utiliza água de carros pipa para beber”, afirmou.

Assim, Neguinho foi mostrando como a transposição do rio São Francisco traz sofrimento para as comunidades. “Muito lugar está desertificado, agora tem prostituição infantil, uso de drogas, somos prejudicados pela falta de água e o governo reserva muito mais para a nossa região”, declarou. “O São Francisco depende de todos nós! Esta é a nossa bandeira de luta!”, finalizou.

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24/11/2010
Cimi - Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CARTA-RESPOSTA DE CARLOS PANKARARU À REVISTA "CAROS AMIGOS"


(Foto por Bruno Costa)

Carta-Resposta do Movimento Indígena Revolucionário à publicação burguesa Caros Amigos, que, na edição especial de outubro, supostamente financiada por Ongs indigenistas aliadas à gestão petista da Funai, vedou a participação de representantes indígenas na revista – com exceção a dois quadros dessas mesmas Ongs e um representante de conselho do Ministério da Cultura – e, ignorando a Resistência Espontânea dos Povos Originários à supressão de seus Direitos constitucionalmente garantidos pelo Decreto 7056/09 e às agendas etnocidas e genocidas do Presidente Lula e do PAC durante NOVE MESES instalada diante do Ministério da Justiça e do Congresso Nacional no Acampamento Indígena Revolucionário (AIR), com mais de sete centenas de militantes na Esplanada e dezenas de milhares em todo o Brasil, afirma que o protesto teria tido o suporte do ex-presidente da Funai, o filósofo e antropólogo Mércio Gomes, reduzindo um levante legítima e naturalmente gerado nas aldeias indígenas contra o fechamento covarde dos Postos e Administrações da Funai e um movimento indígena autêntico que levou aos Poderes da República uma pauta de reivindicações nascida das discussões entre lideranças indígenas e comunidades das mais diversas etnias brasileiras, algo completamente inusitado e inédito na História das relações entre Povos Indígenas e Estado Brasileiro, a uma “briga de brancos”pelo poder.

Em nenhum momento, durante os nove meses em que o AIR esteve instalado na Esplanada dos Ministérios (ou mesmo depois do refluxo estratégico do Movimento), nenhuma das lideranças, membros ou apoiadores do Acampamento Indígena Revolucionário foi procurado pelos repórteres Bianca Pyl ou Maurício Hashizume – ambos colaboradores do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), entidade devoradora de recursos públicos nacionais e estrangeiros instalada no Governo Federal e formada por agentes para-eclesiásticos e eclesiásticos do Vaticano em solo brasileiro que, em 12 de junho de 2010, por meio de Paulo Maldos, do Gabinete Pessoal do Presidente Lula, do Vice-Presidente da Funai, Aluysio Guapindaia, e da representante do Gabinete do Ministro da Justiça, Ana Patrícia, assessorados por agentes à paisana, tentaram corromper as lideranças do Acampamento Indígena Revolucionário para que encerrassem protesto – para saber quem forneceu ou fornece suporte ao Movimento Indígena Revolucionário.

Deixamos claro que o suporte do professor Gomes muito nos honraria, mas a tentativa de vinculá-lo ao protesto do AIR é mais uma tentativa "chapa-branca" de deslegitimar as vozes indígenas que se ergueram espontaneamente contra a política genocida do Governo Federal, levada a cabo pelo Ministério da Justiça, Funai e Casa Civil, entre outros violadores de direitos - tão criminosa quanto a nota da Funai, distribuida à imprensa na segunda semana de julho corrente pela assessoria de comunicação (que se esconde sob anonimato), negando a condição de indígenas aos manifestantes na Esplanada dos Ministérios.

O Movimento Indígena Revolucionário exige da publicação Caros Amigos, da editora paulista Casa Amarela, DIREITO DE RESPOSTA e exigirá judicialmente provas cabais de que o pensador Mércio Gomes esteve em algum momento dando suporte ao Acampamento Indígena Revolucionário, manifestação espontaneamente nascida das bases indígenas, uma combustão espontânea deflagrada pela revolta com a traição do governo petista aos Povos Indígenas Brasileiros totalmente LIVRE, INDEPENDENTE E AUTÔNOMA, SEM APOIO DE ONGS, GOVERNOS OU DE MENTORES E/OU FINANCIADORES “BRANCOS”.

A publicação mensal Caros Amigos, publicação burguesa que simula dialogar com os movimentos sociais, nos parece ratificar o preconceito hegemônico da sociedade envolvente, expresso em entidades nocivas aos Povos Originários como o CIMI, ISA, CTI, CIR, Missão Kaiowá, entre outras que usam a questão indígena para angariar recursos, algumas dessas comprovadamente envolvidas na mais grossa corrupção, e em indivíduos escroques e venais, tais como Márcio Meira, Marcio Santilli, Aluisio Azanha, Dom Erwin Kräutler, Aluysio Guapindaia, Cristiano Navarro, Paulo Maldos, Antonio Salmeirão, Ana Patrícia, Glaucia Elaine de Paula, entre outros tantos que não acreditam no indígena como Sujeito Político capaz de construir a sua própria História.

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Nós, Carlos Pankararu, Lúcia Munduruku e Korubo, líderes do Acampamento Indígena Revolucionário (AIR), agredidos pela revista Caros Amigos Especial, que, no nosso ponto de vista, essa edição pode ser mais uma idéia dos brancos para ganharem altas fontes de renda nas costas dos índios - como tem acontecido com muitas organizações de brancos que trabalham com índios e que se mostram santinhos, mas que, na verdade, são demônios de alta periculosidade.

Nós, indígenas, se não nos cuidarmos, ficaremos sem terras, sem rios, sem matas e jogados à própria sorte.

A edição especial desse mês de outubro da "Caros Amigos" publicou muitas mentiras para denegrir a imagem do Movimento Indígena Revolucionário, na intenção de melhorar a situação do Partido dos Trabalhadores (PT), que fez muitas cagadas contra a população indígena. Um dos maiores crimes foi colocar um incompetente, Márcio Meira, como presidente da FUNAI, o qual já tinha sido expulso do Ministério da Cultura pelo ministro Gilberto Gil.

Analisem que máfia miserável que está mantendo este presidente da FUNAI, o padrinho de Márcio Meira é o deputado Paulo Rocha do PT, super conhecido por estar envolvido no mensalão. O ministro da Justiça também é do PT, um anti-índio que publica uma portaria dando poderes à Força Nacional para atirar em índios dentro da sua própria casa, a FUNAI.

Somos obrigados a aceitar um presidente da FUNAI corrupto, que não está na FUNAI para defender os índios, mas sim para abrir as portas do PAC dentro dos Territórios Indígenas, assim como Belo Monte e assim como o Decreto 7.056/09, como também Portarias de polícias dentro dos órgãos da FUNAI.

Além disso, muitas coisas ruins virão pela frente se esse miserável presidente continuar. Se Dilma Roussef ganhar, nós índios brasileiros, estaremos com processo acelerado de extermínio.

Queremos dizer para os governos, principalmente, para o Presidente da República, que o AIR não teve vínculo ou incentivo do ex-presidente da FUNAI, Mércio Gomes: o Acampamento Indígena Revolucionário nasceu espontaneamente, criado por indígenas que têm a visão de águia e conseguem ver o perigo à distância.

Este movimento iniciou-se em janeiro, basicamente com 700 índios ou mais, inclusive índios que fazem ou faziam parte da CNPI, como é o caso de Caboclinho, Kretã Kaingang, Neguinho Truká e outros. Isto comprova que a insatisfação veio por parte também de membros do conselho dirigido pelo PT.

É uma pena que no decorrer do tempo alguns desses indígenas se corromperam para este governo do PAC, mas quero deixar claro que o AIR lutou contra estes projetos que são ameaças à população indígena em todas as nossas audiências.

Nós fomos contra a Usina de Belo Monte, contra a mineração em Territórios Indígenas e contra bases militares dentro de TIs. Nós fomos e ainda somos contra tudo aquilo que é ruim para nós, principalmente, quando querem fazer na marra, na raça, sem negociação justa. Assim como o governo Lula quer fazer, com abuso de poder.

Nas marchas que estavam o CIMI e a COIAB, quem estava com quantidade de índios era o AIR.

Hoje, a FUNAI não é mais do índio, pois ela virou uma agência de ong’s com um presidente que pertence ao ISA (Instituto Sócioambiental), chamado Márcio Meira.

A CNPI também é presidida por esse tal de Márcio Meira. E o que é CNPI? É o CIMI, COIAB, CTI, APIME, APIB, CIR, CESE, APOIME, Missão Kaiowá, entre outras tantas ONGs. Essas, sim, vivem de ganhar fortunas às custas dos índios e nada de bom têm mostrado às comunidades.

Quando fazem um movimento é de 4 ou 5 dias, chorando misérias. Nós, do AIR, nos mantemos por nove meses sem ganhar um centavo do governo, simplesmente vivendo de doações. Todas as organizações sabem disso e nunca tiveram coragem de nos ajudar com nada. Ao contrário, fizeram foi nos ofender, como no caso de Paulo Maldos, assessor do Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, que junto do vice-presidente da FUNAI, Aluysio Guapindaia, e da assessora do Ministério da Justiça, Ana Patrícia, ofereceram hotéis de luxo e a mais descarada propina disfarçada sob o eufemismo de “reposição de gastos” para que encerrássemos o protesto. Mas não aceitamos, porque temos objetivos puros e bons para o nosso povo. Faríamos uma fogueira com esse dinheiro, caso tivesse chegado em nossas mãos e chamaríamos a imprensa para mostrar um pouco do que é chamada “política indigenista” do Governo Lula.

Tudo o que nessa carta citamos, temos provas nas mãos, tanto impressas quanto audiovisuais. O que aqui estou falando não é nem 10% do que o governo tem feito de malefício aos povos indígenas, não é nem 1% do que sabemos. Um dos exemplos: ataques policiais sem ordem judicial, crianças indígenas agredidas, mulheres e idosos indígenas arrastados, gestantes indígenas perdendo filhos, prisões ilegais de indígenas - tudo isso defronte ao Ministério da Justiça e do Congresso Nacional, a mando do governo Lula.

Estamos à disposição da justiça e da opinião pública para provar o que dizemos e, nós, do Movimento Revolucionário Indígena exigimos DIREITO DE RESPOSTA da revista Caros Amigos, publicação da Editora Casa Amarela. Assim como, exigimos provas judiciais de que no AIR não tinha lideranças – até mesmo porque o Acampamento Indígena Revolucionário era apenas uma mera base na Esplanada dos Ministérios e o Movimento Indígena Revolucionário é nacional, capilarizado em vários Estados da Federação.Também exigimos judicialmente provas de que o ex-presidente da FUNAI, Mércio Gomes, algum dia deu suporte ou dirigiu, de alguma forma, o Movimento Indígena Revolucionário.

Atenciosamente,
Carlos Pankararu, Lúcia Munduruku e Korubo,
fundadores do Acampamento Indígena Revolucionário (AIR).




Pelo menos 14 índios e 08 policiais ficaram feridos.
Política Indigenista do Governo Lula para os Povos Originários Brasileiros.