sábado, 19 de junho de 2004

18 junho 2004

Então, à noite rolou a festa do Carlos. Alguma coisa foi igual a minha. Ao invés do salão, o ap. do Gavazza; Ao invés de caldo verde, sopa de ervilha; ao invés de bandas, filmes (Sergio Malandro, Gato Felix dos anos 20 etc) e muito som.

Logo no início a vizinha de baixo comunicou que chamaria a policia se não dominuisse o barulho. Têm algumas fotos que vou ver se o Carlos publica no blog do sensorial.

Conversei com a Fátima sobre fazermos um curta sobre uma figura da musica carioca. É segredo mas promete.
Estou virado e trampando.
Saí com a nega.
O Felipe me deu o mp3 do Sonic Nurse bem como Supercordas, Zorn c/ Patton, Glen Blanca etc
No fim da noite (já de manhã, já nos Arcos da Lapa) fomos para a Lapa comer algo.
Houve um atropelamento ali. Um motoqueiro pegou uma moça. Parece que ela quebrou uma perna. Eu o vi dentro da ambulância dos Bombeiros com um pano e sangue na cara.

Fala de policial para rapaz que segurava a mão da moça e, com isso, atrapalhava o serviço dos paramédicos:

__ Não deixa a bebida te pegar. Deixa eles trabalharem...

Tempo depois:

__ Deixa eu fazer meu trabalho. Se não vou sentar a mão na tua cara... e ainda te levo preso.

O rapaz estava torto de bêbado. Policial bonzinho esse!

Muita coisa se esquece. Gostaria de estar com papel e caneta na mão quando algo vem à tona. Sempre que tenho o material, e por mais que escreva, não tem a mesma importancia do contrário.

Linha tênue entre minha subjetividade (aguçadíssima) e a interação com o de fora.






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