quinta-feira, 15 de julho de 2010

Operação Policial Contra Acampamento Indígena Revolucionário



Vídeo: Os Índios resistem na Esplanada dos Poderosos...

Fonte da foto: http://acampamentorevolucionarioindigena.blogspot.com


Indgnação de Iunuká:

Por favor, Repassem:


From: L. Lemos de Sousa
Date: Tue, 13 Jul 2010 19:51:51 -0300
Subject: ENC: Operação Policial Contra Acampamento Indígena
Revolucionário Marcada para Amanhã
To:

Queridos Amigos

Por favor divulguem.....

A Ditadura mudou de uniforme, ou acredito mesmo ela só deu uma
disfarçada, o discurso é de Esquerda mas o comportamento é de Direita
do nosso Governo atual, que tem dado um atestado de burrice
completa!!! Nunca pensei que um Presidente que sofreu tantas
discriminações e preconceitos pudesse agir e tratar as comunidades
Indígenas de todo o Brasil com tanta estupidez... O que esta
acontecendo?! De Janeiro até agora morreram 192, índios... A FUNAI
levou para o buraco negro mais de 350 milhões de reais, compraram
mais de 22 aviões, e 800 viaturas de saúde, que os índios não viram e
nem andam nem mesmo de sandálias de borracha. Miséria, fome,
preconceito falta de tudo... Uma situação que nunca imaginei, fosse
chegar onde chegou e tudo em frente ao Congresso Nacional?! Não! Isto
que todos estão vendo em frente ao Congresso Nacional, eu acompanho
há anos em todas as aldeias espalhadas em todos o Brasil. E nunca vi
tanto preconceito em toda a minha vida!!!!!! Não somos seres humanos
em busca de um espírito somos espíritos em busca de humanidade... Peço
as pessoas humanas, o que mata não é o preconceito é a indiferença..
Faça parte desta corrente de amor aos soberanos da Floresta... Envie
este email a todos que você conhece.. Faça isto pelo Brasil, pelas
futuras gerações, pelos seus filhos. Juntos somos muitos e podemos
mudar muita coisa.. Todos temos sangue e origem indígena...
Respeitar nossos ancestrais é ser culto, inteligente e humano, no
mínimo!!!!





-----Mensagem original-----
De: M. Marques
Enviada em: sexta-feira, 9 de julho de 2010 21:12
Assunto: Operação Policial Contra Acampamento Indígena Revolucionário
Marcada para Amanhã

Operação Policial do GDF Contra o Acampamento Indígena Revolucionário
(AIR) Marcada para Amanhã, dia 10 de julho.

MMF

Amanhã, 10 de julho, nas primeiras horas da manhã, será efetuada uma
grande operação policial - a mando do Governo ILEGÍTIMO do Distrito
Federal e apoiada por diversas secretarias distritais, como a de Ordem
Pública e Social, SEOPS - para retirada das famílias indígenas
instaladas no Acampamento Indígena Revolucionário (AIR), na Esplanada
dos Ministérios, em protesto pacífico contra o decreto 7056/09, que
"privatiza" a Funai, e exigindo a exoneração imediata de Márcio Meira,
presidente da Fundação Nacional do Índio, assim como, de toda a cúpula
do órgão.

Segundo a fonte do Palácio Buriti, a polícia militar e o Bope serão
acionados e as barracas e demais posses dos indígenas serão - caso a
operação tenha sucesso - levados para o depósito da administração do
DF em Taguatinga; quanto aos seres humanos instalados no Acampamento
Indígena Revolucionário, com suas crianças, provavelmente serão
levados para o depósito humano que é o albergue da mesma
cidade-satélite - sem respeitar a especificidade cultural dos
acampados, indo contra toda a legislação indígena existente no Brasil
e no exterior e contra a própria ação movida pelo GDF na 22ª Vara
Federal contra o acampamento indígena (na qual a liminar reconhece que
não seria da competência do governo distrital esse tipo de operação).

As forças policiais serão apoiadas por caminhões e tratores do GDF -
assim como, por ambulâncias e pela Corpo de Bombeiros.

Segundo alegação do governo expressa na intimação e citação expedida
no dia 22 de junho de 2010 na 22ª Vara Federal, assinada pelos
procuradores Marcelo Lavocat Galvão (OAB-DF 10.958), Ana Lúcia Lima
Costa (OAB-DF 22.168) e Claudia do Amaral Furquim (OAB-DF 13.465), o
Acampamento Indígena Revolucionário "fere o plano urbanístico de
Brasília", pois "os canteiros centrais da Esplanada dos Ministérios
são área non edificandi destinadas a manter a cobertura vegetal nativa
e a comportar árvores típicas do Cerrado".

O que faz o Governo ilegítimo do DF dar anuência para a derrubada de
mais 150 mil árvores no Setor Noroeste, região de Cerrado bruto onde
brotam exatamente as nascentes de águas límpidas de Brasília, e - ao
mesmo tempo - montar uma operação policial para retirar indígenas que
supostamente danificam a grama (agora rebatizada como "cobertura
vegetal nativa") ninguém sabe.

Sabe-se menos ainda porque são necessários três procuradores para
decidir que a grama - planta poácea rizomatoza de folhas glaucas,
trazida da Europa para cobrir de verde os espaços vazios criados por
conta da devastação causada pelo "homem branco"- é algo minimamente
parecido com "cobertura vegetal nativa" e, portanto, passível de
proteção pesada do poder público - enquanto os direitos do cidadão
brasilense e das cidades-satélites são aviltados dia após dia. Menos
ainda se entende a razão que leva os administradores do DF a
programarem uma mega-operação policial para proteger a grama da
Esplanada - quando, segundo dados da própria Polícia Civil, no
Distrito Federal uma criança é abandonada por dia enquanto outra é
espancada.

Encontram-se na Esplanada dos Ministérios Bouganvilles, Ipês, Acácias,
Palmeiras-Imperiais Paineiras e o emblemático Pau-Brasil - espécies
plantadas na capital federal por mãos humanas e que, aliás, foram
protegidas pelos indígenas do AIR por ocasião da operação policial
comandada pelo Tenente Coronel da PM do DF, Fabio Pizzeta, no dia 24
de abril de 2010, quando agentes distritais usando moto-serras
tentaram cortá-las no intuito de impedir que os manifestantes
esticassem redes
- "ocupando", assim, a Esplanada.

A vegetação predominante que se encontra no Cerrado é arbustiva ou
rasteira - algo que não se encontra de forma alguma na Esplanada dos
Ministérios, apenas se registrando capim e árvores transplantadas.
Entre as espécies vegetais que caracterizam o Cerrado estão o
Barbatimão, o Pau-Santo, a Gabiroba, o Pequizeiro, o Araçá, a
Sucupira; nos brejos, próximo às nascentes de água, predomina o
Buriti. No exato momento em que o leitor estiver percorrendo essas
linhas, essas espécies vegetais, nativas do Cerrado, estrarão sendo
atropeladas por tratores e moto-serras no Setor Noroeste, destruindo,
assim, as nascentes e os olhos d´água que alimentam Brasília para
satisfazer interesses financeiros do ex-vice governador Paulo Otávio -
com a anuência do mesmo governo distrital que pretende tirar os
indígenas da Esplanada dos Ministérios - o que não é visto, em nenhum
momento, pelos procuradores do MP-DF como ameaça.

Não se pode entender a miopia que faz o Governo Ilegítimo do GDF
enxergar a grama como ativo ambiental relevante - a ponto de montar
uma segunda operação distrital, com inúmeras secretarias envolvidas,
para desalojar os manifestantes do Acampamento Indígena
Revolucionário, tendo a grama como justificativa - e dar autorização
para a destruição de uma reserva natural no Setor Noroeste, contando
com mais de 150 mil árvores nativas e, ainda, as nascentes de
Brasília, para um projeto que supostamente só satisfaz os interesses
pecuniários do senhor Paulo Otávio.

O que se entende é que o senhor Rogério Rosso, que em um conluio venal
que necessitou apenas de 13 votos - os de Aguinaldo de Jesus, Alírio
Neto, Ailton Gomes, Batista das Coopertativas, Benedito Domingos,
Benício Tavares, Cristiano Araújo, Dr. Charles, Eurides Brito, Geraldo
Naves, Pedro do Ovo, Rogério Ulysses e Roney Neme - para se eleger
INDIRETAMENTE governador, não tendo portanto nenhuma legitimidade para
representar a população do Distrito Federal, tem uma dívida grande com
o presidente Luís Inácio Lula da Silva e com o PT.

Não tivesse uma dívida a ser saldada com Lula e com o PT, partido que
uniu esforços com o PMDB para alçá-lo ao Executivo, o governador
Rogério Rosso não iria na véspera do jogo entre Brasil e Portugal, dia
25 de junho, reabrir pessoalmente o bar do empresário Jorge Ferreira,
amigo do peito de Lula, fechada pela Agência de Fiscalização naquele
mesmo dia.

O governador todo-poderoso não somente pediu desculpas pessoais ao
dono do botequim onde os petistas ilustres enchem a cara e falam M.,
como mudou - dias depois - o comando da Agência de Fiscalização do DF
(Agefis), tirando-o dos aliados do deputado distrital Roney Nemer
(PMDB) e entregando-o à funcionária de carreira Bruna Maria Peres Pinheiro.

O que se entende também é que tanto Dilma Roussef quanto Luís Inácio
Lula da Silve necessitam do decreto 7056/09 - medida etnocida
denunciada pelo AIR - para viabilizarem as obras dos PAC I e PAC II e
consolidarem os seus intentos. E os puxa-sacos estão atentos desde
janeiro.

A grama do "quadrado" que vai da altura dos prédios Ministérios da
Comunicação e Transporte até o Palácio da Justiça, de um lado, do
Ministério da Saúde até o Itamaraty, de outro, onde os indígenas do
Acampamento Indígena Revolucionário estão instalados, não foi
revolvida. O XVI Congresso Eucarístico Nacional, da CNBB, apoiada pelo
governo do DF e pela Presidência da República,deixou o "quadrado"
seguinte da Esplanada em petição de miséria - com terra revolvida em
vários pontos, várias crateras e, em muitos trechos, a grama
inexistente.

O Acampamento Indígena Revolucionário exige das autoridades
competentes que se faça uma investigação profunda para definir, de uma
vez por todas, quem provoca o dano ambiental - na Esplanada, no
Distrito Federal, em todo o Brasil.

PEDIMOS A TODOS OS APOIADORES QUE ESTEJAM CONOSCO NESSE SÁBADO, DIA 10
DE JUNHO DE 2010.

Por favor, divulguem:
Obrigado!

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