Postagem descompromissada numa noite após (ver título)
http://www.fotolog.com/wkdrums/11272454
Materializadas em bits toxinas neurais trazidas pelos ventos daquilo que simplesmente é. Isto é nada se não for para o Todo.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
O Dia, Atitude, John (trinca decembrina)
pessoas proximas
aspecto externo
imagem e reflexo
criatividade
diferente da TV
mania de emoldurar
não sou objeto
Atitude
Dê sua certeza
Eu estou convicto
Não pelo dinheiro
Preciso me cuidar
Trabalhar
Meu sangue chama
Achei mas já tinha
Esqueci
Viagem com bebê
De encontro
Rir com amigos
Traduzir em palavras
John
Wayne's house
Where Krsna is?
Quem chega
Sim. Dar a mão.
Se a pessoa transparece dor
Aniquile-a
No oriente
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Suddha Ekadasi - Advento do Bhagavad-gita
Start: Dec 20, '07
End: Dec 21, '07
Jejum de Moksada Ekadasi
'Advento do Srimad Bhagavad-gita: Sri Krishna falou o Bhagavad-Gita a Arjuna'
wikipedia.org/Bhagavad_Gita
O Bhagavad-Gita, o som de Deus
A IMPORTÂNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DE LIVROS
A Essência do Bhagavad Gita
Srila Satsvarupa Dasa Goswami Vyasa-puja
Relações com mestre espiritual
Srila Krishna Ksetra Prabhu
Dvadasi - 21 Dec.
Break fast 05:05 - 08:21
End: Dec 21, '07
Jejum de Moksada Ekadasi
'Advento do Srimad Bhagavad-gita: Sri Krishna falou o Bhagavad-Gita a Arjuna'
wikipedia.org/Bhagavad_Gita
O Bhagavad-Gita, o som de Deus
A IMPORTÂNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DE LIVROS
A Essência do Bhagavad Gita
Relações com mestre espiritual
Dvadasi - 21 Dec.
Break fast 05:05 - 08:21
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Um Antídoto Para o Cantar Desatento
Por Bir Krishna Prabhu (DVS), Facilitador do Instituto Bhaktivedanta para Auto-Realização de Dakar (Sénégal), 14/12/2007.
Antes de tudo, cabe definirmos desde o inicio deste artigo o significado de se adotar o cantar os santos nomes do Senhor como um processo de auto-realização. É dito no Brhanaradiya Purana que na Kali-yuga (a atual yuga ou era), as pessoas teriam uma duração de vida muito curta, seriam pouco inclinadas as praticas espirituais e perturbadas por inúmeras ansiedades, portanto, o melhor meio para elas lograrem compreensão espiritual é cantar os santos nomes do Senhor.
harer namaiva kevalam
kalau nasty eva nasty eva
nasty eva gatir anyatha
“Nesta era de desavenças e hipocrisia, o único meio de liberação é cantar os santos nomes do Senhor. Não há outra maneira, não há outra maneira, não há outra maneira”. É significativo neste verso, a repetição das palavras nasty eva (não há outra maneira) por três vezes. As autoridades da ciência teísta interpretam tal recurso poético do seguinte modo: “Não nos é dado compreender o Senhor, 1) por submeter-nos a diversas austeridades, 2) ou por especular durante muito tempo, 3) e nem por meditar, mas somente cantando os Seus santos nomes”. Isto é, se cantarmos com confiança e amor o grande hino de liberação – hare krishna hare krishna/krishna krishna hare hare/hare rama hare rama/rama rama hare hare, na certa o Senhor ira revelar-se em nosso coração, em nossa vida, sob nossas vistas. Pois, no plano absoluto, cantar os santos nomes do Senhor é o mesmo que vê-lO. No entanto, para que isso se suceda, é preciso que nosso cantar não seja desatento. Neste sentido, o Senhor recomenda no Bhagavad-gita, um poderoso antídoto para tornarmos a mente parceira neste processo:
manas cancalam asthiram
tatas tato niyamyaitad
atmany eva vasam nayet
(Bg. 6.26).
“Sempre que a mente divague devido a sua natureza instável e inconstante, é preciso com certeza trazê-la de volta e colocá-la sob a direção do eu”. De fato, quando nos propomos cantar o maha mantra – hare krishna, minha experiência pessoal me fez perceber isto, a mente se interpõe como um verdadeiro obstáculo a nossa nobre intenção, divagando em vez de se absorver no canto. Torna-se necessário em tais circunstâncias, trazê-la de volta quantas vezes for preciso, com isso, aos poucos, ela se tornará com certeza uma excelente parceira. Mas, neste processo, deveremos fazer uso de muita paciência e determinação – direi mesmo compaixão–, pois, a mente é tal qual uma criança travessa e é preciso muito “jogo de cintura” para serená-la. O processo todo resume-se na recomendação do Senhor Chaitanya Mahaprabhu – sa vai manah krsna-padaravindayoh – é preciso fixar a mente nos pés de lótus do Senhor Krishna.
http://groups.google.com.br/group/devotos
Da Origem da Poesia
“se admitirmos que o homem reverenciou desde sempre a utilidade como sendo a divindade suprema, de onde teria surgido a poesia?...
A magnífica e selvagem irracionalidade da poesia refuta-vos, sectários do útil! Foi precisamente a vontade de se libertar do útil que elevou o homem acima dele próprio...
.. o ritmo no discurso, esta força que volta a ordenar todos os átomos da frase, que força a escolher as palavras e dá nova cor ao pensamento, tornando-o mais obscuro, mais estranho, mais distante: uma utilidade supersticiosa evidentemente! Queria-se por meio do ritmo imprimir mais profundamente o desejo dos homens no cérebro dos deuses,(...)
O ritmo é uma coação, engrenda um irresistível desejo de aderir, de ceder, de fazer eco; não são apenas os pés que seguem a cadência do compasso, a alma também... provavelmente, a dos deuses fazem a mesma coisa, concluia-se! Procurava-se, desta forma, coagi-los por meio do ritmo, exercendo um poder sobre eles (...) qualquer ação tem necessidade do socorro dos espíritos.
Já alguma vez houve, no fim das contas, para a supersticiosa raça dos homens, coisa mais útil do que o ritmo? Com ele se podia tudo: ativar magicamente o trabalho; obrigar um deus a nascer, a aproximar-se, a escutar; dobrar o destino de seu capricho, aliviar a alma de qualquer coisa excessiva (fosse o medo, mania, compaixão, sede de vingança) (...) sem o verso não se era nada, com ele quase um deus; (...)
Não será divertido que os mais sérios filósofos, apesar de todo rigor que põem, por outro lado, no manejo das certezas, se apóiem ainda em sentenças de poetas para tornar suas idéias mais fortes e mais acreditáveis?”
(in “Gaia Ciência” Nietzsche)
por email de Cernov, uma amiga da região amazônica.
A magnífica e selvagem irracionalidade da poesia refuta-vos, sectários do útil! Foi precisamente a vontade de se libertar do útil que elevou o homem acima dele próprio...
.. o ritmo no discurso, esta força que volta a ordenar todos os átomos da frase, que força a escolher as palavras e dá nova cor ao pensamento, tornando-o mais obscuro, mais estranho, mais distante: uma utilidade supersticiosa evidentemente! Queria-se por meio do ritmo imprimir mais profundamente o desejo dos homens no cérebro dos deuses,(...)
O ritmo é uma coação, engrenda um irresistível desejo de aderir, de ceder, de fazer eco; não são apenas os pés que seguem a cadência do compasso, a alma também... provavelmente, a dos deuses fazem a mesma coisa, concluia-se! Procurava-se, desta forma, coagi-los por meio do ritmo, exercendo um poder sobre eles (...) qualquer ação tem necessidade do socorro dos espíritos.
Já alguma vez houve, no fim das contas, para a supersticiosa raça dos homens, coisa mais útil do que o ritmo? Com ele se podia tudo: ativar magicamente o trabalho; obrigar um deus a nascer, a aproximar-se, a escutar; dobrar o destino de seu capricho, aliviar a alma de qualquer coisa excessiva (fosse o medo, mania, compaixão, sede de vingança) (...) sem o verso não se era nada, com ele quase um deus; (...)
Não será divertido que os mais sérios filósofos, apesar de todo rigor que põem, por outro lado, no manejo das certezas, se apóiem ainda em sentenças de poetas para tornar suas idéias mais fortes e mais acreditáveis?”
(in “Gaia Ciência” Nietzsche)
por email de Cernov, uma amiga da região amazônica.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
"Tudo vivo interligado"
do ponto de vista
do outro
do universo.
Ninguém pensa parecido
Aquela estrela não está lá
O ser humano não é cachorro
O indígena não é violento
O africano não é inferior
Maquina ocidental
Semideuses hindus
Terra viva ancestral
Vê-se o que se quer
Ouve-se o que se quer
...
fotos:
ODE AOS ANIMAIS
GAIA - A TERRA VIVA
Debate: Termoelétrica
'O Brasil já é um país altamente eletrificado' (IDH)
Pessoas (burgueses) da região de Angra aceitam as usinas.
Segurança absoluta não existe.
Não se equaciona consumo de eletricidade com qualidade de vida.
Usina Termoelétrica
Audiência pública discute programa nuclear brasileiro
Empresa de Rumsfeld vendeu reatores à Coréia do Norte
Índia terá mais quatro reatores russos
África vê energia nuclear como opção contra apagão
Pessoas (burgueses) da região de Angra aceitam as usinas.
Segurança absoluta não existe.
Não se equaciona consumo de eletricidade com qualidade de vida.
Usina Termoelétrica
Audiência pública discute programa nuclear brasileiro
Empresa de Rumsfeld vendeu reatores à Coréia do Norte
Índia terá mais quatro reatores russos
África vê energia nuclear como opção contra apagão
Aconteceu em 14 de dezembro
A corrupção já em 1837 fazia a delícia dos humoristas
1837 - Dia da 1ª caricatura
1ª caricatura publicada no Brasil (Rio), pelo Monitor Mercantil: denuncia a Feira das Parvoíces, nomeação escusa do diretor do Correio Oficial.
1904:
O físico alemão Max Plank (em política um conservador) apresenta os estudos que lançam os pilares da moderna física quântica.
1935:
A Lei de Segurança Nacional é modificada para facilitar a repressão anticomunista.
1994:
Greve dos funcionários dos Correios em SP, PB e PA, até 20/12. Conquista parte das reivindicações de reposição salarial.
http://www.vermelho.org.br
Marcadores:
1ª caricatura,
física quântica,
reposição salarial,
repressão anticomunista
Assembléia Anarquista de Ottawa - O que aconteceu?
[AGP-Brasil] [Canadá]
A terceira Assembléia Anarquista de Ottawa (OAA) foi realizada neste dia 17 de novembro, nessa cidade que é a capital do Canadá. Havia mais de cinqüenta pessoas participando e representantes de 17 grupos locais libertários. Entre os grupos da cidade representados estavam: Trabalhadores Industriais do Mundo (IWW), Grupo de Discussão Anarquista, Movimento de Solidariedade ao/às Indígenas de Ottawa, Sindicato do/as Esmoleiro/as/Copwatch (contra a violência policial), Ação Global dos Povos (AGP) de Ottawa, Exile Infoshop, Comitê Não 2010 (contra as olimpíadas), Cinema Política de Ottawa, O Garden-Spot, República dos Povos das Delícias, Massa Crítica, Ticket Defense, Centro de Mídia Independente, Triangle Trash (grupo de ativistas "queers" radicais anti-discriminação), Causa Comum, Momentos de Herança Alternativos, Médico/as de Ação de Ottawa, e o Desescolarizando a Sociedade/nãoEscolarizando a Opressão. Todos os grupos fizeram breves apresentações sobre seus atuais projetos para a assembléia. Um grupo funcional foi formado para organizar a próxima assembléia que será realizada daqui a três meses.
A assembléia adotou uma unidade base fundamentada num esboço que foi criado por um comitê formado no encontro anterior.
Isto foi seguido de uma sessão de “agitação mental” sobre o quê nossas comunidades e grupos necessitam. Quatro âmbitos principais foram identificados.
1) Apoio e Trabalho em Rede. Um esforço de organização comum para o "Dia Internacional Contra a Brutalidade Policial" foi sugerido.
2) Lidando Com Conflitos. Um problema corrente dentro do meio anarquista é o de lidar, numa boa maneira, com conflitos. A necessidade de algum tipo de mecanismo/espaço de resolução de conflitos foi identificado. Alguma forma para um/a mediador/a achar pontos de consenso e colocar tudo claro sobre a mesa foi sugerido.
3) Capacitação. Um problema identificado foi o de que muito de nós “levamos para casa” mais do que podemos possivelmente fazer, e então falhamos em chegar ao fim almejado sem desviar sobre nossos próprios compromissos. Precisamos que cada um de nós faça menos, mas faça bem feito. Para nos ajudar a ser mais efetivos em nosso ativismo, uma oficina sobre administração do tempo pessoal será realizada.
4) Diversidade e Aceitação. Algumas barreiras à diversidade foram identificadas, entre elas incluem: a atitude machista de muitos radicais, a de estar muito fechadamente identificado/a com a subcultura punk, a intolerância daqueles que são novos ao anarquismo, o fracasso ao lidar com comportamentos opressivos, as falhas na comunicação com outro/as na comunidade em que vivem, e a inabilidade de usar ambas as línguas, inglesa e francesa. Um passo concreto que será tomado será o de realizar habituais treinamentos anti-opressão.
Mais infos da Ottawa Anarchist Assembly (OAA), suas bases de união e acordos, em: www.oaa.roadnetwork.org
Tradução: Marcelo Yokoi
A terceira Assembléia Anarquista de Ottawa (OAA) foi realizada neste dia 17 de novembro, nessa cidade que é a capital do Canadá. Havia mais de cinqüenta pessoas participando e representantes de 17 grupos locais libertários. Entre os grupos da cidade representados estavam: Trabalhadores Industriais do Mundo (IWW), Grupo de Discussão Anarquista, Movimento de Solidariedade ao/às Indígenas de Ottawa, Sindicato do/as Esmoleiro/as/Copwatch (contra a violência policial), Ação Global dos Povos (AGP) de Ottawa, Exile Infoshop, Comitê Não 2010 (contra as olimpíadas), Cinema Política de Ottawa, O Garden-Spot, República dos Povos das Delícias, Massa Crítica, Ticket Defense, Centro de Mídia Independente, Triangle Trash (grupo de ativistas "queers" radicais anti-discriminação), Causa Comum, Momentos de Herança Alternativos, Médico/as de Ação de Ottawa, e o Desescolarizando a Sociedade/nãoEscolarizando a Opressão. Todos os grupos fizeram breves apresentações sobre seus atuais projetos para a assembléia. Um grupo funcional foi formado para organizar a próxima assembléia que será realizada daqui a três meses.
A assembléia adotou uma unidade base fundamentada num esboço que foi criado por um comitê formado no encontro anterior.
Isto foi seguido de uma sessão de “agitação mental” sobre o quê nossas comunidades e grupos necessitam. Quatro âmbitos principais foram identificados.
1) Apoio e Trabalho em Rede. Um esforço de organização comum para o "Dia Internacional Contra a Brutalidade Policial" foi sugerido.
2) Lidando Com Conflitos. Um problema corrente dentro do meio anarquista é o de lidar, numa boa maneira, com conflitos. A necessidade de algum tipo de mecanismo/espaço de resolução de conflitos foi identificado. Alguma forma para um/a mediador/a achar pontos de consenso e colocar tudo claro sobre a mesa foi sugerido.
3) Capacitação. Um problema identificado foi o de que muito de nós “levamos para casa” mais do que podemos possivelmente fazer, e então falhamos em chegar ao fim almejado sem desviar sobre nossos próprios compromissos. Precisamos que cada um de nós faça menos, mas faça bem feito. Para nos ajudar a ser mais efetivos em nosso ativismo, uma oficina sobre administração do tempo pessoal será realizada.
4) Diversidade e Aceitação. Algumas barreiras à diversidade foram identificadas, entre elas incluem: a atitude machista de muitos radicais, a de estar muito fechadamente identificado/a com a subcultura punk, a intolerância daqueles que são novos ao anarquismo, o fracasso ao lidar com comportamentos opressivos, as falhas na comunicação com outro/as na comunidade em que vivem, e a inabilidade de usar ambas as línguas, inglesa e francesa. Um passo concreto que será tomado será o de realizar habituais treinamentos anti-opressão.
Mais infos da Ottawa Anarchist Assembly (OAA), suas bases de união e acordos, em: www.oaa.roadnetwork.org
Tradução: Marcelo Yokoi
Usina nuclear Angra 3: mais uma manobra sorrateira dos petistas encastelados no poder
[AGP-Brasil]
Nesta segunda-feira (26), foi realizada uma audiência pública no Centro de Convenções Cidade Nova, no Rio de Janeiro, para discutir o licenciamento ambiental de Angra 3. Do lado de fora, manifestantes do Greenpeace, ONGs e individualidades, realizaram um protesto contra à eventual construção da usina nuclear. Ativistas do Greenpeace levaram latões amarelos simulando tonéis de lixo nuclear e uma faixa com a mensagem: "Angra 3 = lixo nuclear”.
Segundo um ecologista, pouquíssimas pessoas participaram do ato antinuclear, e, para piorar, ainda os que eram contra tiveram que ficar do lado de fora da audiência. Já que em defesa da Angra 3, cerca de 300 pessoas lotaram o auditório do Centro de Convenções e formando a torcida a favor da usina. Eles vestiam camisetas com o "sim” à expansão da central nuclear.
A torcida pró-Angra 3 foi trazida de Angra para o Rio em nove ônibus oferecidos pela Eletronuclear (a estatal brasileira do setor), em mais uma manobra sorrateira da camarilha petista encastelada nas esferas do poder estatal, que corroboram e constroem a servidão voluntária à projetos nefastos como Angra 3, ademais de ocultarem que a energia atômica é tudo, menos "limpa, eficiente, barata e segura".
Além do transporte e do uniforme, as pessoas cooptadas e aliciadas pela Eletronuclear, receberam lanches, bandeiras e faixas padronizadas. Um verdadeiro carnaval. O grupo chegou com instrumentos de percussão em que havia adesivos da última campanha eleitoral do presidente do PT local, Antônio Cordeiro, que disse para a imprensa, na maior cara de pau: “Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O partido não deu um tostão, foram os sindicatos que bancaram. Aqui a gente não coloca a questão partidária, colocamos a defesa de um projeto que acreditamos e confiamos”.
Muitos membros do PT, com o presidente Lula a frente, incentivam a instalação de uma nova usina nuclear em Angra. Um dos principais defensores do empreendimento atômico é o deputado federal Luís Sérgio (PT-RJ), que foi prefeito de Angra dos Reis. Além disso, naquela região há o “Fórum Pró-Angra 3”, que reúne diversas entidades, como PCdoB, PT, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Niterói (Stienn/Angra); Associação dos Empregados da Eletronuclear (Asen); Associação dos Trabalhadores da Central Nuclear de Angra (Acena); Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada de Angra e Paraty (Sticpar); Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben); Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (Senge); Sindicato das Secretárias do Estado do Rio de Janeiro (Sinserj); Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea/RJ); Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia); e Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis (Stmmmeiaprj).
O lobby nuclear é grande. Por trás da construção da usina Angra 3 estão diversos interesses, que envolve sindicatos, empreiteiras, fornecedores de equipamento, políticos e até o governo da França. Todos de olho na dinheirama de US$ 1,8 bilhão, a quantia orçada para a construção da usina.
Angra 3? Não, obrigado!
El Pececito Chuva de Fogo
Nesta segunda-feira (26), foi realizada uma audiência pública no Centro de Convenções Cidade Nova, no Rio de Janeiro, para discutir o licenciamento ambiental de Angra 3. Do lado de fora, manifestantes do Greenpeace, ONGs e individualidades, realizaram um protesto contra à eventual construção da usina nuclear. Ativistas do Greenpeace levaram latões amarelos simulando tonéis de lixo nuclear e uma faixa com a mensagem: "Angra 3 = lixo nuclear”.
Segundo um ecologista, pouquíssimas pessoas participaram do ato antinuclear, e, para piorar, ainda os que eram contra tiveram que ficar do lado de fora da audiência. Já que em defesa da Angra 3, cerca de 300 pessoas lotaram o auditório do Centro de Convenções e formando a torcida a favor da usina. Eles vestiam camisetas com o "sim” à expansão da central nuclear.
A torcida pró-Angra 3 foi trazida de Angra para o Rio em nove ônibus oferecidos pela Eletronuclear (a estatal brasileira do setor), em mais uma manobra sorrateira da camarilha petista encastelada nas esferas do poder estatal, que corroboram e constroem a servidão voluntária à projetos nefastos como Angra 3, ademais de ocultarem que a energia atômica é tudo, menos "limpa, eficiente, barata e segura".
Além do transporte e do uniforme, as pessoas cooptadas e aliciadas pela Eletronuclear, receberam lanches, bandeiras e faixas padronizadas. Um verdadeiro carnaval. O grupo chegou com instrumentos de percussão em que havia adesivos da última campanha eleitoral do presidente do PT local, Antônio Cordeiro, que disse para a imprensa, na maior cara de pau: “Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O partido não deu um tostão, foram os sindicatos que bancaram. Aqui a gente não coloca a questão partidária, colocamos a defesa de um projeto que acreditamos e confiamos”.
Muitos membros do PT, com o presidente Lula a frente, incentivam a instalação de uma nova usina nuclear em Angra. Um dos principais defensores do empreendimento atômico é o deputado federal Luís Sérgio (PT-RJ), que foi prefeito de Angra dos Reis. Além disso, naquela região há o “Fórum Pró-Angra 3”, que reúne diversas entidades, como PCdoB, PT, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Niterói (Stienn/Angra); Associação dos Empregados da Eletronuclear (Asen); Associação dos Trabalhadores da Central Nuclear de Angra (Acena); Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada de Angra e Paraty (Sticpar); Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben); Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (Senge); Sindicato das Secretárias do Estado do Rio de Janeiro (Sinserj); Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea/RJ); Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia); e Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis (Stmmmeiaprj).
O lobby nuclear é grande. Por trás da construção da usina Angra 3 estão diversos interesses, que envolve sindicatos, empreiteiras, fornecedores de equipamento, políticos e até o governo da França. Todos de olho na dinheirama de US$ 1,8 bilhão, a quantia orçada para a construção da usina.
Angra 3? Não, obrigado!
El Pececito Chuva de Fogo
A garota de Ipanema do século XXI
A definição de arte e os invisíveis
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Mecha de cabelo de John Lennon é arrematada por US$ 48 mil
Uma mecha de cabelo de John Lennon foi vendida hoje por 24 mil libras (US$ 48 mil) em um leilão de artigos dos Beatles realizado em Worthing (Inglaterra).
O valor da mecha, arrematada por telefone por uma pessoa anônima na casa de leilões Gorringes, alcançou um preço oito vezes maior que o lance inicial, de 3 mil libras (US$ 6 mil).
A mecha pertencia a Betty Glasow, uma cabeleireira dos Beatles que colecionou durante anos objetos relacionados ao grupo.
O cabelo, cuidadosamente guardado em um exemplar de A Spaniard in the Works, o livro de poesia que Lennon publicou em 1965, é acompanhado de uma nota na qual se lê: "A Betty, muito amor e cabelo. De John Lennon".
A ex-cabeleireira, que agora tem mais de 70 anos, recebeu o presente ao cortar as famosas franjas usadas pelos membros da banda no filme Os Reis do Iê Iê Iê (1964), dirigido por Richard Lester.
"Betty cortou suas franjas durante um tempo e eles (o quarteto) se afeiçoaram bastante a ela", afirmou Francesca Collin, porta-voz da Gorringes.
"É espantoso que ainda haja tanto interesse pelos Beatles e o leilão demonstra que John Lennon ainda é um ícone", disse Collin, ao ressaltar a "autenticidade" da mecha do músico, que foi assassinado há 27 anos.
"Coleções deste tipo são raras e o cabelo em particular é realmente algo extraordinário para os colecionadores dos Beatles", acrescentou.
Recentemente aposentada, Betty Glasow descobriu algumas curiosidades sobre o cabelo de alguns integrantes dos Beatles, como George Harrison (1943-2001), que, aparentemente, tinha um couro cabeludo muito seco.
EFE
fonte
AHDN Soundtrack Cover
www.beatles.com
John Lennon - A Spaniard in the Works
O valor da mecha, arrematada por telefone por uma pessoa anônima na casa de leilões Gorringes, alcançou um preço oito vezes maior que o lance inicial, de 3 mil libras (US$ 6 mil).
A mecha pertencia a Betty Glasow, uma cabeleireira dos Beatles que colecionou durante anos objetos relacionados ao grupo.
O cabelo, cuidadosamente guardado em um exemplar de A Spaniard in the Works, o livro de poesia que Lennon publicou em 1965, é acompanhado de uma nota na qual se lê: "A Betty, muito amor e cabelo. De John Lennon".
A ex-cabeleireira, que agora tem mais de 70 anos, recebeu o presente ao cortar as famosas franjas usadas pelos membros da banda no filme Os Reis do Iê Iê Iê (1964), dirigido por Richard Lester.
"Betty cortou suas franjas durante um tempo e eles (o quarteto) se afeiçoaram bastante a ela", afirmou Francesca Collin, porta-voz da Gorringes.
"É espantoso que ainda haja tanto interesse pelos Beatles e o leilão demonstra que John Lennon ainda é um ícone", disse Collin, ao ressaltar a "autenticidade" da mecha do músico, que foi assassinado há 27 anos.
"Coleções deste tipo são raras e o cabelo em particular é realmente algo extraordinário para os colecionadores dos Beatles", acrescentou.
Recentemente aposentada, Betty Glasow descobriu algumas curiosidades sobre o cabelo de alguns integrantes dos Beatles, como George Harrison (1943-2001), que, aparentemente, tinha um couro cabeludo muito seco.
EFE
fonte
Yoko Ono protesta no aniversário da morte de Lennon
Yoko Ono esteve em uma exibição especial do documentário The US vs John Lennon, no Rippongi Hills, em Tókio, Japão. O evento, que teve tom de protesto, aconteceu em homenagem ao 27º aniversário da morte do ex-integrante dos Beatles, que foi assassinado com cinco tiros em 1980.
A artista plástica, que foi casada com Lennon durante 11 anos, fez um discurso no evento e assistiu o filme sentada na platéia, onde todos seguravam cartazes com as palavras "a guerra acabou".
The US vs John Lennon foi lançado em 2006. Dirigido por David Leaf e John Scheinfeld, o documentário mostra a luta do cantor em prol dos direitos humanos e do fim da guerra do Vietnã.
Além da exibição do documentário no Japão, um filme sobre a morte de John Lennon estreou nos cinemas britânicos na última sexta-feira. O Assassinato De John Lennon mostra o crime por meio da perspectiva do assassino de Lennon, Mark David Chapman.
cartaz do filme
O documentário mostra o ativismo de John Lennon
O musico se tornou persona non grata do governo norte-americano
O presidente Nixon tentou até deportar o ex-Beatle dos USA
fonte
A artista plástica, que foi casada com Lennon durante 11 anos, fez um discurso no evento e assistiu o filme sentada na platéia, onde todos seguravam cartazes com as palavras "a guerra acabou".
The US vs John Lennon foi lançado em 2006. Dirigido por David Leaf e John Scheinfeld, o documentário mostra a luta do cantor em prol dos direitos humanos e do fim da guerra do Vietnã.
Além da exibição do documentário no Japão, um filme sobre a morte de John Lennon estreou nos cinemas britânicos na última sexta-feira. O Assassinato De John Lennon mostra o crime por meio da perspectiva do assassino de Lennon, Mark David Chapman.
fonte
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
CD “Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple” (George Harrison)
escrito por Eliton Tomasi
Esse álbum não é apenas o reflexo de um movimento [Hare Krishna] ou da orientação espiritual de George Harrison. Esse álbum representa toda uma época. Uma época onde o rock tinha um significado maior do que ser apenas um produto de consumo. Uma época onde as pessoas que apreciavam rock também clamavam por paz e amor. Muita coisa mudou desde então, porém, outras são imutáveis.
Lançado em abril de 1970 pela própria Apple Records [gravadora dos Beatles] e produzido por George Harrison, Radha Krishna Temple era um álbum que trazia canções devocionais vaishnavas [cantadas por devotos de Krishna] com o próprio Harrison tocando guitarra, baixo e harmônio. Os demais músicos que o acompanham são os próprios devotos de Krishna do Radha Krishna Temple de Londres: Tamal Krishna Goswami na flauta e Harivilas Oud, Yamuna, Jivananda, Lilavati, Yogesvara nos vocais, mrdanga e kartals. Para orientação, essas canções devocionais, também conhecidas como bhajans, são cantadas para purificação e realização espiritual. A mais conhecida entre elas é o mantra Hare Krishna (maha-mantra) - Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare – e são cantadas e tocadas com ritmos e instrumentos indianos.
Depois de ter tocado sitar em Help! e de ter ganho um livro sobre Hinduismo numa praia nas Bahamas, George Harrison começou a se interessar por filosofia oriental e misticismo – o que o levou a viajar pra Índia e conhecer pessoalmente o grande mestre de sitar, Ravi Shankar. Em 1967, quando os Beatles estavam lançando o seminal Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, George conheceu o guru indiano Maharish Mahesh Yogi. Mais tarde no mesmo ano, George levou todos os outros três Beatles até Rishikesh, na Índia, para que eles também conhecessem o guru que era especialista em técnicas de meditação.
George Harrison já era um simpatizante do Movimento para a Consciência de Krishna quando conheceu o seu líder, A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Mas foi somente em 1969 que a relação entre George e o movimento de Prabhupada se estreitaram ainda mais. George, Paul e Linda McCartney e o baterista Ginger Baker [Cream] juntamente com o Radha Krishna Temple gravaram nos próprios estúdios da Apple uma versão para o maha-mantra “Hare Krishna” e a música “Govinda”. Ambas foram lançadas como singles e tocadas a exaustão nas rádios naquela época. Também permaneceram por muito tempo na primeira posição dos charts europeus e asiáticos.
O líder do movimento, Swami Prabhupada, passou a admirar bastante George Harrison. Num dos encontros entre os dois, quando George perguntou a Prabhupada se ele deveria raspar a cabeça e passar a freqüentar um templo Hare Krishna, Prabhupada respondeu que George poderia fazer mais por Krishna se continuasse sua carreira de músico. E depois de ter ajudado os devotos de Krishna a gravar o álbum completo que mais tarde seria conhecido como Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple, George gravaria em 1971 o álbum All Things Must Pass que reuniu dois clássicos de sua carreira-solo – “My Sweet Lord” e “Living In The Material World” – que foram inspirados nos ensinamentos de Prabhupada, assim como a “Here Comes The Sun”, do Abbey Road, dos Beatles.
George Harrison teve uma importância seminal na difusão do Movimento para a Consciência de Krishna no ocidente. Aliás, Bhaktivinoda Thakur, o primeiro mestre a disseminar os ensinamentos da cultura vaishnava, fez uma previsão entre o final do século 19 e começo do século 20, de que um dia o maha-mantra e as canções devocionais de Krishna seriam cantadas em todo o mundo a partir de ritmos e línguas locais. George Harrison foi providencial nesse sentido. Prabhupada, quando ouviu pela primeira vez a versão de George Harrison para “Govinda”, caiu em lágrimas e ordenou que a música fosse tocada todas as manhãs em todos os templos Hare Krishna do mundo. Isso é feito até os dias de hoje.
Seja você um devoto vaishnava, fã dos Beatles ou apenas apreciador de boa música com vibrações positivas, Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple é um disco que você precisa ouvir. Não é difícil de encontrar para venda e nem para download. Se lhe interessou, dê preferência para a versão canadense do álbum que ainda traz como bônus a faixa "Prayer to the Spiritual Masters" que nada mais é do que o registro de uma conversa entre George, John Lennon e Yoko Ono com o Swami Prabhupada gravada em setembro de 1969 na mansão de Lennon no Tittenhurst Park, na Inglaterra. Inclusive já comentei sobre o livro que traz essa conversa transcrita - “Em Busca da Liberação” [ver dica cultural da edição 44]. HARE KRISHNA.
“Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple”
(Todos os arranjos por Mukunda Goswami)
1- "Govinda" – 4:43
2- "Sri Guruvastak" – 3:12
3- "Bhaja Bhakata-Arotrika" – 8:24
4- "Hare Krsna Mantra" – 3:33
5- "Sri Ishopanishad" – 4:03
6- "Bhajahu Re Mana" – 8:53
7- "Govinda Jai Jai" – 5:57
Bônus versão canadense: "Prayer to the Spiritual Masters" – 3:59
Legenda Imagens:
Capa 1 e Capa 2: As duas versões de capas do álbum
George Harrison_Carta: Mensagem de George Harrison sobre o movimento Hare Krishna encartada no álbum
George Harrison 1: George Harrison e devotos de Krishna britânicos
Compre este CD (agora Godess of Fortune), clicando aqui!
download:
George Harrison And The Radha-Krishna Temple - Goddess of Fortune.rar
Esse álbum não é apenas o reflexo de um movimento [Hare Krishna] ou da orientação espiritual de George Harrison. Esse álbum representa toda uma época. Uma época onde o rock tinha um significado maior do que ser apenas um produto de consumo. Uma época onde as pessoas que apreciavam rock também clamavam por paz e amor. Muita coisa mudou desde então, porém, outras são imutáveis.
Lançado em abril de 1970 pela própria Apple Records [gravadora dos Beatles] e produzido por George Harrison, Radha Krishna Temple era um álbum que trazia canções devocionais vaishnavas [cantadas por devotos de Krishna] com o próprio Harrison tocando guitarra, baixo e harmônio. Os demais músicos que o acompanham são os próprios devotos de Krishna do Radha Krishna Temple de Londres: Tamal Krishna Goswami na flauta e Harivilas Oud, Yamuna, Jivananda, Lilavati, Yogesvara nos vocais, mrdanga e kartals. Para orientação, essas canções devocionais, também conhecidas como bhajans, são cantadas para purificação e realização espiritual. A mais conhecida entre elas é o mantra Hare Krishna (maha-mantra) - Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare – e são cantadas e tocadas com ritmos e instrumentos indianos.
Depois de ter tocado sitar em Help! e de ter ganho um livro sobre Hinduismo numa praia nas Bahamas, George Harrison começou a se interessar por filosofia oriental e misticismo – o que o levou a viajar pra Índia e conhecer pessoalmente o grande mestre de sitar, Ravi Shankar. Em 1967, quando os Beatles estavam lançando o seminal Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, George conheceu o guru indiano Maharish Mahesh Yogi. Mais tarde no mesmo ano, George levou todos os outros três Beatles até Rishikesh, na Índia, para que eles também conhecessem o guru que era especialista em técnicas de meditação.
George Harrison já era um simpatizante do Movimento para a Consciência de Krishna quando conheceu o seu líder, A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Mas foi somente em 1969 que a relação entre George e o movimento de Prabhupada se estreitaram ainda mais. George, Paul e Linda McCartney e o baterista Ginger Baker [Cream] juntamente com o Radha Krishna Temple gravaram nos próprios estúdios da Apple uma versão para o maha-mantra “Hare Krishna” e a música “Govinda”. Ambas foram lançadas como singles e tocadas a exaustão nas rádios naquela época. Também permaneceram por muito tempo na primeira posição dos charts europeus e asiáticos.
O líder do movimento, Swami Prabhupada, passou a admirar bastante George Harrison. Num dos encontros entre os dois, quando George perguntou a Prabhupada se ele deveria raspar a cabeça e passar a freqüentar um templo Hare Krishna, Prabhupada respondeu que George poderia fazer mais por Krishna se continuasse sua carreira de músico. E depois de ter ajudado os devotos de Krishna a gravar o álbum completo que mais tarde seria conhecido como Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple, George gravaria em 1971 o álbum All Things Must Pass que reuniu dois clássicos de sua carreira-solo – “My Sweet Lord” e “Living In The Material World” – que foram inspirados nos ensinamentos de Prabhupada, assim como a “Here Comes The Sun”, do Abbey Road, dos Beatles.
George Harrison teve uma importância seminal na difusão do Movimento para a Consciência de Krishna no ocidente. Aliás, Bhaktivinoda Thakur, o primeiro mestre a disseminar os ensinamentos da cultura vaishnava, fez uma previsão entre o final do século 19 e começo do século 20, de que um dia o maha-mantra e as canções devocionais de Krishna seriam cantadas em todo o mundo a partir de ritmos e línguas locais. George Harrison foi providencial nesse sentido. Prabhupada, quando ouviu pela primeira vez a versão de George Harrison para “Govinda”, caiu em lágrimas e ordenou que a música fosse tocada todas as manhãs em todos os templos Hare Krishna do mundo. Isso é feito até os dias de hoje.
Seja você um devoto vaishnava, fã dos Beatles ou apenas apreciador de boa música com vibrações positivas, Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple é um disco que você precisa ouvir. Não é difícil de encontrar para venda e nem para download. Se lhe interessou, dê preferência para a versão canadense do álbum que ainda traz como bônus a faixa "Prayer to the Spiritual Masters" que nada mais é do que o registro de uma conversa entre George, John Lennon e Yoko Ono com o Swami Prabhupada gravada em setembro de 1969 na mansão de Lennon no Tittenhurst Park, na Inglaterra. Inclusive já comentei sobre o livro que traz essa conversa transcrita - “Em Busca da Liberação” [ver dica cultural da edição 44]. HARE KRISHNA.
“Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple”
(Todos os arranjos por Mukunda Goswami)
1- "Govinda" – 4:43
2- "Sri Guruvastak" – 3:12
3- "Bhaja Bhakata-Arotrika" – 8:24
4- "Hare Krsna Mantra" – 3:33
5- "Sri Ishopanishad" – 4:03
6- "Bhajahu Re Mana" – 8:53
7- "Govinda Jai Jai" – 5:57
Bônus versão canadense: "Prayer to the Spiritual Masters" – 3:59
Legenda Imagens:
Capa 1 e Capa 2: As duas versões de capas do álbum
George Harrison_Carta: Mensagem de George Harrison sobre o movimento Hare Krishna encartada no álbum
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domingo, 9 de dezembro de 2007
Archie Shepp - Kwanza
A brilliant little album from Archie Shepp -- material recorded on a variety of dates at the end of the 60s, but packaged together as an extremely soulful set in the mid 70s! There's a feel here that rivals some of the best moments of the Attica Blues years -- a mix of spiritual soul jazz and bolder modern moments -- reigned in nicely from the freer Shepp sound of a few years before, and given a really righteous focus by the addition of vocals on some tracks. Archie sings a bit himself, and one number features Leon Thomas singing with Tasha Thomas and Doris Troy -- a very odd meeting in the studio! Players include Woody Shaw, Jimmy Owens, Dave Burrell, Grachan Moncur III, and Wally Richardson -- and the tracks even get a bit funky at times! Titles include an excellent version of "New Africa", which was recorded later in Paris by Grachan Moncur III -- plus "Back Back", "Spoo Pee Doo", "Slow Drag", and Cal Massey's "Bakai".
Download Archie Shepp - Kwanza
GOOD VIBRATION!!! JAZZ! JAZZ! JAZZ!
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Troca de e-mails entre editor da Veja e biógrafo de Che Guevara circula na web
Por Liberdade de Expressão e Comunicação 03/12/2007 às 19:49
A troca de e-mails entre o jornalista Diogo Schelp, autor da reportagem de capa da revista Veja de 3 de outubro de 2007 sobre Che Guevara, e Jon Lee Anderson, biógrafo do guerrilheiro, extrapolou os limites do Outlook e foi parar em blogs e fóruns de discussão na internet.
Fonte:
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2007/11/21/imprensa15531.shtml
http://liberdadedeexpressao.multiply.com/reviews/item/70
Liberdade de Expressão
http://liberdadedeexpressao.multiply.com
A troca de e-mails entre o jornalista Diogo Schelp, autor da reportagem de capa da revista Veja de 3 de outubro de 2007 sobre Che Guevara, e Jon Lee Anderson, biógrafo do guerrilheiro, extrapolou os limites do Outlook e foi parar em blogs e fóruns de discussão na internet.
Fonte:
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2007/11/21/imprensa15531.shtml
http://liberdadedeexpressao.multiply.com/reviews/item/70
Liberdade de Expressão
http://liberdadedeexpressao.multiply.com
sábado, 1 de dezembro de 2007
Ontem e hoje
Ontem uma de seis anos
já tinha lido cinco Nietzsche
Hoje eu podia voar
o impulso de um salto
com a anulação da gravidade
Na ladeira
a mulher do bandido
na motocicleta
eu tenho a minha
Projeção na rua
no escritorio do responsavel
ela conseguiu a vaga
Eu saí pra beber algo
e era tudo em obra
e uma explosão
Em cadeira de rodas
tive que passar
por vômitos
das varias crianças
Levantei
e fui pro telhado
com cabelo multicolorido
minha segunda mãe
e a primeira do outro lado
já tinha lido cinco Nietzsche
Hoje eu podia voar
o impulso de um salto
com a anulação da gravidade
Na ladeira
a mulher do bandido
na motocicleta
eu tenho a minha
Projeção na rua
no escritorio do responsavel
ela conseguiu a vaga
Eu saí pra beber algo
e era tudo em obra
e uma explosão
Em cadeira de rodas
tive que passar
por vômitos
das varias crianças
Levantei
e fui pro telhado
com cabelo multicolorido
minha segunda mãe
e a primeira do outro lado
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