quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

2 de janeiro de 2004; o Mother Joans toca na LB na Bunker.

Odeio a Bunker! Luciano Vianna não representa nada para mim e , p. favor, me diga o que esses midsamer fazem para a cultura no rio de janeiro ou no planeta além da esquina deles.

É um grupinho fechado que só existe para dar e fazer festa na zona sul.

Retornando ao dia 2, melhor ainda. Retornando ao dia 1 de janeiro de 2004:

Cheguei em casa amanhecendo pois passei a virada na casa de um amigo comendo coxa e coração de galinha e bebendo cerveja e pitando.

Fiquei na maior deprê pois eram uns quatro casais e eu segurando vela. O rastafari foi mais esperto que eu e se mandou para a praia da Barra. Mas tudo bem. Estava com conhecidos e estava perto de casa.
Só no dia seguinte fui descobrir que meu mal estar se tratava de uma gripe africana, assim como as abelhas, de tão ruim que fiquei. Passei todo o dia primeiro e as primeiras horas do dia segundo de cama, ou melhor, de chão, pois nem tive disposiçao para subir para a cama. Febre, delírio, sem comer. E dia dois com show marcado.
O Edio (vocal do MJ) me ligou logo cedo (tinham me ligado o dia todo no dia 1 mas não estava neste plano) para ver como estava e confirmei a minha presença nas baquetas. Tomei uns remédio, me enchi de agasalho e, à base de red bull, fui tocar no antro da perdição (que era aquilo cheio de gringo?).

Como sempre, nos apressaram na passagem de som e, depois de semi-passar fomos para o bar (eu , só de red bull). Tinha largado a bolsa com minha camera lá no ''palco '' (se é que pode se chamar aquilo de palco: só cabem a bateria e uma coluna de Meteoro de tampa a visão do baterista. O palco é diagonal e o espaço de público pequenininho. O som não tem para onde sair e a iluminação... voltei para resgatar a dv. E ocorreu!!! : fiquei preso sem poder sair porque entrou, não pode mais sair. Veja só: "musico impedido por segurança (engravatados escrotos) de ir e vir do local onde se apresenta"

Fiquei muito puto da vida e enchi o saco do sacana por pelo menos dez minutos. Quando vi que não tinha jeito, fui dar uma circulada pela boate, tomar um red bull.

Resultado: o que valeu mesmo foi o show, suei pra caralho e ganhei uns calos nos dedos.

Até a próxima!

16 de janeiro tem MJ na Constituição, no Centro.