O Instituto de Gestão de Águas e Clima (Ingá) do governo da Bahia divulgou, na semana passada, os resultados de amostras coletadas na área de influência direta da mina de urânio e da instalação da INB (Indústrias Nucleares Brasileiras) em Caetité. Em uma delas, a concentração de urânio na água está 5 vezes acima dos limites permitidos pela legislação brasileira.
A denúncia do Greenpeace foi resultado de meses de pesquisas e análises - e esse trabalho só foi possível graças ao apoio de pessoas como você!
Depois de sair de Caetité, o urânio vai para fora do Brasil para ser enriquecido e volta em forma de combustível para abastecer as usinas de Angra I e II. E, se depender do governo brasileiro, Angra III também. Veja aqui o ciclo completo do combustível nuclear.
Com esse caso, mostramos que os perigos e impactos da energia nuclear começam na mineração do urânio e culminam no lixo radioativo que sai das usinas nucleares de Angra dos Reis.
Vamos continuar lutando para manter as energias sujas, como a nuclear, fora da matriz energética brasileira. E contamos com o seu apoio. Junte-se a nós!
-Rebeca Lerer-
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