MANIFIESTO DE MIMO A PROPOSITO DEL ENCUENTRO OS MIMOS VIVEN RIO DE JANEIRO 2007
Lima , Julio del 2007
HABITANTES DE LOS SUEÑOS , FANTASMAS DE LA CALLE .
DESDE LA HUMEDAD Y EL CALOR SOFOCANTE DE LA CIUDAD DE LIMA , DESDE LAS MISMAS ESPERANZAS DE REENCUENTRO CON LA FIESTA TEATRAL QUE AHORA COMIENZA , DESDE EL AGITADO AMBIENTE QUE NOS FATIGA , HEMOS QUERIDO COMUNICARNOS CON LA PALABRA .
AÑOS DESPUES DE HABER SEMBRADO EN ALGUNAS TIERRAS FRUCTIFERAS DEL SILENCIO , VARIOS ENCUENTROS DE MIMOS
EN CIUDADES COMO MEDELLIN , FLORENCIA , BOGOTA , LIMA , TRUJILLO , CHICLAYO ,HUANUCO, SAO PAULO , ….LUEGO DE HABER SIDO COMPLICES DE ALUCINANTES PROYECTOS .
LOS MIMOS PERUANOS ,ARGENTINOS , BRASILEROS , COLOMBIANOS , CHILENOS Y VENEZOLANOS VUELVEN A ANDAR JUNTOS , COMBINANDOSE EN LA HISTORIA TEATRAL DEL PAIS DANDO A LUZ A UNA HIJA DEL SILENCIO .
EL ENCUENTRO INTERNACIONAL LOS MIMOS VIVEN EN RIO DE JANEIRO Y LIMA , ES EL RESULTADO DE MUCHAS NECESIDADES , HA SIDO LA PERMANENTE BUSQUEDA DE ENCUENTROS , EN LOS CUALES SURJAN NUEVAS PROPUESTAS QUE DINAMICEN EL MOVIMIENTO QUE DURANTE ESTOS AÑOS HEMOS CONFORMADO .
NOS HA VUELTO A UNIR LA NECESIDAD DE ENCONTRARNOS , OBSERVAR NUESTROS TRABAJOS Y PROPONER ALTERNATIVAS DE ORGANIZACIÓN Y CUALIFICACION DEL ARTE QUE HEMOS ASUMIDO :EL MIMO , LA PANTOMIMA ,EL CLOWN , EL TEATRO DEL SILENCIO ,Y EL TEATRO NO VERBAL .
CON LOS ENCUENTROS LOS MIMOS VIVEN . PRETENDEMOS ENRIQUECER , DESDE PLANTEAMIENTOS FILOSOFICOS REALES ALREDEDOR DE LO ETICO Y ESTETICO CADA CONSTRUCCION SILENCIOSA Y DE VIDA QUE ABORDEMOS EN FUNCION DE APORTARLE AL MOVIMIENTO TEATRAL LATINOAMERICANO .
ESTE NUEVO INTENTO ES LA CONTINUIDAD DE MUCHOS ANTERIORES NO ES SOLO DE HOY ESTA ETERNA NECESIDAD DE CONFORMAR MOVIMIENTO , A SIDO LA CONSTANTE DE NUESTRO TRABAJO QUE CADA VEZ PIDE A GRITOS DESDE EL SILENCIO , UNA ALTERNATIVA PARA LA CONFORMACION DE AQUELLOS QUE AHORA ASUMEN SU RESPONSABILIDAD COMO PEDAGOGOS DE SU MISMO PROCESO DE FORMACION .
AÑOS ANTERIORES EL PARQUE , LA PLAZA ,LA ESCUELA , EL TEATRO FUERON LOS COMPLICES PRIMORDIALES DE LOS CONSTRUCTORES DEL SILENCIO . EN LA HISTORIA BAJO LA SOMBRA DE UN ARBOL , EN UNA TARDE BRILLANTE DE ESPEJOS SE MOSTRO UN COLECTIVO FUERTE Y DECIDIDO A CRUZAR CUAL SUCESIVAS MARIPOSAS EL DESIERTO EL ANDE Y LA AMAZONIA Y HACER DEL SOL DE LA BAHIA DE GUANABARA UNICA LUZ MADRE ALREDEDOR DE MUCHAS INTERMITENTES CONVERTIDAS EN FUEGO .
FERNANDO RAMOS GARCIA
ESCUELA EXPERIMENTAL DE MIMO
LIMA PERU
MANIFESTO DE MIMO A PROPÓSITO DO I ENCONTRO OS MIMOS VIVEM RIO DE JANEIRO 2007
Lima, 28 de Março de 2007
HABITANTES DOS SONHOS, FANTASMAS DA RUA.
DESDE A UMIDADE E O CALOR SUFOCANTE DA CIDADE DE LIMA, DESDE AS MESMAS ESPERANÇAS DE REENCONTRO COM A FESTA TEATRAL QUE AGORA COMEÇA. DESDE O AGITADO AMBIENTE QUE NOS FATIGA, QUEREMOS NOS COMUNICAR COM A PALAVRA.
ANOS DEPOIS DE HAVER SEMEADO EM ALGUMAS TERRAS FRUTÍFERAS DO SILÊNCIO, VARIOS ENCONTROS DE MIMICOS EM CIDADES COMO MEDELLIN, FLORENÇA, BOGOTÁ, LIMA, TRUJILLO, CHICLAYO, SÃO PAULO... LOGO FORAM CÚMPLICES DE ALUCINANTES PROJETOS.
OS MÍMICOS PERUANOS, ARGENTINOS, BRASILEIROS E COLOMBIANOS VOLTAM A ANDAR JUNTOS, COMBINANDO-SE NA HISTÓRIA TEATRAL DO PAÍS DANDO À LUZ UMA FILHA DO SILÊNCIO.
O ‘ENCONTRO METROPOLITANO OS MIMOS VIVEM’ NO RIO DE JANEIRO E LIMA É O RESULTADO DE MUITAS NECESSIDADES, TEM SIDO A PERMANENTE BUSCA DE ENCONTROS, NOS QUAIS SURJAM NOVAS PROPOSTAS QUE DINAMIZEM O MOVIMENTO QUE DURANTE ESTES ANOS TEMOS FORMADO.
VEIO A NÓS A NECESSIDADE DE NOS UNIR, OBSERVAR NOSSOS TRABALHOS E PROPOR ALTERNATIVAS DE ORGANIÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA ARTE QUE TEMOS ASSUMIDO: O MÍMICO, A PANTOMIMA, O PALHAÇO, O TEATRO DO SILÊNCIO E O TEATRO NÃO VERBAL.
COM OS ENCONTROS OS MIMOS VIVEM PRETENDEMOS ENRIQUECER DESDE PLANTEAMENTOS FILOSÓFICOS REAIS AO REDOR DO ÉTICO E ESTÉTICO CADA CONSTRUÇÃO SILENCIOSA E DEVIDA QUE ABORDEMOS EM FUNÇÃO DE APONTAR-LHE AO MOVIMENTO TEATRAL LATINO AMERICANO.
ESTE NOVO INTENTO É A CONTINUIDADE DE MUITOS ANTERIORES. NÃO É DE HOJE ESTA ETERNA NECESSIDADE DE CONFORMAR MOVIMENTO. TEM SIDO A CONSTANTE DE NOSSO TRABALHO QUE CADA VEZ PEDE A GRITOS DESDE O SILÊNCIO UMA ALTERNATIVA PARA A CONFORMAÇÃO DAQUELES QUE AGORA ASSUMEM SUA RESPONSABILIDADE COMO PEDAGOGOS DE SEU MESMO PROCESSO DE FORMAÇÃO.
ANOS ANTERIORES O PARQUE, A PRAÇA, A ESCOLA, O TEATRO FORAM OS CUMPLICES PRIMORDIAIS DOS CONSTRUTORES DO SILÊNCIO. NA HISTÓRIA DE BAIXO DA SOMBRA DE UMA ÁRVORE, EM UMA TARDE BRILHANTE DE ESPELHOS SE MOSTROU UM COLETIVO FORTE E DECIDIDO A CRUZAR QUAL AS SUCESSIVAS MARIPOZAS O DESERTO, O ANDE E A AMAZÔNIA. E FAZER DO SOL DA BAHIA DE GUANABARA UNICA LUZ MÃE AO REDOR DE MUITAS INTERMITENTES CONVERTIDAS EM FOGO.
FERNANDO RAMOS GARCIA
ESCUELA EXPERIMENTAL DE MIMO
LIMA PERU
TRADUÇÃO: EDUARDO SILVA (31-07-07)
também em: http://www.fotolog.com/michellecastilho/37469187
Materializadas em bits toxinas neurais trazidas pelos ventos daquilo que simplesmente é. Isto é nada se não for para o Todo.
terça-feira, 31 de julho de 2007
'II ENCONTRO OS MIMOS VIVEM 2007' no CSC Lima Barreto
II ENCONTRO OS MIMOS VIVEM 2007
BRASIL - ARGENTINA – CHILE – VENEZUELA - PERU
RIO DE JANEIRO – LIMA
ORGANIZA: ESCUELA EXPERIMENTAL DE MIMO (LIMA –PERU )
E A COORDENADORA DE MIMO BRASIL
1, 2 ,3 e 4 de Agosto
Programação (Rio de Janeiro):
Hector Azocar (VENEZUELA) - Cia Teatro Gestual de Chile (CHILE) - Grupo Pumas (PERU )
Santiago Galassi ( ARGENTINA) Escuela Experimental de Mimo (PERU) - Grupo La Errante Figura (PERU)) – Jiddu Saldanha ( BRASIL ) - Grupo Partiendo Cabezas (PERU) - Grupo Ricos y Pobres (PERU) – Eduardo Coutinho (BRASIL)- Julio Cesar Tuesta ( PERU ) - Josue Soares (BRASIL ) - Majestade ( BRASIL).
Exibição do filme : Les Enfant du paradise
Horarios - 16:00 hs : Oficinas / 18:OO hs: Apresentações
Locais:
Centro Social Lima Barreto , Rua das Marrecas 43 Lapa centro Rio de Janeiro - Brasil
Escuela Nacional Superior de Arte Dramatico – Parque de la Exposicion, Lima - Peru
ENTRADA FRANCA TODAS AS ATIVIDADES
APOIO: CONSULADO PERUANO ( RIO BRASIL)
ESCUELA NACIONAL SUPERIOR DE ARTE DRAMATICO (LIMA PERU )
Centro Cultural Lima Barreto
terça-feira, 17 de julho de 2007
O Propósito do Bhagavad-gita
Por Bir Krishna Prabhu (DVS), Facilitador do Instituto Bhaktivedanta para Auto-Realização – IBAR. Uberaba, MG. 14/07/2007.
É dito numa visão apocaliptica que no final dos tempos o ouro estaria na rua. Isto aludindo à verdade que estaria hoje em dia disponivel a quem tivesse olhos para enxergar-lhe o brilho. Esta verdade se apresentaria sob a forma de diversas escrituras cuja leitura era até então restrita aos ambientes dos templos ou nos encontros de pouquissismos circulos esotéricos. De fato, hoje em qualquer banca de jornal, pode até se encontrar um Bhagavad-gita. No entanto, o propósito desse grande livro de conhecimento da ciência teista a muito poucos é revelado, podendo ser apreendido somente com a ajuda da pessoa auto-realizada ou do proprio Senhor Krishna que o declara a seu discipulo e amigo Arjuna nas seguintes palavras.
mayi sarvani karmani
sannyasyadhyatma-cetasa
nirasir nirmano bhutva
yudhyasya vigata-jvarah
(Bg. 3.30).
“Portanto, Arjuna, ofertando-me todos os teus trabalhos, com pleno conhecimento de Mim, sem desejo de lucro, sem alegares ter alguma posse, e livre da letargia, lute”. Este verso aponta claramente o proposito do Bhagavad-gita que Srila Prabhupada elucida a sua maneira logo em introdução a sua edição impar deste grande texto filosofico dizendo: “Cada pessoa anda as voltas com tantos obstaculos, assim como Arjuna tinha diante de si essa dificuldade; ter de lutar na Batalha de Kuruksetra. Arjuna rendeu-se a Sri Krishna, e em consequência foi falado o Bhagavad-gita. Não so Arjuna, mas cada um de nos esta cheio de ansiedades por causa desta existência material”. Assim o verso acima torna-se um potente lenitivo para ansiedade se observarmo-lhe as prescrições, pois, aponta as diretrizes que devem nortear nossa atuação no mundo de modo a mantermo-nos imunes a confusão que impera nesta kali-yuga, a era das desavenças e de esquecimento de todos os valores que dão sentido a vida.
Assim, este verso me diz inicialmente mayi sarvani karmani, isto é, devo ofertar todas as minhas realizações sem exceção ao Senhor, pois, Ele é quem me dà alento e me possibilita atuar neste mundo. Mas, logo a seguir, me é lembrado sannyasyadhyatma-cetasa, não faça isso de qualquer maneira, faça isso estando plenamente consciente de Krishna, pois, a fé cega em nada acrescenta. E então nirasir nirmano bhutva, tome cuidado de não reivindicar os frutos de tuas atividades, isto porque nada é seu neste mundo, apenas faça o que lhe cabe fazer para satisfação do Senhor Krishna. A este respeito Srila Prabhupada nos brinda com um exemplo muito pertinente dizendo: “Embora conte milhões de dolares para o seu patrão, o caixa não exige para si um centavo sequer”. E por fim me é alertado yudhyasya vigata-jvarah, nunca desanime ou te deixa derrubar por qualquer contratempo enquanto opera neste mundo, muito pelo contrário, empunhando a tua espada com braços fortes, ergue-te e com entusiasmo e determinação, lute o bom combate da vida.
HARE KRISHNA
quinta-feira, 12 de julho de 2007
"LE RÉVOLTE"
Max Stirner ?!...O anarquista entre os anarquistas, egoísta, niilista, o rude precursor de Nietzsche?! Ele mesmo. É bem verdade que ele é malvisto no mundo da filosofia, sendo, quando muito, mencionado de passagem.
Filósofo neo-hegeliano ou da esquerda hegeliana, o ‘SÃO MAX’ ou ‘SANCHO’, pequeno-burguês, se torna vil, desqualificado, perigoso à Filosofia,logo à “Sociedade de Bem” por Karl Marx e Friedrich Engels... Ao começar ler a 3ª parte da Ideologia Alemã ‘SÃO MAX’, se verifica em tom de extrema arrogância que Marx&Engels, dissertando que os ideais de Stirner nada mais são, do que mero delírio ou uma imbecialidade de um estudante de Filosofia de Berlim, sem uma causa a defender, que tinha aulas com nada mais e nada menos que Schleiermacher, Marheineke e Hegel. As 530 páginas de ‘Ideologia Alemã’ dedicam 337 desta, meramente para assolapar Stirner.
‘Pobre homem! O bourgeois2 francês ou inglês queixa-se da falta de débouchés3 (...) O pequeno-burguês alemão, que só participou ativamente no movimento da bourgeoisie no plano das idéias (MARX, K.& ENGELS, F; 13, 1978)
Apesar de Karl Marx definir que as forças produtivas, através da técnica, fora, de fato, o motor para revolução que é o capitalismo hoje (Dowbor, 1997), além disso, argumenta, em sua tese, que na própria contradição em que se vive o proletariado (o seu fim, o seu objetivo é trabalhar, trabalhar e dar lucro ao burguês...), e é desse destino, que ele se libertará, é através do Trabalho (a sua função) que está a sua Libertação. Sweet dream ...
Com o Trabalho, no caso especifico o sistema que o faz sobreviver, o capitalismo progrediu de tão forma, que hoje as grandes fábricas não necessitam de ‘exercito de reserva’ para obter o excente (o lucro), agora possui a mecatrônica em lugar de operários, além da especulação financeira dos blocos econômicos, para definir em que lugar do planeta os juros são melhores para aplicar o capital. A sociedade Comunista, que um dia, em um futuro, como está no manifesto de 1848 de Marx&Engels, os libertariam, não aconteceu (nem durou um século, somente 75 anos) que vimos e vivíamos era meramente uma outra forma de capitalismo, como diria os frankfurtianos - o Capitalismo de Estado ou capitalismo organizado. O Trabalho que os alienam com suas estruturas (super e infraestrutura), o trabalhador reconhece hoje o que produz não há nada de sua individualidade naquilo que produziu. Stirner entra agora, soterraradamente...Vai querer discutir com neo-hegelianos que o Eu ou Ego como conhecemos hoje fora assolapado, jogado as traças... Você, eu , todos nós somos mais um, ou melhor um número, marcado à boi no pasto, fichado, vigiado pelo RG... O mote, a idéia central, o âmago de tudo e todos que Stirner explicita em sua obra “O ÚNICO E SUA PROPRIEDADE”, é EU, o Ùnico. Seu livro com um pouco mais de 300 páginas, divido em 2 partes.
“A história Universal nada mais é do que uma longa ofensa ao principio único que eu sou, principio vivo, concreto, principio de vitória que se quis dobrar ao jugo de abstrações sucessivas- Deus, o Estado, A sociedade, a Humanidade e o partido"(CAMUS,Albert; ‘Homem Revoltado’, 83, 1997)
Stirner ou melhor, Johann Caspar Schmidt, conhecido pelo pseudônimo Max Stirner4. Contemporâneo do ‘socialista–autoritário’ Karl Marx e dos ‘socialistas–utópicos’ Proudhon, Bacunine e Kropotinine, fora uma grande critico dos ideais de sociedades positivistas, explorados pelos socialistas citados...
Nascera em Bayreuth, 25 de Outubro de 1806 e morrera em Berlim, 26 de Junho de 1856. Filho de um casal de classe média baixa, Albert Christian Heinrich Schmidt e Sophia Eleonora. Seu pai morreu em 1807 e em 1809 sua mãe casou-se novamente com um farmacêutico, Ballerstedt, e eles se mudaram para Kulm na Prússia oriental.
Em 1819 foi para Bayreuth fazer o prestigioso Gymnasium morando com uma tia. Em 1826 foi para a Universidade de Berlim estudar filosofia com Schleiermacher, Marheineke e Hegel. Continuou seus estudos na Universidade de Erlangen em 1829, transferindo-se, na mesma época, para a Universidade de Könisberg, retornando e concluindo seus estudos em Berlim entre 1832 e 1834. Colaborou no Gazetta Renana, em 1845, que tinha como chefe da seção o judeu Karl Henrich Marx.
Nunca se afirmara Anarquista, como os maçônicos Proudhon e Bacunine e muito menos à Anarquia positivista do príncipe russo Piotr Kropotkine. Todavia, importantíssimo para ela, como o mecenas de Karl Marx, Friedrich Engels afirma que essa iracundisse, essa coisa incômoda, essa vontade de destruir, essa ‘a marca’ que movimento dito Anarquista, viera sim, dos ideais niilistas de Max Stirner. Ou indo mais além, essa visão de que todos possuem que anarquimoS é uma coisa Perigosa, Terrorista à Ravachol, vêm das idéias de Stirner5...
Com sua escrita sarcástica e inquietante foi um escritor amaldicionado pela sua própria obra. Coloca o dedo na ferida da Humanidade (e na época da Alemanha). Já que ‘Deus’ estava morto pela Razão, Stirner dá ‘cruzado bem dado no queixo’ na ‘sociedade pensante do bem da Europa’. É claro, que logo de cara, fora proibido. Num tom que nos deixa incomodados, ríspido e verdadeiramente inspirado, reecentra a questão: só poderei ser realmente proprietário do meu corpo, caso destruir o Estado dentro de mim. Stirner faz uma crítica radicalmente anti-autoritária e individualista da sociedade moderna (a pensar: Stirner precursor da pós-modernidade de Gatarri, Deleuze, Foucault, Derrida e/ou da Somaterapia, a terapia anarquista inventada por Roberto Freire?!...). Oferece ainda um vislumbre da existência humana que descreve o ego como uma não-entidade criativa além da linguagem e da realidade, ao contrário do que pregava boa parte da tradição filosófica da época.
________________________________________ 1 - Texto original está no jornal Anarquista ‘TESÃO-PRAZER&ANARkIA’ , n°2, março 2007; http://br.geocities.com/jornaltesao2/02pagina15.pdf
2 - Burguês , em Francês.
3 - Causa, em Francês.
4 - Em alemão ‘stirn’ significada, em português, testa e‘max’, grande, máximo. Recebera esse apelido pelos ‘jovens hegelianos’ ou ‘hegelianos de esquerda’, os Die Freien - Os Livres - no Hipple's Weinstube, em Berlim. Local onde se reuniam sob a liderança dos irmãos Bruno Bauer e Edgar Bauer- com freqüencia assiudidade Engels e Bakunin. Nesta época conhecera uma garota, para época, libertária, a Marie Dahnhardt, com quem viria se casar em 1843 e dedicaria em 1844 a obra: "O único e sua propriedade".
5- Ver Sergio Augusto Queiroz Norte “Bakunin: Sangue Suor e Barricadas”, Campinas,editora Papirus, p.28
Flávio Rogério, 29, sOCIÓLOGO pela PUC-Campinas, professor da rede estadual, professor de Geopolítica do Cursinho Popular IDENTIDADE e PREMAESP.
Filósofo neo-hegeliano ou da esquerda hegeliana, o ‘SÃO MAX’ ou ‘SANCHO’, pequeno-burguês, se torna vil, desqualificado, perigoso à Filosofia,logo à “Sociedade de Bem” por Karl Marx e Friedrich Engels... Ao começar ler a 3ª parte da Ideologia Alemã ‘SÃO MAX’, se verifica em tom de extrema arrogância que Marx&Engels, dissertando que os ideais de Stirner nada mais são, do que mero delírio ou uma imbecialidade de um estudante de Filosofia de Berlim, sem uma causa a defender, que tinha aulas com nada mais e nada menos que Schleiermacher, Marheineke e Hegel. As 530 páginas de ‘Ideologia Alemã’ dedicam 337 desta, meramente para assolapar Stirner.
‘Pobre homem! O bourgeois2 francês ou inglês queixa-se da falta de débouchés3 (...) O pequeno-burguês alemão, que só participou ativamente no movimento da bourgeoisie no plano das idéias (MARX, K.& ENGELS, F; 13, 1978)
Apesar de Karl Marx definir que as forças produtivas, através da técnica, fora, de fato, o motor para revolução que é o capitalismo hoje (Dowbor, 1997), além disso, argumenta, em sua tese, que na própria contradição em que se vive o proletariado (o seu fim, o seu objetivo é trabalhar, trabalhar e dar lucro ao burguês...), e é desse destino, que ele se libertará, é através do Trabalho (a sua função) que está a sua Libertação. Sweet dream ...
Com o Trabalho, no caso especifico o sistema que o faz sobreviver, o capitalismo progrediu de tão forma, que hoje as grandes fábricas não necessitam de ‘exercito de reserva’ para obter o excente (o lucro), agora possui a mecatrônica em lugar de operários, além da especulação financeira dos blocos econômicos, para definir em que lugar do planeta os juros são melhores para aplicar o capital. A sociedade Comunista, que um dia, em um futuro, como está no manifesto de 1848 de Marx&Engels, os libertariam, não aconteceu (nem durou um século, somente 75 anos) que vimos e vivíamos era meramente uma outra forma de capitalismo, como diria os frankfurtianos - o Capitalismo de Estado ou capitalismo organizado. O Trabalho que os alienam com suas estruturas (super e infraestrutura), o trabalhador reconhece hoje o que produz não há nada de sua individualidade naquilo que produziu. Stirner entra agora, soterraradamente...Vai querer discutir com neo-hegelianos que o Eu ou Ego como conhecemos hoje fora assolapado, jogado as traças... Você, eu , todos nós somos mais um, ou melhor um número, marcado à boi no pasto, fichado, vigiado pelo RG... O mote, a idéia central, o âmago de tudo e todos que Stirner explicita em sua obra “O ÚNICO E SUA PROPRIEDADE”, é EU, o Ùnico. Seu livro com um pouco mais de 300 páginas, divido em 2 partes.
“A história Universal nada mais é do que uma longa ofensa ao principio único que eu sou, principio vivo, concreto, principio de vitória que se quis dobrar ao jugo de abstrações sucessivas- Deus, o Estado, A sociedade, a Humanidade e o partido"(CAMUS,Albert; ‘Homem Revoltado’, 83, 1997)
Stirner ou melhor, Johann Caspar Schmidt, conhecido pelo pseudônimo Max Stirner4. Contemporâneo do ‘socialista–autoritário’ Karl Marx e dos ‘socialistas–utópicos’ Proudhon, Bacunine e Kropotinine, fora uma grande critico dos ideais de sociedades positivistas, explorados pelos socialistas citados...
Nascera em Bayreuth, 25 de Outubro de 1806 e morrera em Berlim, 26 de Junho de 1856. Filho de um casal de classe média baixa, Albert Christian Heinrich Schmidt e Sophia Eleonora. Seu pai morreu em 1807 e em 1809 sua mãe casou-se novamente com um farmacêutico, Ballerstedt, e eles se mudaram para Kulm na Prússia oriental.
Em 1819 foi para Bayreuth fazer o prestigioso Gymnasium morando com uma tia. Em 1826 foi para a Universidade de Berlim estudar filosofia com Schleiermacher, Marheineke e Hegel. Continuou seus estudos na Universidade de Erlangen em 1829, transferindo-se, na mesma época, para a Universidade de Könisberg, retornando e concluindo seus estudos em Berlim entre 1832 e 1834. Colaborou no Gazetta Renana, em 1845, que tinha como chefe da seção o judeu Karl Henrich Marx.
Nunca se afirmara Anarquista, como os maçônicos Proudhon e Bacunine e muito menos à Anarquia positivista do príncipe russo Piotr Kropotkine. Todavia, importantíssimo para ela, como o mecenas de Karl Marx, Friedrich Engels afirma que essa iracundisse, essa coisa incômoda, essa vontade de destruir, essa ‘a marca’ que movimento dito Anarquista, viera sim, dos ideais niilistas de Max Stirner. Ou indo mais além, essa visão de que todos possuem que anarquimoS é uma coisa Perigosa, Terrorista à Ravachol, vêm das idéias de Stirner5...
Com sua escrita sarcástica e inquietante foi um escritor amaldicionado pela sua própria obra. Coloca o dedo na ferida da Humanidade (e na época da Alemanha). Já que ‘Deus’ estava morto pela Razão, Stirner dá ‘cruzado bem dado no queixo’ na ‘sociedade pensante do bem da Europa’. É claro, que logo de cara, fora proibido. Num tom que nos deixa incomodados, ríspido e verdadeiramente inspirado, reecentra a questão: só poderei ser realmente proprietário do meu corpo, caso destruir o Estado dentro de mim. Stirner faz uma crítica radicalmente anti-autoritária e individualista da sociedade moderna (a pensar: Stirner precursor da pós-modernidade de Gatarri, Deleuze, Foucault, Derrida e/ou da Somaterapia, a terapia anarquista inventada por Roberto Freire?!...). Oferece ainda um vislumbre da existência humana que descreve o ego como uma não-entidade criativa além da linguagem e da realidade, ao contrário do que pregava boa parte da tradição filosófica da época.
________________________________________ 1 - Texto original está no jornal Anarquista ‘TESÃO-PRAZER&ANARkIA’ , n°2, março 2007; http://br.geocities.com/jornaltesao2/02pagina15.pdf
2 - Burguês , em Francês.
3 - Causa, em Francês.
4 - Em alemão ‘stirn’ significada, em português, testa e‘max’, grande, máximo. Recebera esse apelido pelos ‘jovens hegelianos’ ou ‘hegelianos de esquerda’, os Die Freien - Os Livres - no Hipple's Weinstube, em Berlim. Local onde se reuniam sob a liderança dos irmãos Bruno Bauer e Edgar Bauer- com freqüencia assiudidade Engels e Bakunin. Nesta época conhecera uma garota, para época, libertária, a Marie Dahnhardt, com quem viria se casar em 1843 e dedicaria em 1844 a obra: "O único e sua propriedade".
5- Ver Sergio Augusto Queiroz Norte “Bakunin: Sangue Suor e Barricadas”, Campinas,editora Papirus, p.28
Flávio Rogério, 29, sOCIÓLOGO pela PUC-Campinas, professor da rede estadual, professor de Geopolítica do Cursinho Popular IDENTIDADE e PREMAESP.
terça-feira, 3 de julho de 2007
CSC Lima Barreto
Em 30/06/07 houve o Arraiá da Ocupação no CSC. Foi um sucesso. Gente de outras ocupações e de movimento social, assim como amigos e simpatizantes fizeram sua parte participando ativamente na nossa festa.
O coletivo é utopia mas a estamos vivendo aprendendo com os seres.
Novos apoios se aproximam assim como nossa vontade de ser junto com a cidade e a gente que é raíz.
"Na lei ou na marra nós vamos ganhar!"
edp
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