terça-feira, 18 de maio de 2004

1º de Maio : Dia do Trabalhador, ou seja, a terça parte dos que estão empregados.

Enquanto estivermos de mãos atadas deliberando o poder de decisão a porcos e cismarmos que somos intelectuais e que a força não resolve, a sociedade vai ficando cada vez mais pobre. A ditadura ainda está latente na memória de quem passou por ela. O homem tem medo. O dinheiro está cada vez mais escasso.
Trabalhadores lutam para ter um pouco de segurança enquanto os poderosos (a maioria escolhida por esses miseráveis que não têem noção da incapacidade de quem colocam no poder) mandam seus dividendos para o exterior e, tratam de se desvencilhar da maioria menos favorecida.
Enquanto o povo depender de políticos para fazer cumprir seus direitos, as coisas não mudarão como se deve.

O medo é o que os poderosos usam contra quem se rebela. O
traficante é o ‘guerrilheiro urbano' que luta armado nesse jogo.
Ele luta contra quem o sustenta e diz reprimi-lo: os governantes do mundo.
Filhos de trabalhadores que se vêem sem opções e têem que buscar
abrigo no trafico, ou entrando na 'lei' policial, ou ralando para ganhar mixaria, só querem a liberdade inerente aos homens e perdida com a propriedade privada. São acoados desde crianças - pelos próprios pais e pela mídia - a não se rebelarem e a abaixarem a cabeça. Quando explodem, é sem controle: Matam,
roubam - geralmente de outros pobres - e se matam. Fora os que estão no lugar errado, na hora errada e são levados pelas mãos da morte, ou por uma ‘bala ' perdida'.

Os irmãos do norte, cegos pelo poder desde séculos, são quem alimentam esse mal que toma conta do mundo: a ganância capitalista. Exploram os países subdesenvolvidos e são
os principais responsáveis pelo câncer do mundo: a violência.

Antigamente se esperava o Messias, que livraria os homens das mazelas do mundo e os levaria ao paraíso.
Acontece que agora as mazelas são causadas pelos próprios homens. Pode o homem destruir o homem? contra que se deve lutar? de quem é a culpa?

O egoísmo impede o fluxo natural das coisas. É preciso estar limpo de pré-conceitos - impostos por todos o tempo todo - para saber contra quem lutar e o que fazer.

EPSILVA

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