quinta-feira, 14 de maio de 2009

EPR Olkiluoto 3: um projeto caro, atrasado e sem a mínima segurança

06 de Maio de 2009

Amsterdã, Holanda — Usina em obras na Finlândia pela estatal francesa Areva, mesma de Angra 3, tem problemas nos sistemas eletrônicos de controle.

Não bastasse estar com suas obras atrasadas em três anos e ter estourado o orçamento em mais de 50% do valor original, a usina nuclear Olkiluoto 3 agora apresenta mais um problema, desta vez bem mais grave. Segundo denúncia feita pela TV finlandesa nesta terça-feira, o Reator Pressurizado Europeu (EPR, na sigla em inglês) em construção na Finlândia pela estatal francesa tem sérios problemas em seus sistemas de controle eletrônico de segurança.

A denúncia foi feita com base em uma carta enviada pelo STUK, órgão regulador do setor nuclear finlandês, à Areva, estatal francesa responsável pelas obras da usina EPR - tida como modelo da nova geração de reatores nucleares que a Areva vem tentando vender a diversos países, entre os quais o Brasil(...)

Leia na íntegra: www.greenpeace.org/nuclear/olkiluoto-3



Olkiluoto Finlândia

As obras de Olkiluoto são grande fonte de problemas: estão com dois anos de atraso, orçamento estourado em milhões de euros e com inúmeros problemas de segurança. E a Areva, estatal francesa responsável pelo projeto ainda que vender pelo mundo EDRs como a usina finlandesa.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

[Bielorússia] Manifestantes contra o uso da energia nuclear foram às ruas de Minsk

Mais de mil pessoas, a maioria jovens, realizaram uma manifestação neste domingo (26) em Minsk para lembrar o 23º aniversário da catástrofe nuclear de Chernobyl e para protestar contra a construção de uma nova central nuclear na Bielorússia, proposta recentemente pelo presidente Alexandre Lukachenko, que está no poder desde 20 de julho de 1994.

Os participantes do Bloco Negro distribuíram milhares de folhetos e gritaram lemas contra o poder nuclear e o capitalismo. Uma batucada de samba acompanhou o Bloco.

A Bielorússia, vizinha da Ucrânia, foi fortemente contaminada pelo desastre na central nuclear de Chernobyl, em 26 de abril de 1986.

Na Alemanha, em Münster, sábado (25), aproximadamente mil pessoas participaram de um protesto que pedia o fim imediato de uma usina de resíduos nucleares em Ahaus, a única fábrica de enriquecimento de urânio na Alemanha.
Münster foi uma das três cidades alemãs que realizaram atividades para marcar o 23º aniversário da explosão de um reator nuclear em Chernobyl na Ucrânia e exigir que não haja mais nenhum investimento na energia nuclear no país.

No domingo (26), mais dois protestos ocorreram em frente às centrais elétricas nucleares alemãs, nas cidades de Krümmel e Neckarwestheim.

Reportagem fotográfica dos protestos em Minsk: http://belarus.avtonom.org/?p=3871

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agência de notícias anarquistas-ana

Árvore seca
na floresta úmida
que amor lhe faltou?


David Rodrigues


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"A contaminação radioactiva espalhou-se por 150.000 km2 na Bielorússia, Ucrânia e Rússia. As nuvens e o vento depositaram a radiação por milhares de quilómetros de distância. Centenas de milhares de pessoas foram evacuadas e milhões continuaram a viver em áreas perigosas para a sua saúde e vida.
Os estudos científicos mostram que as consequências totais do desastre podem significar 1/4 de milhão de casos de cancro e cerca de 100.000 casos de cancros fatais. No entanto, a indústria nuclear está a tentar explorar as memórias vagas do desastre e a reavivar o seu negócio perigoso..."


http://ecourbana.wordpress.com/23 anos do acidente em chenobyl
http://www.pixelpress.org/chernobyl/nuclear NIGHTMARES