terça-feira, 25 de março de 2008

Instruções do Guru (2)

" A habilidade do estudante para de fato compreender a mensagem das escrituras depende do favorecimento do mestre espiritual autêntico”.
Bhakti Vikasa Swami



Alguns devotos e simpatizantes do movimento questionam por que Srila Prabhupada impôs tão alto padrão devocional para os devotos serem iniciados. Ao invés de dezesseis voltas de japa, poderiam ser quatro... Por que tanta ênfase nos quatro princípios regulativos? Ser vegetariano não bastaria?... Eles dizem que esses requisitos seriam para aqueles que desejam ser monges, o que, hoje em dia, é cada vez mais raro; que se o padrão de iniciação não fosse tão rígido, muitos mais devotos poderiam ser iniciados; que muitos seguem estritamente o padrão na iniciação, mas depois relaxam e não conseguem se manter os votos; que aqueles que, depois de iniciados, não conseguem, por vários motivos, seguir a votos feitos na hora da iniciação, ficam com certo sentimento de culpa, ficam frustrados ou cínicos, e outras reações psicológicas anormais. Todos esses argumentos são revestidos de certa dose de lógica e têm, também, sempre alguns exemplos que os comprovam. A dúvida, então, fica: Estaria Srila Prabhupada errado? Estaria ele exagerando? Não seriam esses requisitos para iniciação algo fora da realidade de nosso tempo?

Esse tema é realmente muito sensitivo e requer bastante sobriedade para ser compreendido. Maya, por sua vez, torna-se cada vez mais poderosa e ousada. Ainda por cima, nosso movimento, embora muito bem sucedido em muitas partes do mundo, ainda não é uma instituição completamente forte e super organizada para ter todas as armas para enfrentar maya, particularmente aqui no Brasil. Ainda não temos condições físicas para dar abrigo a todos que gostariam de participar de uma comunidade, principalmente àqueles já com família constituída.

Apesar de tudo isso e considerando-se todos esses fatores, no fim de tudo a conclusão que fica é que o mais sensato é, sem dúvida, manter tudo o que Srila Prabhupada idealizou para a sua missão e não tratar de modificar o padrão por ele estabelecido. Qual é a garantia de que qualquer mudança seria efetiva? Não há nenhuma garantia. O mais provável seria que a situação poderia piorar se alterássemos as instruções de Prabhupada.

Srila Prabhupada é um achárya dotado de poder por Krishna. Não fosse isso, ele não teria a shakti para espalhar a consciência de Krishna por todo o mundo. Portanto, o melhor para nós é segui-lo. Srila Prabhupada idealizou uma sociedade internacional de devotos de alto nível, que tivessem a oportunidade de praticar o serviço devocional por toda a vida. Ele construiu uma sociedade de devotos interessados em auto-realização. Ele não se contentou em estabelecer uma instituição com uma religiosidade cosmética, simplesmente para agradar o público e coletar muito dinheiro. Não!_ ele desejava ardentemente que seus discípulos e seguidores tornassem devotos puros e alcançassem a liberação nessa vida. Ele deu todas as garantias para isso.

Srila Prabhupada nos deu o padrão ideal para um vaishnava. É muito importante ter sempre um ideal elevado na vida. Temos sempre que perseguir a perfeição. A perfeição é difícil de ser atingida? Sim, com certeza, mas não devemos desistir. Os devotos que são iniciados devem ter essa experiência: “Sou capaz de cantar 16 voltas de japa diárias e seguir os quatro princípios”. É muito importante ter essa experiência. Se o padrão exigido fosse baixo_ a gente sabe como as coisas são_ a maioria ficaria acomodada nesse padrão eternamente.

Temos que entender que consciência de Krishna é um processo de auto-realização e auto-realização exige certo esforço e muita determinação. Alguém pode argumentar: “Mas isso traz certa ansiedade”. Sim, mas essa ansiedade é natural e benéfica, não é uma ansiedade neurótica. Os pais responsáveis, por exemplo, têm muita ansiedade para educar propriamente os filhos. Isso é natural e benéfico.

Certos devotos, depois de iniciados, têm dificuldades de manter os votos. Isso é um fato. Que podemos fazer? Krishna, no coração, como Paramatma, está acompanhando a trajetória do devoto e sabe qual é o grau de sinceridade que cada um tem. Quanto a nós, ficamos orando a Krishna e tentamos ajudar para ele ou ela possa retornar ao padrão ideal. O importante é não perder de vista a meta última da vida. Deve-se procurar estar sempre em associação com os devotos, ler constantemente os livros de Srila Prabhupada, oferecer o alimento, observar as celebrações nos dias sagrados, como Janmastami, Goura-purnima, etc._ essas são apenas alguns dos requisitos para uma vida espiritual saudável. O Senhor Krishna diz no Bhagavad-gita: satatam kirtayanto mam yatantas ca drdha-vratah_ “Sempre cantando Meu nome e glórias; esforçando-se (yatantas) em seguir os votos (vrata) com grande determinação (drdha)”. Isso significa que o próprio Krishna afirma que é necessário que haja esforço por parte do devoto. Quem relaxa e se acomoda, dá espaço para maya se infiltrar na consciência.

Aqueles que desejarem, podem fazer seus comentários sobre esse tema.
Espero que esta encontre a todos felizes na consciência de Krishna.
Purushatraya Swami


Doações p/ a Construção do Templo de Goura Vrindávana


O esforço não pode parar, precisamos manter acesa a chama do desejo de ver este Templo erguido para a satisfação de Gurudeva e de Srila Prabhupada!

A sua colaboração é muito importante!

Um belo jogo de cena


Como previsto, o debate da ACCRJ no CCBB, na Quinta-feira Santa, foi um encontro memorável entre Eduardo Coutinho, Eduardo Escorel e João Moreira Salles, acolitados pelo docblogueiro e pela crítica Maria Sílvia Camargo. Um show de inteligência, humor e camaradagem entre três amigos e colaboradores recíprocos. Longe de qualquer pretensão de resumir a conversa para quem não estava presente, deixo aqui algumas linhas do que foi dito na mesa. Apesar das aspas, não é uma transcrição literal, mas de memória, feita com a ajuda de Rosane Nicolau, Susana Schild e Patrícia Rebello.

Coutinho sobre Santiago: “Para mim, o mais importante no filme não é a distância entre patrão e empregado, mas a crítica da busca pelo quadro perfeito”.

João sobre Jogo de Cena: “O público e a crítica se apegaram muito ao ‘jogo de sete erros’ entre verdade e representação. Mas acho que comparar o filme com a realidade lá fora não é uma coisa essencial. O que interessa de fato é só o que está dentro do filme”.

Escorel: O trabalho do Santiago com as fichas dele me lembrou não só o do Bispo do Rosário, como também o do Gabriel Joaquim dos Santos, que construiu com cacos a Casa da Flor. Ele foi personagem de O Fio da Memória, um filme que o Coutinho acha fracassado. Eu o aconselharia a refazê-lo agora como ficção”.

João: “Tenho guardados todos os cortes dos filmes do Eduardo (Coutinho) desde Babilônia 2000. Quem sabe sirvam um dia para alguma coisa...”

Escorel: “Montar é decifrar o filme que o diretor já deixou latente no material bruto.”

Diálogo: João: “Quando mostrei o material bruto de Santiago pela primeira vez ao Eduardo (Escorel), perguntei se aquilo dava filme e ele me respondeu: ‘Sempre dá filme’.” Coutinho, para Escorel: “Você disse isso mesmo sem beber?!”

Escorel: “Já tive relações conflituosas com diretores de filmes que montei, mas com Santiago tudo foi puro prazer. Além do mais, tínhamos somente oito horas de material bruto. Cabra Marcado para Morrer tinha doze horas no total. Se fosse hoje, não teria menos de quinhentas.”

João: “O documentarista deve ser fiel ao personagem, não necessariamente à pessoa. Alguma coisa que é dita pode ser muito importante para a pessoa, mas se não for para o filme, deve sair. Do contrário, aí sim seria uma traição”.

Diálogo: Escorel, perguntado por que não monta mais os filmes do Coutinho: “Por que ele não me chama.” Coutinho: “Não chamo porque fumo demais na ilha de edição. Você não ia agüentar. E também porque eu tenho medo de você.”

Coutinho, perguntado se reviu Procurando Nemo depois de fazer Jogo de Cena: “Se já não gosto de ficção, imagine ficção desenhada. Um assistente me deu uma cópia do Nemo, mas minha mulher se recusou a passá-la em casa porque era pirata. Recentemente, em Belo Horizonte, ouvi uma música lindíssima e fui informado de que era de Mowgli, o Menino-Lobo. Vejam só o que tem acontecido comigo”.

João: “Quando comecei a fazer documentários, não sabia bem o que era isso. Mais tarde, na convivência com os Eduardos, aprendi que documentário é muito mais uma conversa para dentro do que para fora, para o mundo”.

Enviado por Carlos Alberto Mattos
http://oglobo.globo.com/blogs/docblog/

sexta-feira, 21 de março de 2008

Gaura Purnima (Lua Dourada)

Aparecimento de Sri Krishna Chaitanya Mahaprabhu!
21/03/2008


O Avatar Dourado


Aproveite o dia para escutar (em MP3) um resumo da vida do Avatara Dourado, Chaitanya Mahaprabhu, elaborada por Sri Srimad A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, o fundador-acharya da ISKCON, clicando nos links:

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5


Para conhecer mais sobre a vida e ensinamentos dEle, compre o maravilhoso livro escrito por Srila Prabhupada, Ensinamentos do Senhor Caitanya

wikipedia.org/Chaitanya Mahaprabhu
O Senhor Chaitanya Mahaprabhu
Quem é Chaitanya Mahaprabhu

domingo, 16 de março de 2008

Protestos no Tibete

| Publicada em 16/03/2008 às 21h29m
BBC

O Tibete vem sendo palco de protestos contra os mais de 50 anos de domínio chinês. O governo da região autônoma, apoiado por Pequim, afirma que dez pessoas morreram nos confrontos do fim de semana, mas autoridades do governo tibetano no exílio dizem que pelo menos 80 perderam a vida nos choques com a polícia.

Os protestos começaram como uma reação à notícia de que monges budistas teriam sido presos depois de realizar uma passeata para marcar os 49 anos de um levante tibetano contra o domínio chinês.

Centenas de monges tomaram então as ruas, e os protestos ganharam força nos últimos dias, com a adesão dos tibetanos.

Os protestos têm sido apontados como os maiores e mais violentos dos últimos 20 anos.


Saiba mais sobre o que provocou os protestos, quem são os envolvidos e por que o Tibete está em disputa contra o domínio chinês.

Por que os protestos estão ocorrendo?

Essa é uma questão histórica. A China diz que o Tibete faz parte de seu território desde meados do século 13 e deverá ficar sob o comando de Pequim.

Muitos tibetanos, no entanto, têm uma outra visão da história. Eles afirmam que a região do Himalaia ficou independente durante vários séculos e que o domínio chinês nem sempre foi uma constante.

Entre 1911 e 1950, por exemplo, o Tibete manteve o status de país independente, até que Mao Tsé-tung comandou a Revolução Chinesa e chegou ao poder no país, em 1949.

Em 1963, ganhou status de Região Autônoma, e hoje conta com um governo apoiado pela China.

Em 1989, a causa da independência do Tibete ficou conhecida no Ocidente após o massacre de manifestantes pelo Exército chinês na praça da Paz Celestial.

Muitos tibetanos querem a independência de volta, e daí os protestos.

O que detonou os últimos protestos?

As manifestações começaram no dia 10 de março, exatamente 49 anos depois que os tibetanos encenaram um levante contra o poder chinês.

Houve demonstrações em vários países e monges do monastério de Drepung, nas cercanias da capital Lhasa, também aderiram ao movimento. Os protestos logo ganharam a adesão dos tibetanos.

Fatores econômicos também desempenham um papel importante. Muitos tibetanos dizem que um número crescente de imigrantes chineses da etnia majoritária han chegam à região e conseguem os melhores empregos.

Eles acreditam estar excluídos dos benefícios dos avanços econômicos desfrutados por outras províncias costeiras da China e dizem sofrer com os efeitos da crescente inflação no país.

O dois lados serão capazes de resolver as diferenças?

O governo chinês mantém pouco diálogo com o governo tibetano no exílio, com base na Índia. As negociações nunca avançaram e provavelmente não devem avançar no futuro - o abismo entre as duas partes é imenso.

A China diz que os tibetanos no exílio, liderados pelo Dalai Lama, só estão interessados em separar o Tibete da terra mãe. O Dalai Lama diz querer nada mais do que a autonomia da região.

Por que a questão do Tibete é tão conhecida no mundo ocidental?

Esta é uma pergunta difícil de responder. O domínio chinês sobre a província de Xinjiang, no oeste do país, é tão controverso quanto o do Tibete, mas não conta com a mesma notoriedade.

Talvez uma das razões pelas quais os ocidentais saibam sobre os problemas do Tibete é por causa do Dalai Lama.

Desde que fugiu do Tibete depois do fracasso do levante, em 1959, o líder espiritual dos tibetanos viajou o mundo para advogar por mais autonomia para sua terra natal, sempre enfatizando que não defendia a violência.

Ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1989.

Haverá novos protestos?

Provavelmente. A causa fundamental dos protestos não foi solucionada, então a tensão persiste.

Os manifestantes tibetanos parecem determinados a mostrar seu ponto de vista enquanto todas as atenções estão voltadas para a China no ano das Olimpíadas.

Eles querem protestar contra o que eles vêem como uma violação dos direitos humanos por parte da China e querem mais liberdade, tanto política quanto religiosa, na região.

Os governantes chineses certamente não querem nenhum derramamento de sangue a apenas cinco meses do início dos Jogos Olímpicos, e vão tentar evitar qualquer situação que lembre o que aconteceu em Mianmar em 2007.

Por outro lado, eles não querem dar espaço aos monges e a outros manifestantes por medo de que isso seja interpretado como um sinal de fraqueza e acabe levando a mais protestos.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil.

© British Broadcasting Corporation 2006. Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem a autorização por escrito da BBC BRASIL.

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Ver também :
Polícia detém mulheres em protesto pela libertação do Tibete

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MARCHA PACÍFICA DE PROTESTO CONTRA A
VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO TIBETE POR PARTE DA CHINA


folhaonline/conflitonotibete

sexta-feira, 14 de março de 2008

A última entrevista do comandante das FARC Raúl Reyes

"Não desistimos da luta pela paz com dignidade"

Numa entrevista exclusiva concedida ao jornal VOZ, o comandante Raúl Reyes, principal porta-voz das FARC-EP nas negociações de paz de Caguán, fala sobre a paz, o governo de Álvaro Uribe e sobre o papel dos Estados Unidos.

por Hernando López [*]
Após muitas idas e vindas e mensagens enviadas por um e outro lado, conseguimos que o comandante Raúl Reyes, principal porta-voz das FARC-EP nos diálogos de Caguán, nas condições criadas após a ruptura do processo de paz e da agudização dos confrontos armados, nos respondesse a uma série de questões de grande actualidade, algures nas montanhas da Colômbia.

- Especula-se muito sobre o que agora fazem as FARC, quais os planos que tem e a que obedece essa espécie de “calma podre”. A que se dedicam as FARC-EP neste momento?

-Sobre essa questão devo insistir no que temos dito, sempre que há uma oportunidade. As FARC-EP dedicam todos os seus esforços, capacidade política, de organização e de prestígio entre as classes baixa e média da população colombiana, a lutar em defesa dos seus principais interesses e necessidades. As FARC estão dispostas a empregar todo o tempo e recursos necessários para dar uma resposta política armada às políticas de desemprego, subemprego, baixos salários, altos impostos, aumentos na gasolina e nos produtos de consumo popular promulgadas pelo Estado e seu regime de governo. Estas medidas impopulares afectam 95 por cento da população colombiana. A luta continuará até que prevaleça a paz com justiça social e desapareçam a repressão, a miséria, o atraso e a entrega da nossa soberania pátria ao império gringo e às multinacionais do grande capital monopolista de Estado.

- As FARC-EP mantêm erguida a bandeira da paz?

-As FARC-EP mantêm-se firmes erguendo a bandeira da paz com justiça social, pela independência e soberania da pátria, dado o seu carácter de organização política armada do povo. Todavia, afirmo que nada nem ninguém conseguirá que as FARC desistam da sua luta pela paz com dignidade, pela construção de um novo Estado e Governo que sejam garantes dos direitos e das liberdades fundamentais da população excluída e explorada pela actual casta governante.

O ACORDO HUMANITÁRIO

- Há poucos dias vocês emitiram um comunicado em que negam contactos com o Governo Nacional sobre a troca de prisioneiros e um acordo humanitário. Qual a proposta das FARC-EP para um eventual acordo humanitário?


-Com respeito a essa questão, antes de mais quero reafirmar o interesse das FARC-EP em contribuir para dar uma solução satisfatória a esse justo pedido dos familiares dos prisioneiros de guerra que foram privados da liberdade contra a sua vontade pelo Governo e pelas FARC-EP. As pessoas privadas da sua liberdade estão a viver essa situação em consequência da confrontação política, social e armada que afecta a Colômbia há mais de 50 anos, por causa das políticas repressivas do Estado, exercidas pelos sucessivos governos do bipartidarismo liberal-conservador.

-No que respeita às FARC, exige-se do Governo a libertação de todas as guerrilheiras e guerrilheiros aprisionados nos cárceres do sistema, para deixarmos em liberdade as pessoas do aparelho de Estado detidas pela organização guerrilheira para efeito de troca, como a totalidade dos deputados do Valle, o governador de Antioquia, congressistas, ex-ministros de Estado e a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt.

-Por outro lado, as FARC exigem que o Governo inicie na Colômbia os contactos com vista a acordos sobre troca de prisioneiros, que serão feitas entre colombianos devidamente autorizados pelas duas partes: Governo e FARC-EP. Sobre este importante tema de interesse político nacional insistimos novamente em que não existe até agora qualquer intercâmbio entre porta-vozes do Governo e das FARC, quer na Colômbia quer no exterior. Dizer o contrário é uma grande mentira e um despropósito para enganar as famílias e amigos dos prisioneiros, bem com as pessoas interessadas numa solução rápida e concertada desse assunto de tanto interesse.

- Qual a opinião que tem do Governo de Álvaro Uribe Vélez?

-O Governo de Uribe representa os interesses mais retrógrados da oligarquia liberal-conservadora da Colômbia. Neste Governo confluem os sectores responsáveis pela exploração, pela pobreza, pelo atraso e pelo terrorismo de Estado contra a população civil desarmada. Cada uma das medidas que este Governo pretende impor através da força mostra o seu carácter impositivo, abertamente ditatorial e ao serviço das políticas do FMI e dos grupos financeiros nacionais e estrangeiros.

- O chamado referendo, a reforma tributária e a flexibilização laboral não passam de uma cortina de fumo para limpar a má imagem de uma parte considerável dos desprestigiados e eternos congressistas a serviço da politiquice da velha máquina política liberal-conservadora e para desviar a atenção de amplos sectores sociais e das massas populares enquanto o seu governo prepara melhores condições para uma confrontação de maiores proporções.

-Por outro lado, com as suas medidas, o senhor Uribe atinge cada vez mais a população pobre com mais impostos, enquanto, por outro, assalta os trabalhadores ao roubar-lhes benefícios que já tinham graças às lutas centenárias do povo colombiano e das suas organizações revolucionárias.

Essa é a guerra total sem diálogo do Estado e do seu Governo contra a população indefesa e despojada com o propósito de reduzir ainda mais as suas liberdades e direitos afectados pela política neoliberal estatal ao serviço das multinacionais e da oligarquia colombiana.

A INTERVENÇÃO IANQUE

- As FARC pensam que os Estados Unidos intervirão militarmente no caso de considerarem fracassada a capacidade militar das Forças Armadas colombianas?


-Há que informar o povo colombiano que os Estados Unidos intervêm descaradamente no conflito interno colombiano há mais de 38 anos e de diversas formas. Desde 1964, quando as FARC surgiram como organização política armada contra o Estado colombiano e seu regime governante, o governo dos Estados Unidos aplica cifras milionárias em dólares em aviões e helicópteros de guerra dotados de sofisticados sistemas técnicos e com assessores militares especialistas em espionagem e em monstruosas montagens para intimidar, caluniar e assassinar membros e líderes das organizações de esquerda, como ocorreu com o recente genocídio de que foi alvo a Unión Patriótica, com o assassinato de destacados dirigentes do Partido Comunista, do movimento sindical e popular colombiano.

-Além de toda esta grotesca intervenção gringa, os militares colombianos são, na prática e na teoria, formados na Escola das Américas, para combater o que eles definem como seu inimigo interno. Os governos dos Estados Unidos e da Colômbia receberam dos assessores gringos, ao longo dos últimos anos, os catálogos conhecidos como documentos de Santa Fé 1, 2, 3 e 4, com as ordens e instruções que estão obrigados a cumprir irrestritamente em cada uma das suas considerações geopolíticas em benefício dos interesses da política de segurança do império.

- Por outro lado, os embaixadores dos Estados Unidos na Colômbia gozam de privilégios conferidos pela classe governante colombiana como a permissão de participarem no debate político sobre todos os temas da política interna e externa. Enquanto isso, os restantes embaixadores de outros países estão excluídos desse privilégio especial e se alguém tenta fazer algo parecido ao que os gringos fazem é admoestado e os meios de comunicação armam um enorme escândalo que pode pôr em causa as relações do seu governo com o da Colômbia. Essa é a melhor evidência do servilismo, da falta de dignidade e da entrega incondicional da nossa soberania.

-As FARC-EP já sublinharam por formas distintas que não são inimigas do povo dos Estados Unidos. Pelo contrário, admiram-no e respeitam-no, mas sem nunca renunciarem à obrigação e ao direito de denunciar e de defender a nossa Pátria da grosseira intromissão do Estado e do Governo dos Estados Unidos no conflito interno dos colombianos. As FARC também sabem que os governantes gringos não têm amigos mas apenas interesses. Só lhes interessam as imensas riquezas do nosso país, em particular as energéticas, como o petróleo e seus derivados.

[*] Do jornal "Voz", semanário do PCC.

O original desta nota encontra-se em
http://www.anncol.com/november_eng/Noviembre2002/0911_no_desistimos.htm . Tradução de João Ogando.

Este artigo encontra-se em http://resistir.info

Mais de 200 mil marcham contra Uribe na Colômbia

Passeata histórica na Colômbia


*Segundo o jornal La jornada, 200 mil pessoas, só na cidade de Bogotá,
gritavam "¡Chávez sí, Uribe no!" e acusavam o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de "lacayo imperialista".*


*- Por Brunna Rosa (**www.revistaforum.com.br*)*

"Essa é uma marcha da solidariedade, para expressar nosso respaldo a quem foi vítima desses crimes", afirmou Iván Cepeda, filho de um jornalista e
senador comunista morto em 1994, e principal responsável pela passeata, a
imprensa local.


O Movimento de Vítimas de Crimes de Estado <http://www.movimientodevictimas.org>,
dirigida por Cepeda, explica que a marcha tem como objetivo chamar a atenção para o drama "de quatro milhões de pessoas que têm de abandonar seus lares, 15.000 desaparecidos e 3.000 pessoas enterradas em valas comuns".

Segundo o jornal La jornada, 200 mil pessoas, só na cidade de Bogotá, gritavam "¡Chávez sí, Uribe no!" e acusavam o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de "lacayo imperialista". Entre os manifestantes, havia uma delegação do partido Pólo Democrático Alternativo, partido considerado de esquerda na Colômbia, e do prefeito da cidade, Samuel Moreno, membro do Pólo Democrático Alternativo. Moreno disse que as manifestações ocorreram sem violência e destacou o clima de "tolerância". Também participaram da passeata centenas de pessoas que foram obrigadas a abandonar seus lares, além de vítimas do conflito, entre eles o professor Gustavo Moncayo, pai de um dos soldados seqüestrados pela guerrilha das Farc.

Outras passeatas foram realizadas na Colômbia. Segundo o La jornada, 20
estados realizaram marchas, onde os manifestantes protestaram
carregando fotos de familiares assassinados ou desaparecidos pela ação e
grupos paramilitares ou de forças oficiais. "Paramilitares declarem a
verdade", dizia uma das placas que um dos manifestantes levava, em alusão ao
criticado processo de desmobilização que o presidente Alvaro Uribe realizou
com essas organizações de extrema direita.

Cerca de 32.000 desses combatentes entregaram suas armas, se aproveitando
de uma lei que lhes concedeu benefícios jurídicos - como oito anos de prisão
no máximo, caso confessassem seus crimes.


Confira a galeria de imagens da manifestação na Colômbia

[1] <http://www.revistaforum.com.br/Imagens/HtmlEditor/Bogota2.jpg>
[2]<http://www.revistaforum.com.br/Imagens/HtmlEditor/Bogota.jpg>
[3] <http://www.revistaforum.com.br/Imagens/HtmlEditor/Bogota3.jpg>
[4]<http://www.revistaforum.com.br/Imagens/HtmlEditor/Bogota%209.jpg>

Leia também: "Duas não-notícias que mostram como é grotesca nossa
mídia"<http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/blog/texto_blog.asp?id_artigo=2216>

*no Blog do Rovai *
**
*Brunna Rosa*

Discurso do Presidente Rafael Correa

Associação Nossa América Rio de Janeiro - ANA Rio
desde www.rebelion.org acesse e informe-se!


Colombia. El Israel de América - Crimen de guerra e invasión de Ecuador

08-03-2008
Discurso de Presidente Rafael Correa en la XX Cumbre del Grupo de Río Presidente Uribe, su insolencia indigna más al pueblo ecuatoriano que sus bombas asesinas



Presidentes y hermanos de Latinoamérica:

Mi Patria ha sido bombardeada, ultrajada por aeronaves y por soldados extranjeros

Después de estar en frecuente contacto con el Presidente Álvaro Uribe por distintos asuntos bilaterales, pocas horas después de haber tenido nuestra última conversación en la tarde del viernes 29 de febrero, cuando le informé la decisión unilateral y de buena voluntad de mi gobierno de eliminar el requisito del pasado judicial para los ciudadanos colombianos que ingresen al Ecuador, el Gobierno de Colombia bombardeó mi país.

Como en toda agresión, la primera víctima es la verdad. El Presidente Uribe me llamó aproximadamente a las 08h30 del día sábado 1° de Marzo, para “informarme” que en la madrugada de ese mismo día fuerzas militares habían tenido choques con efectivos de las FARC en territorio colombiano, muy cerca de la frontera con Ecuador.

El Presidente Uribe me comunicó además que los miembros de las FARC habían cruzado la frontera, razón por la cual, explicó, se había emprendido una persecución “en caliente” dentro de nuestro territorio. Como resultado de esta acción dijo que sus fuerzas habían dado muerte a 17 miembros de las FARC, herido y capturado a 11, y que un soldado colombiano había perdido la vida. Entre los muertos de las FARC se encontraba uno de sus líderes, Raúl Reyes. Esta primera versión, a excepción de los muertos y heridos, resultó ser una completa falsedad.

Lamenté la pérdida de vidas humanas, me solidaricé con el pueblo colombiano, y apenas terminada nuestra conversación ordené a las fuerzas armadas ecuatorianas la investigación de los hechos. Se enviaron helicópteros artillados a sobrevolar la zona, situada claramente en territorio ecuatoriano. (FOTOS 1 Y 2 RIO PUTUMAYO) Simultáneamente se despacharon tropas por vía terrestre que llegaron al lugar de los hechos varias horas después, ya que se trata de una zona inhóspita, donde los árboles alcanzan fácilmente los 30 metros de altura, lo que además impide tener información certera desde el aire (FOTO 3 AEREA DE LA ZONA).

El primer helicóptero de nuestras fuerzas armadas que sobrevoló el lugar de la incursión colombiana en territorio ecuatoriano, avistó una patrulla policial colombiana y entró en contacto radial con el comandante de dicha unidad, el Mayor Castellanos, quien le reportó pertenecer a la patrulla antinarcóticos JUNGLA de la policía colombiana, estar efectuando una operación muy importante, y encontrarse rodeada por “guerrilleros”. Además solicitó “apoyo de fuegos” de las fuerzas armadas ecuatorianas para defenderse de los supuestos atacantes que los rodeaban (FOTO 4 y 5).

Nuestra decencia y coherencia es tal, que al ser informado de la situación reportada por la patrulla colombiana, ordené sin dudar que nuestros helicópteros repelan a los supuestos irregulares de las FARC y defiendan por todos los medios la vida de los policías colombianos. Luego descubriríamos que todo aquello también fue falso. Solo querían ganar tiempo para salir del territorio del Ecuador, como efectivamente lo hicieron, sin entregarse a las fuerzas ecuatorianas según establece la Cartilla de Seguridad acordada entre Ecuador y Colombia.

Las contradicciones en la información presentada por el Gobierno colombiano se manifiestan de manera reiterada, fruto de su necesidad de ocultar la naturaleza de la violación a la soberanía del territorio ecuatoriano.

El primer comunicado del Ministro de Defensa de Colombia, de 1 de marzo, informaba que la acción se había iniciado a las 0h25 del día sábado, en el lado colombiano, y que cuando transportaban tropas por helicópteros éstos fueron atacados desde un campamento de las FARC a 1800 metros de la frontera binacional, en territorio ecuatoriano. El comunicado afirma textualmente: “5. Con las coordenadas, la Fuerza Aérea Colombiana procedió a atacar el campamento desde el lado colombiano, teniendo siempre en cuenta la orden de no violar el espacio aéreo ecuatoriano”.

Cuando el Presidente Uribe se dirige a la nación para celebrar su “trofeo de guerra”, al creer que había logrado engañarnos y callaríamos ante la agresión dice: “agradezco al Presidente Rafael Correa, del Ecuador, a las fuerzas militares y de policía y al pueblo del país hermano, su comprensión al momento que vive Colombia de determinación para derrotar al terrorismo (...)”. Nuestro silencio se debía en realidad, a que no teníamos información objetiva de los hechos.
Cuando nuestros soldados llegaron al sitio del combate, encontraron una verdadera masacre, con cadáveres por doquier y heridos abandonados. Todo lo que había dicho hasta ese momento Álvaro Uribe y el gobierno colombiano era una gran mentira, y era claro que se trataba de una acción planificada, no una persecución en caliente, y que se había violado la soberanía ecuatoriana.
De hecho, si se había detectado un campamento de las FARC en nuestro suelo, las autoridades colombianas debieron informar al Ecuador con anticipación, de acuerdo a los procedimientos claramente establecidos en los acuerdos bilaterales de la Comisión Binacional de Fronteras Ecuatoriano Colombiana, COMBIFRON; la Declaración Conjunta del 12 de enero de 2006, suscrita por los Ministros de Defensa de ambos países, y la específica Cartilla de Seguridad.

Debido a ello presentamos nuestra primera y enérgica nota de protesta al Gobierno colombiano, el cual a través de su Cancillería, ratifica la versión dada por el Ministerio de Defensa de ese país, es decir, que se preparó una acción en el lado colombiano, se recibieron disparos del lado ecuatoriano y se respondió. La Cancillería colombiana además afirmó que: “fue indispensable que las tropas colombianas INGRESARAN a territorio ecuatoriano para registrar el sitio desde donde recibieron disparos (...) el citado Raúl Reyes dirigía desde hace muchos años operaciones criminales en el sur de nuestro país, y CLANDESTINAMENTE, desde territorio ecuatoriano, SIN EL CONSENTIMIENTO de ese gobierno”. Añade la nota que “los terroristas, entre ellos Raúl Reyes, han tenido la costumbre de asesinar en Colombia e INVADIR el territorio de países vecinos para refugiarse (...)”.

Es decir, que cuando aún creían que nos podían engañar, el propio Gobierno colombiano aseveraba, como siempre lo había hecho, que el Ecuador no da su consentimiento a las operaciones de las FARC en su territorio. Pero ahora, y tras develarse sus mentiras, articula calumnias e infamias que van desde tildar al Gobierno ecuatoriano de dar albergue a los que llaman terroristas, hasta calificarnos de cómplices e informantes. Es el mayor cinismo en la historia reciente de América Latina.

A primeras horas del día domingo 2 de Marzo enviamos al lugar de los hechos, cercano a la población de Santa Rosa, a una misión de funcionarios de gobierno y militares, junto con prensa nacional e internacional. La realidad fue mucho más grave de lo anticipado. Todo, repito, todo lo dicho por el Presidente Uribe y su gobierno había sido una gran farsa.

La misión halló evidencias sólidas de que se había perpetrado un ataque premeditado, planificado, con plena conciencia de que se iba a ejecutar en territorio ecuatoriano. La página oficial de la Presidencia de la República de Colombia dice, textualmente, que: “durante toda la noche del viernes 29 de febrero y la madrugada de este sábado 1 de marzo, el Presidente de la República, Alvaro Uribe Vélez, estuvo siguiendo de cerca la operación conjunta que adelantaron las fuerzas militares y la policía en el sur del país”.

La realidad de los hechos fue que en la madrugada del sábado 1 de marzo, ingresaron a nuestro espacio aéreo aviones de la Fuerza Aérea Colombiana. Las evidencias señalan que atacaron desde el Sur y, con bombas de alta precisión, destrozaron el campamento de las FARC que se hallaba a unos 1800 metros de la línea de frontera, en un lugar claramente delimitado por un accidente geográfico como el Río Putumayo, lo que eliminaba la posibilidad de error en el posicionamiento.
Luego del ataque aéreo, entraron en el territorio ecuatoriano tropas colombianas transportadas en helicópteros para culminar el ataque y llevarse cuerpos de los miembros de las FARC abatidos en la operación. Cuando horas más tarde la misión ecuatoriana llegó al sitio del ataque, encontró en un primer momento diecisiete cadáveres y tres mujeres heridas y abandonadas en el sitio del bombardeo.

La mayoría de los cadáveres se hallaban en paños menores y ropa de dormir, lo que revela otra mentira más del Presidente Uribe y su gobierno: no hubo enfrentamiento entre las FARC y la fuerza pública colombiana, los irregulares fueron masacrados mientras dormían. Muchos cadáveres presentan orificios de proyectiles en la espalda. El argumento de legítima defensa, que todavía con descaro sostiene el Gobierno colombiano, es simplemente insostenible: no hubo la coexistencia de necesidad, inmediatez y mesura para repeler una agresión.

Por ello, ese mismo día domingo 2 de Marzo, me comuniqué con la mayoría de Presidentes de la región para transmitirles nuestra indignación por la violación a nuestra soberanía y la burla que se había realizado a nuestra buena fe. Además, exigimos una disculpa sin condiciones al Gobierno Colombiano.

La respuesta y las supuestas excusas, fueron otro insulto a la verdad y al pueblo ecuatoriano. Por ello, en mensaje a la Nación, esa misma noche anuncié la expulsión del embajador de Colombia en mi país. Menos de una hora después, resulta que desde Bogotá, y con información de computadoras milagrosamente rescatadas intactas del salvaje bombardeo, se nos acusaba de actuar en complicidad con las FARC, pese a que poco mas de 24 horas antes, en comunicado oficial, el Gobierno colombiano había reconocido que Raúl Reyes actuaba esporádicamente en territorio ecuatoriano y sin nuestro consentimiento. El Presidente Uribe miente al Ecuador, a Colombia y al mundo entero.

Esta mala fe se ve agravada por un nuevo y cínico comunicado del Ministerio de Defensa Colombiano en que prácticamente se nos responsabiliza del ataque por no colaborar en lo que ellos llaman su lucha antiterrorista: De esta forma, la víctima resultaba ser el victimario. Por esta razón, ante tanta mentira y agravio al pueblo ecuatoriano, me ví obligado el día lunes 3 de Marzo a las 14h00 a romper las extraordinarias relaciones diplomáticas que durante siglos hemos tenido con Colombia, dejando en claro que las relaciones de hermandad entre el pueblo ecuatoriano y el pueblo colombiano serán eternas, pero que no podemos hablar con un presidente y con un gobierno sin ninguna credibilidad ni sentido de la decencia.

Podemos demostrar con múltiples documentos y pruebas que siguieron intentando crear muchas mentiras, entre ellas la supuesta relación política con las FARC, otra infamia verdaderamente canallesca. En realidad, desde el pasado mes de Diciembre nos encontrábamos con otros países y ONGs intercediendo por la liberación de rehenes de las FARC, como ya lo han confirmado gobiernos amigos y familiares de los rehenes.

De hecho, Ecuador en los últimos años ha desmantelado 117 campamentos de la FARC en nuestro territorio, y de estos 47 solo en mi primer año de gobierno, muchas veces con enfrentamientos armados con la guerrilla. Nuestros soldados permanentemente exponen la vida por un problema que no es nuestro. Estos campamentos e infiltraciones, no son culpa del gobierno ecuatoriano, son responsabilidad del gobierno colombiano, quien tiene absolutamente desprotegida su frontera y gran parte de su territorio. Lo hemos dicho desde mucho antes: Ecuador limita al norte no con el Estado Colombiano, sino con las FARC. De hecho, lejos de lo que ha manifestado el Presidente Uribe, el único país que alberga lo que ellos llaman terroristas, además de paramilitares, narcotraficantes, extensos cultivos de drogas ilícitas, etc., se llama Colombia, ya que, insistimos, no controla extensas partes de su territorio ni sus fronteras, y de esta forma exporta sus conflictos a los países vecinos.

Con la farsa de la supuesta relación de Ecuador con las FARC, Uribe trata de justificar su agresión e imponer la teoría de poder actuar en cualquier Estado por la seguridad nacional de Colombia, gravísimo principio que debemos rechazarlo de plano. Incluso, con los argumentos esgrimidos por el Presidente Uribe, la principal víctima sería Colombia, ya que todos los países tendrían el derecho de bombardearla, pues, insisto, el germen de la desestabilización regional se encuentra en Colombia.
Hasta hace poco, las mentiras del gobierno colombiano continuaban. El Ministro de Defensa colombiano, hace escasas horas ya reconoce que violó nuestra soberanía, que fue un ataque planificado y no se debió a legítima defensa, pero intenta justificar estas barbaridades con el argumento de que a última hora las fuentes de inteligencia cambiaron las coordenadas y se dieron cuenta que el ataque debía ser en territorio ecuatoriano. Casi simultáneamente, decía Ud.,
Presidente Uribe, en relación al Presidente del Ecuador y el ocultamiento deliberado de información: “yo no le conté porque estaba seguro que el operativo iba a fracasar”. Esto demuestra, además de su insolencia, que SIEMPRE supieron que el ataque sería en territorio ecuatoriano, y que siguen tratando de engañar al Ecuador y al mundo.

Una prueba audiovisual, grabada, filmada y presentada a Colombia y al mundo por el propio Gobierno colombiano, se convierte hoy en el mejor instrumento para corroborar estos hechos execrables. El video presenta el testimonio de la usurpación, el saqueo y la audacia de ejercer jurisdicción administrativa sobre territorio ecuatoriano a través de la presencia de un fiscal colombiano en el lugar de los hechos, lo que representa ya no sólo una violación de la soberanía, sino una apropiación de facultades jurisdiccionales que sólo competen al Estado ecuatoriano (VIDEO).
Hermanos latinoamericanos:

Ecuador no permitirá que este ultraje del Gobierno Colombiano quede en la impunidad, y estamos dispuestos a llegar hasta las últimas consecuencias. Este no es un problema bilateral, es un problema regional. De permitir esta agresión, que, repito, Ecuador no puede dejar impune, se estaría sentando un precedente nefasto en la región: que cualquier país, se atreva a bombardear e incursionar en territorio ajeno porque considera que allí se refugian lo que ellos consideran terroristas. Nada justifica la violación de la soberanía territorial de un Estado por otro Estado, según la carta de la OEA. Hoy fue la soberanía de Ecuador. Mañana puede ser la de Brasil, Perú, Panamá, o cualquier otro. No podemos andar con tibiezas, no podemos permitir que quieran convertir a nuestra región en otro Medio Oriente. Se requiere un rechazo frontal, claro y contundente, al agresor.
Presidente Uribe:

Reconozca sin ambages su error. Tenga decencia: pida disculpas al Ecuador, y a Latinoamerica, sin buscar falaces atenuantes. Nada, repito NADA, justifica la violación del territorio de un Estado por parte de otro. Nada justifica la agresión de Colombia contra Ecuador. Por el bien mayor que constituye la paz, denos garantías de que estos hechos, contrarios a la Ley Internacional, no se repetirán. Y basta de calumnias. Su insolencia indigna más al pueblo ecuatoriano que sus bombas asesinas. Ud. Es la única fuente de conflictos regionales, al no poder controlar su territorio ni sus fronteras de la guerrilla, los paramilitares, el narcotráfico y el cultivo de drogas. Ecuador no tiene nada de eso, somos las víctimas de un conflicto que no es nuestro.
Hermanos de Latinoamérica:

Ecuador es un país de paz. Confiamos en la comunidad regional y creemos en la solución pacífica de conflictos. En sus manos, en su conciencia, está remediar este quebrantamiento del derecho por medios pacíficos. Repito, confiamos en la comunidad regional, pero si esta falla, sabremos hacernos respetar por nuestros propios medios. Sabremos defender la Patria.

Viernes, 7 de marzo de 2008

Allan Mcdonald - www.allanmcdonald.com

Projetos sociais com vídeo no Brasil

- BAHIA
Cipó Comunicação Interativa
www.cipo.org.br

- BRASÍLIA
Cinema Voador
"Um cinema para as estrelas"
Um ônibus transformado em sala de projeção, uma tela móvel e uma
arquibancada. Este é o
cenário do Cinema Voador (CV), um projeto do programador
cinematográfico Zé da Mata,
que desde 1994, quando montou esta estrutura, proporciona
entretenimento gratuito aos
brasileiros.

- CEARÁ
Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri
Av. Jeremias Pereira, 444 - Nova Olinda/Ceará
CEP: 63165-000
Tel: (88) 523.4104
e-mail: casagrande@baydejbc.com.br

- MINAS GERAIS
AIC - Associação Imagem Comunitária
www.aic.org.br

- PARÁ
CEAPS - Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental
Projeto Saúde e Alegria
www.saudeealegria.org.br

- PERNAMBUCO
Auçuba Comunicação e Educação
www.aucuba.org.br

- RIO DE JANEIRO
Bem TV - Educação e Comunicação
www.bemtv.org.br
Canal Futura
www.futura.org.br
Caravana Holiday
www.caravanaholiday.com.br
CECIP - Centro de Criação de Imagem Popular
www.cecip.com.br
CIMA - Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente
Projeto Gente é pra Brilhar
www.cima.org.br
CINEDUC - Cinema e Educação
www.cineduc.org.br
Cinema BR em Movimento - Promoção Social de Cinema
www.cinemabremmovimento.com.br
Cinemaneiro
www.cinemaneiro.com.br
CUFA - Central Única de Favelas
www.cufa.com.br
Curta-Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro
www.curtacinema.com.br
Escola Popular de Comunicação Crítica
www.observatoriodefavelas.org.br
Fazendo Mídia
www.fazendomedia.com
GCAR - Grupo Cultural Afro Reggae
www.afroreggae.org.br
MULTIRIO - Empresa Municipal de Multimeios da Prefeitura do Rio de
Janeiro
www.multirio.rj.gov.br
Nós do Cinema
www.nosdocinema.org.br
Oficina Cine-Escola do Grupo Estação
www.estacaovirtual.com/oce
SPECTACULU
Projeto Kabum - Escola de Arte e Tecnologia
www.spectaculu.org.br
TVE Brasil
www.tvebrasil.com.br
TV PINEL - Instituto Philippe Pinel
Av. Venceslau Brás, 65 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ, CEP:
22290-140 Tel.: (0xx-21)
2542-3049, ramal: 2035 e 2111.

- SÃO PAULO
Associação Novolhar - TV, Comunicação e Arte
www.novolhar.org.br
Cala-Boca Já Morreu!
www.portalgens.com.br
EDUCINE - Associação Cultural Educação e Cinema
www.educine.org.br
Instituto Criar de TV e Cinema
www.institutocriar.org/
KINOFORUM
www.kinoforum.org.br
MIDIATIVA - Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes
www.midiativa.tv
TV Cultura
www.tvcultura.com.br

- SERGIPE
Cinema na Praça - Cine Terceira Idade - Cine Criança
curtafranca@hotmail.com

Manifesto das FARC

O sitio Resistir.info publicou um manifesto assinado pelo Secretariado do Estado Maior Central das FARC, denunciando o governo do narcotraficante e paramilitar Álvaro Uribe, que vem agindo como um perfeito traidor sob a batuta dos EUA, no intuito de desestabilizar, causar conflitos na América Latina, para que o império possa continuar com o seu plano diabólico e expansionista de explorar nossos irmãos latinos até a última gota.

http://bodegacultural.blogspot.com/2008/03/manifesto-das-farc.html

http://resistir.info/

Os onze maiores desmatadores da Amazônia

MEIO AMBIENTE
Quinta-feira, 6 de Março de 2008 - 21:25



Carta Capital - Publicada na quarta-feira 5, no Diário Oficial da União, uma instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente deflagrou, sem alarde, o mais importante movimento realizado no Brasil para coibir o desmatamento ilegal. A norma formalizou as regras para embargo de áreas desmatadas, especialmente nas regiões de floresta amazônica.

Para fazer valer a nova regra, o Ministério do Meio Ambiente preparou uma lista dos 150 maiores desmatadores do País.

A Instrução Normativa do MMA prevê, ainda, a produção de um mapa de todas as áreas embargadas, as chamadas "imagens georeferenciadas", produzidas com o apoio de satélites e colocadas na internet para consulta pública, a partir da segunda quinzena de março.

Essa exposição tem como objetivo impedir que as terras detectadas pelo Ibama e pelo Instituto Chico Mendes (no caso de unidades de conservação) sejam colocadas à venda. Servirá, ainda, para rastrear criações de gado nas áreas mapeadas e, assim, impedir a venda desta carne – declarada ilegal, por essa razão – para frigoríficos.

Na liderança do ranking está a empresária e pecuarista Rosana Sorge Xavier. Em junho de 2007, ela recebeu três autos de infração do Ibama por conta das irregularidades na fazenda Campo Alegre, em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), próximo à divisa com a Bolívia.

A família Sorge Xavier é uma das maiores exportadoras de carne do Brasil. É dona do frigorífico Quatro Marcos, com sete unidades no Mato Grosso e Goiás, um enorme centro de distribuição em São Paulo e mais de 6 mil funcionários, conforme anunciado no site oficial da empresa.


http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=322

quarta-feira, 5 de março de 2008

COLOMBIA X FARC e Equador

Chávez compara a Colômbia de Uribe a Israel

Venezuela decide fechar fronteira com a Colômbia

Acordo de PAZ gera perigo ao POVO LATINO

O mandato de sangue de Uribe

Chefe militar dos EUA esteve em Bogotá antes de ação da Colômbia no Equador

Invasão do Equador



É preciso isolar Uribe

A América do Sul deve estabelecer um cordão sanitário em torno da Colômbia diante da ameaça de que a ambição política de Uribe arraste o continente à guerra.

- por Alon Feuerwerker (http://blogdoalon.blogspot.com)

Houve quem chiasse quando escrevi aqui em Terror e política, em janeiro:

Na África do Sul, na Nicarágua, em El Salvador, no Uruguai (onde ex-tupamaros presidem ambas as Casas do Congresso) ou na Palestina, grupos que a seu tempo foram classificados de terroristas hoje disputam o poder pela via eleitoral, em geral com sucesso. Na Colômbia, o desejável é que se siga por esse mesmo caminho. A libertação ontem das duas reféns [das Farc] deveria, penso eu, abrir espaço para um diálogo patriótico incondicional. Quem não quer esse diálogo? Aqueles cujo poder repousa exatamente na existência de uma guerra civil. Sem a guerra civil, Álvaro Uribe deixa de ter significado político. Reparem como se torceu freneticamente para que a operação de soltura das reféns terminasse em fracasso.

O presidente da Colômbia deu sua resposta às sucessivas libertações de reféns pela guerrilha. Tropas colombianas penetraram no vizinho Equador e massacraram uma unidade das Farc, matando altos dirigentes da organização guerrilheira. A ação elevou as tensões regionais a um ponto inédito. Reagiram o próprio Equador e a Venezuela, que ordenou uma mobilização militar na fronteira entre os dois países.

O fato é que o governo Uribe tornou-se uma ameaça à estabilidade do continente. Sua estratégia de "solução militar" para a questão da guerrilha terá como resultado prático a internacionalização do conflito. Talvez Uribe não esteja mesmo em condições de recuar, dado que o futuro de seu poder (como comentei em janeiro) repousa no prosseguimento da guerra civil. Um efeito colateral da estratégia uribista é a reorganização dos esquadrões paramilitares de extrema-direita.

Num ambiente de paz, o caminho estaria aberto para a esquerda nacional colombiana chegar ao governo, como já aconteceu no resto do continente, com exceção do Peru. Sem guerra civil, não haverá condições políticas de Uribe pleitear um terceiro mandato -para o que precisa reformar a Constituição.

A América do Sul deve, urgentemente, estabelecer um cordão sanitário em torno da Colômbia. Unir-se diante da ameaça de que a ambição política de Álvaro Uribe arraste o continente à guerra.


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EDITORIAL

04.03.2008

BRASIL DE FATO

Edição 262

O que querem o narco-presidente Uribe e seu patrono George Bush

O bombardeio do acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (Farc), em território equatoriano, por aviões da Força Aérea
colombiana e, em seguida, a invasão daquele país por militares do
Exército e da Polícia de Bogotá para seqüestrar corpos e equipamentos
de suas vítimas, a soldo e mando do presidente Álvaro Uribe, foi uma
operação planejada com antecedência e com alvos políticos bem claros.


A participação do governo dos EUA nesse planejamento, bem como na
preparação e desencadeamento da ação, também já é um ponto pacífico:
no dia 28 de fevereiro, estava na capital colombiana, o senhor Joseph
Nimmich, diretor da Força Tarefa Interagencial do Sul dos Estados
Unidos (ler pág. 11).


Qualquer dúvida a respeito da sincronia entre Washington DC e Bogotá
DC pode ser tirada com a foto que publicamos acima: às 16h00 da
terça-feira, 4 de março, quatro dos tripulantes da nave Discovery
estiveram na Casa de Nariño (palácio presidencial da Colômbia), em
visita oficial ao presidente Álvaro Uribe. O "pretexto" do encontro
foi o fato de um dos astronautas, George Zamka Pérez, ser filho de mãe
colombiana. Em nome dos quatro, Zamka entregou ao presidente um
certificado, expedido pela Nasa e assinado pelos sete tripulantes do
Discovery, onde consta que a bandeira da Colômbia esteve no espaço.


Ou, como perguntaria um "bicho-grilo": 'De repente rolou o barato deles estarem visitando o cara, meu?'



Os alvos de Bogotá e Washington

A morte de Raúl Reyes, o número 2 e porta-voz das Farc, entre as quase
duas dezenas de guerrilheiros assassinados durante o bombardeio, é
emblemática dos objetivos da ação. Reyes era o grande interlocutor
junto a governos latino-americanos, europeus e mesmo dos EUA (ler pág.
10), na busca de uma saída negociada para o impasse colombiano e para
a soltura dos presos em poder da guerrilha. Colocar um ponto final
nessas negociações que, não apenas projetavam positivamente as Farc e
enfraqueciam o belicismo do narco-presidente colombiano (ler pág. 10),
como sobretudo colocavam no centro da cena política outras lideranças
da região mais ao Norte da América do Sul, especialmente o presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, foi o objetivo da violação da fronteira e
do massacre contra as Farc.


Se toda essa política que urdiam a diplomacia das Farc e de alguns
governos seria intolerável para Washington e Bogotá em qualquer outro
contexto, ela se tornou particularmente perturbadora neste momento,
quando o senhor Uribe tenta cavar, junto aos parlamentares do seu
país, uma nova reforma da Constituição que lhe permita disputar um
terceiro mandato.


Governos e forças progressistas e de esquerda condenam a violação da fronteira e o bombardeio

Quando fechávamos esta edição, ainda não havia se encerrado a reunião
da OEA que discutiu a ação do governo de Bogotá contra o Equador e o
massacre dos militantes das Farc. No entanto, as primeiras reações dos
governos dos principais países da América Latina foi, apesar de
nuances, de censura ao gesto, acompanhado da exigência de pedido de
desculpas – por parte da Colômbia, ao governo de Quito, dando
seqüência à política que vêm desenvolvendo no sentido de encontrar uma
saída negociada para o impasse colombiano, o que isola ainda mais o
governo Uribe na América do Sul.


A posição do Itamaraty, anunciada pelo ministro Celso Amorim, seguiu
esse rumo que, de fato, nos parece, neste momento, o mais adequado
para a questão. Mantendo a tradição da luta pela paz internacional, as
forças e partidos progressistas e de esquerda manifestaram-se no mesmo
rumo. (ler pág. 9)


PS

Quem viveu no Brasil a noite da sexta-feira 13 de dezembro de 1968,
quando foi anunciado publicamente o Ato Institucional número 5 – AI-5,
que já havia sido assinado naquela tarde, sabe muito bem o quanto um
final de semana é importante no sentido de surpreender o inimigo,
diluir reações e consolidar de antemão uma versão oficial dos fatos.

A agressão contra o Equador aconteceu exatamente na madrugada de um
sábado, 1º de março.



"Fascista sem máscara" na internet



ALTAMIRO BORGES

terça-feira, 4 de março de 2008

Sri Isvara Puri


"madhavendra puri-bara, sisya-bara sri-isvara,
nityananda sri-advaita vibhu
isvara-purike dhanya, korilen sri-caitanya,
jagad-guru gaura mahaprabhu"
**


Sri Isvara Puri era o mais proeminente discípulo sannyasa do grande Sri Madhavendra Puri, cujos discípulos eram os avataras Sri Nityananda Prabhu e Sri Advaita Acarya. Sri Caitanya Mahaprabhu, o Senhor Dourado e preceptor spiritual de todos os mundos, fez Isvara Puri muitíssimo afortunado por aceitá-lo como diksa guru.

Embora o Senhor Caitanya, a Suprema Personalidade de Deus, não precisasse de um mestre espiritual, Ele aceitou Srila Isvara Puri como Seu guru para estabelecer a importância de se aceitar um mestre espiritual. (Veja o Sri Caitanya-caritamrta, Adi-lila 9.11)

O conhecimento transcendental dos Vedas foi primeiramente comunicado por Deus a Brahma, o criador deste universo particular. De Brahma o conhecimento desceu para Narada, de Narada para Vyasadeva, de Vyasadeva para Madhava, e, neste processo de sucessão discipular, o conhecimento transcendental foi transmitido por um discípulo a outro até chegar ao Senhor Gouranga, Sri Krishna Chaitanya, que representou o papel de discípulo e sucessor de Sri Isvara Puri. O atual Acharyadeva é o décimo representante discipular de Sri Rupa Goswami, o representante original do Senhor Chaitanya que pregou esta tradição transcendental em sua plenitude. O conhecimento que recebemos de nosso Gurudeva não é diferente daquele comunicado pelo próprio Deus e pela sucessão dos acharyas na linha preceptoral de Brahma. Adoramos este dia auspicioso como Sri Vyasa-puja-tithi, porque o acharya é o representante vivo de Vyasadeva, o divino compilador dos Vedas, Puranas, Bhagavad-gita, Mahabharata e Srimad-Bhagavatam.

Embora o desejo por fama e reconhecimento seja a causa de todos os anarthas, ele pode ser classificado como uma fraqueza interior. Para nos auxiliar a cortar esse mal pela raiz, Krsna diz que devemos oferecer serviço – mesmo serviço subalterno – aos devotos do Senhor. Ao longo da história Vaisnava, aspirantes espirituais receberam a misericórdia de Krsna através de tal serviço. Isvara Puri limpava as secreções do corpo de seu guru inválido.

http://harmonista.scsmath.org/harmonistanova/artigos/SP/cavalheiros.html
http://kadamba.multiply.com/journal/item/11

** - 'Sri Guru-Parampara'. Estrofe 5
(Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Gosvami Prabhupada)

sábado, 1 de março de 2008

Polícia Federal apreende material radioativo no Amapá

da Agência Folha

Cerca de 600 quilos de torianita --minério considerado radioativo-- foram apreendidos pela Polícia Federal no Amapá em operação às margens do rio Araguari, em Serra do Navio (217 km de Macapá).

Membros da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear) devem ser enviados ao Estado para analisar o material. Dependendo da composição, a torianita pode ser prejudicial à saúde.

Leia mais em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u377476.shtml


Torianita, Huddersfield, Quebec, Canadá (Foto de Lou Perloff)


Links:

Em 2006, foram 530 quilos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u118450.shtml

Estudo refuta ligação entre acidente nuclear em Goiânia e casos de câncer de mama
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u375083.shtml

Leia o especial sobre risco nuclear
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2007/risconuclear/

Entenda os problemas que afetam o ambiente e veja como garantir o futuro do planeta
http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u353202.shtml

Leia o que já foi publicado sobre radioatividade
http://search.folha.com.br/search?site=online&q=radioatividade&src=redacao